Brasil sub-20 campeã, análise tática


Ney Franco, neste Mundial perambulou alguns esquemas na seleção. Começou com o 4-2-3-1 que parece estar na moda. Nesta final adotou o 4-1-2-1-2 ou para simplificar o losango.

Uma seleção consistente. Errar é humano, em uma final nosso goleiro falhou, mas também nos salvou garantindo o caneco.

Três, três, gols em uma final de Mundial. Oscar foi o nome da partida, com um primeiro gol discutível, segundo gol em rebote e o terceiro uma maravilha, muitos dizem que foi sem querer, não, sem INTENÇÃO!. Quem não quer fazer gol?

Alguns confirmaram terem futuro promissor. Danilo, Fernando, Casemiro, Oscar, Dudu e Henrique. Claro que há mais jogadores mas estes tiveram uma boa média.

Inicialmente no losango a seleção procurou os flancos. Na direita com Danilo que carecia de companhia. Flanco esquerdo forte com Gabriel Silva, o “volante” Oscar e Coutinho que caía mais pelo flanco esquerdo.

Coutinho era o ponta de lança do losango. Necessitávamos de uma boa atuação do 'pequeno príncipe'. Nesta final pouco apareceu.

Mais há frente. William José é centro avante, Henrique cai mais pelos lado procurando jogo. Sem a bola volta para fechar espaços.



Brasil rodou bem a bola procurando por espaços, sem pressa. Priorizando passes e menos condução de bola. Boas triangulações pelo lado esquerdo com Gabriel Silva, Oscar e Coutinho.

Perdendo por 1x0 Ney executou o 4-3-3 com Coutinho na direita e Henrique na esquerda. William José ao centro.

Oscar era quem comandava as bolas paradas. Cobrando muito bem por sinal.

Opções

“Duas” mudanças. Sim! Entraram Allan e Negueba. Saíram Gabriel Silva e Willian José.

Allan jogou na lateral direita, Danilo foi jogar como volante ao lado de Fernando. Juan foi para a lateral esquerda. Casemiro, zagueiro pelo lado esquerdo.

Esquema, 4-2-3-1. Negueba winger ofensivo pela direita. Coutinho cumpriu mesma função pelo centro. Oscar winger de pé invertido na esquerda. Henrique, único atacante.

Mudanças pouco adiantaram com Coutinho apagado em campo. 2X1 Portugal.

O elétrico Dudu entrou no lugar de Coutinho. Oscar passou a jogar mais pelo centro, cumpriu mesma função de Coutinho, ponta-de-lança jogando ás costas dos volantes e afrente dos zagueiros. Dudu foi winger pelo lado esquerdo, assim como Negueba tinha intuito de levar à linha de fundo.



Com as mudanças melhoramos. Portugal cansou. Viramos para o 3x2 com três gols de Oscar. Mérito para nossos garotos. Olho neles para os Jogos Olímpicos.

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