Archive for dezembro 2011

Considerações de 2011


Conhece aquela famosa frase, Fechado para balaço? Pois bem, o blog apenas terá merecidas férias após meses incessantes de analises atrás de analises. Agradeço a todos que visitaram o blog, incentivaram, compartilharam com amigos. Este foi um ano promissor, aprendi com meus leitores e tenho certeza que conquistei amigos.

Outro craque pendurou as chuteiras
Já virou costume dizer que o ano passou voando, em 2011 não foi diferente. Ainda lembro da despedida do Ronaldo, emocionante, é um craque dentro e fora das quatro linhas, um exemplo de superação para todos.

Que venha 2012 ainda melhor. O trabalho árduo continuara, espero me qualificar ainda mais para melhor esclarecer suas duvidas e curiosidades perante este fascinante esporte que é o futebol.

O blog volta em janeiro com inicio dos campeonatos estaduais e primeira fase da Libertadores.

Desejo a todos um próspero ano novo, com muitas realizações e sonhos realizados.

Contatos durante as férias:
- Twitter: @rochaedu

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O dia é deles (Pelé) – VIII


Volto alguns meses e lembro-me das palavras da majestade do futebol, o Rei Pelé. Às vésperas da decisão da Taça Libertadores, Pelé decidiu visitar o CT que leva seu nome para passar uma mensagem de apoio ao elenco do Santos – especialmente a Neymar.

O "Rei do Futebol" apareceu no campo e tratou logo de brincar com o penteado do atacante, que fez luzes no seu já tradicional moicano. Pelé acusou Neymar de plágio.

- Vim aqui processá-lo, fui eu que inventei esse penteado. Pelezinho, em 58, já usava esse cabelo. Ele está me copiando. Ele e os seguidores dele – comentou o.

- Pelezinho, em 1958, já usava esse cabelo. Naquela época era moscarré e baixo – explicou Pelé.

- Naquela época a gente não usava gelzinho nem brinquinho, porque tinha que ser macho. Tinha que fazer é gol (risos) – tripudiou o Rei.

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Frases que considero interessantes


De maneira alguma tenho interesse de fazer com que meus leitores mudem sua maneira de ver, entender e torcer futebol. Talvez queira abrir os olhos de alguns, e mostrar que o futebol não é apenas a rivalidade com o clube da cidade.

- Zagueiro bom é zagueiro protegido, já dizia Figueroa, que dizia ser capaz de jogar até os 50 anos quando Caçapava rosnava à sua frente no meio-campo na década de 70.

- Jogar com um jogador improvisado é como dizer:
                Voa ovelha, mas a ovelha não vai voar.

-  Colocar um jogador defensivo para marcar um lateral é perder poder de fogo, pois o lateral vai procurar o apoio igual. Agora colocar um jogador ofensivo para jogar as costas do lateral ira prende-lo e o fará pensar duas vezes na ora do apoio.

- Como dizem na Europa: Futebol é um esporte que os ingleses inventaram, os holandeses jogam e os alemães ganham.

- Jogador bom precisa jogar, pois os atletas que definem o esquema e maneira da equipe jogar. É no andar da carruagem que as melancias se acomodam.

- É impossível atingir a perfeição, mas é possível aproximar-se dela.

- Se jogador do meu time faz falta por trás, ou entra pra quebrar o adversário, o juiz nem precisa expulsar. Eu mesmo tiro de campo.

- Futebol é arte e diversão. Sem chutão para frente.

- Futebol é convicção.

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Ainda o mundial


Santos x Barcelona poderia ser pior

Resquícios do mundial ainda pairam sobre nós.  Já pararam para pensar que o mico poderia ter se tornado um orangotango? Refiro-me a final do mundial, em que o Barcelona passou o trator no Santos. Pois bem. Sim! Poderia ser pior. Imaginem Pelé inscrito para entrar no jogo entre Barcelona x Santos.

Pelé não viajou ao Japão por motivos médicos. Para um bem maior esta idéia de inscrever um ex-jogador não prosperou. Jogadas de marketing no futebol de hoje são essenciais, mas tudo tem seu limite. Fica impossível imaginar Pelé ingressando na partida contra o ritmo alucinante do adversário.

Sem festa

A diferença entra a conquista da Champions League e o Mundial é grotesca, por parte de imprensa e torcida. Mas isto não quer dizer que a um menor comprometimento. Guardiola conseguiu mobilizar toda equipe, quer se tornar uma espécie de “papa taça”.

Sem festa na recepção, treino normal no dia seguinte. Torcedores europeus ainda não reconhecem o futebol disputado no Brasil, mas sim a seleção brasileira.

Em terra tupiniquim o torcedor é diferente. Aqui se comemora desde o campeonato estadual ao mundial de maneira igual. O que difere são os dias de festa.

Além de tudo é humilde

Uma historinha envolvendo o craque Messi

Messi também agrada como fotógrafo. Pelo menos esta é a opinião do taxista Carles Pinós, que pediu para o astro do Barça tirar uma foto dele ao lado de Mascherano, com seu celular, depois de levar ambos do aeroporto de Barcelona até o centro de treinamento do clube.


- A foto que Messi tirou ficou muito boa, ele acertou em cheio - comentou o taxista, que disse ter vivido "o dia mais feliz de sua vida", em declarações publicadas pelo jornal espanhol "Sport".

Porém, ao comentar a foto dele com o atacante, tirada por Mascherano, ele não mostrou tanto entusiasmo:

- Saiu contra a luz, de bem longe, e mal dá para ver. Mas foi ele que pagou a corrida - disse, tentando não ficar tão mal com o ex-corintiano.

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Chelsea desanima no 4-1-4-1

Em preto movimentos ofensivos. Amarelo movimentos defensivos. Tres linhas rosas motram a distancia dos setores do time em campo.

André Villas-Boas ainda não empolgou no comando do Chelsea. Apontado como sucessor de José Mourinho, chegou aos Blues a peso de ouro. Suas idéias se assemelham ao treinador do Real Madrid, mas Villas-Boas não consegue fazer o time render. Não quero ser do tipo que critica em demasias, porém este português gosta de um retranca.

Chelsea postado em campo no 4-1-4-1. Duas linhas bem claras, mas com jogadores entre e a frente elas. Romeu foi volante poste, colocou-se entre a linha defensiva e do meio campo, se preciso recuava para cobrir Ashley Cole. Drogba foi centroavante, não ficou plantada, pois a bola não chegava.

Como já citei, Romeu foi volante que aprofundava ao lado dos zagueiros. Com recuo de Romeu, Ivanovic cobria Boasingwa e Terry ficava como um zagueiro de sobra. Formava-se um tripé “torto” com: Terry ao centro, Romeu a esquerdae Ivanovic a direita.

Laterais estavam livres para apoiar, mas não iam à linha de fundo. Instrução era de não ocupar mesmo espaço dos wingers. Suas movimentações ficavam restringidas a infiltrar. Por vezes e em raros momentos Ashley Cole foi a linha de fundo, mas graças a caridade de Mata infiltrar e abrir corredor.

Meio de campo possui nomes que contagiam. Dois meias centrais: Lampard na esquerda, voltou de lesão e apareceu no time titular após lesão e Ramires. Raul Meireles possui qualidade e combatividade pela direita. Ambos tinham movimentação para apoio aos laterais e wingers.

Não está fácil para Villas-Boas.

Dois wingers de qualidade, jogadas individuais e inteligentes taticamente. Tanto Mata, quanto Sturridge voltavam para compor meio campo, assim fechando espaços. Com o recuo dos wingers, eles partiam muito de trás, isolavam Drogba e foram figura chave para transição lenta do Chelsea. Com bola não se tornavam “pontas”, ficavam por vezes alinhados aos meias centrais, suas instruções eram procurar a linha de fundo.

Wingers contribuíram negativamente para anulação dos laterais. Mata por vezes tentou infiltrar e abrir passagem para Cola, mas poucos foram os momentos. Sturridge atuou colada a linha lateral. Assim Ashley Cola e Boasingwa foram homens de infiltração e opção de passes laterais.

Referente ao jogo. Saída de bola era sempre com Lampard ou Raul Meireles. Estes ainda abriam para contribuir a transição com laterais. Um problema entre eles eram os poucos passes em diagonais, em sua maioria eram laterais ou recuos.

Posse de bola era intermediaria. Não passava dos ¾ do campo. Com o passar do tempo os movimentos ofensivos já eram previsíveis. Jogadores estáticos, não auxiliaram em nada para criação de jogadas. Time ficou dependente das jogadas individuais de Mata e Sturridge. Sobrou até para Didier Drogba tentar sair da área e puxar marcação.

Apáticos no jogo ofensivo, porém solidários aos movimentos defensivos. Todos se agrupavam em seu campo. Obrigaram o adversário a jogadas de ligação longa e individual. Maior problema era espaço entre as linhas de meio, defesa e ataque. Normalmente a bola não passava dos meias centrais e wingers, mas quando passava eram lances perigosos.

Aos poucos o Chelsea confessou ser um time inglês. Sua principal jogada se tornou a bola aérea para Drgoba. Devido a sua lentidão e troca de passes laterais. Os blues não conseguiram romper as linhas defensivas do Wigan.

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O dia é deles (Felipão, Bianchi e Muricy) – VII


O técnico Luiz Felipe descartou completamente deixar o Palmeiras neste momento.

- Eu não vou sair! Pode ter certeza disso. Se eu quisesse sair, teria aceitado a proposta do Guanzhou da China, que era de 10 milhões de euros - disse Felipão. 

Felipão descartou acerto com Atlético de Madrid, pois não abandonaria sua família neste momento.

- Ainda se a oferta do Atlético fosse em junho, poderia até acontecer. Mas eu não posso deixar meu filho sozinho em São Paulo neste momento – concluiu.

O treinador Carlos Bianchi disse nesta segunda-feira que o atacante argentino Lionel Messi é "superior" a Maradona e Pelé.

- Estamos diante da melhor equipe da história. Algo similar me ocorre a respeito de Lionel Messi - assegurou Bianchi em sua coluna no site da "ESPN.

- Há poucos dias, no meio de uma conferência um brasileiro me perguntou quem eu considerava o melhor jogador da história, se Pelé ou Maradona. E eu respondi que, com todo o respeito que merecem os dois, neste momento vejo Messi superior a todos - assinalou.

- Passará muito tempo até que apareça um jogador como ele. Eu simplesmente tiro o chapéu para sua capacidade - avaliou.

No desembarque da delegação no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, nesta manhã, Muricy timidamente, cercado por seguranças,  agradeceu aos torcedores do Santos por sua recebê-lo no aeroporto.

O técnico não gostou de ser questionado se errou na final do Mundial ao escalar três zagueiros, esquema que não foi treinado durante toda a preparação para o torneio intercontinental.

- Você está de brincadeira! - afirmou, após forçar uma gargalhada.

- Eles (Barcelona) são um caso à parte. A nossa realidade é diferente da deles -  disse o treinador.

- Chegamos a três finais no ano e ganhamos duas. Acho que tá bom, né? - completou.

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Grêmio, de onde vem o dinheiro para contratar?


Antes de tudo, é importante destacar:

O Grêmio não adiantou as receitas de TV do ano que vêm! Esta informação foi dada pelo CEO do clube, Cristiano Khoeler, na reunião sobre o orçamento de 2012.

Muitos me perguntam se o Grêmio está gastando além da conta, e o que não tem. O clube viveu uma seca de títulos nos últimos dez anos. Presidente Paulo Odone quer se despedir do estádio Olímpico com títulos. Nada melhor do que fazer um time competitivo para 2012, e estrear a nova casa em uma Libertadores.

A idéia do Grêmio é justamente usar os valores mensais das cotas de TV + patrocínios para cobrir a folha (aproximadamente  R$ 5 milhões).

Mas então, de onde vem este dinheiro?

A resposta é até bem simples: aumento nas cotas de TV, novos contratos de patrocínio, investidores e o novo contrato de franquias.

Estes são os quatro pilares que permitem ao Grêmio, além de investir, quitar o déficit de 2011 sem a necessidade de vender jogadores.

Direitos de TV
R$40 milhões ano
Banrisul         
R$13 milhões ano
Topper
R$8 milhões ano
Tramontina  
R$1,5 milhões
Unimed  
R$1,4 milhões
Tim
R$ 1 milhão
                                                 *valores aproximados
                                                            
Estes são os quatro pilares que permitem ao Grêmio, além de investir, quitar o déficit de 2011 sem a necessidade de vender jogadores.

O Grêmio, por conta da sua pendenga financeira nos últimos 10 anos, sempre teve orçamentos um tanto quanto baixos (na casa dos R$ 140 mi por ano). O orçamento do Internacional nos últimos anos era sempre na casa dos R$ 200 milhões.

Inter baixou seu orçamento em 2012 para R$ 175 milhões. Por parte tricolor é de R$ 165 milhões.

Negociações:

Kléber – Não se tem o valor exato do salário. Conselheiros e dirigentes afirmam ser menor que Gabriel e Rochemback. R$ 1 milhão de luvas por ano (durante 5 anos). 50% do salário dele serão pagos por um investidor.

Marcelo Moreno - O Grêmio vai pagar 2 milhões de euros pelo atleta. Deu o passe do Douglas Costa (15% que possuía) e mais o passe do Adílson. O salário dele não passa do teto do clube (R$ 250 mil). O restante são luvas (R$).

Sorondo – Contrato encerra neste final de na. Salário de R$ 90 mil (baixando para R$ 20 mil em caso de lesão e afastamento dos gramados)

Marco Antonio - Negocio semelhante a o de Sorondo. Contrato encerra neste final de ano. Salário R$ 180 mil.

Carlos Eduardo - viria de graça, só pelos salários (provavelmente o teto do clube).

Assim como estão chegando novos jogadores com salários altos, está saindo jogadores com salários tão altos quanto: Rodolpho, Edcarlos, André Lima, Douglas, Carlos Alberto, Borges (que o Grêmio pagava uma parte dos salários), etc.

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O dia é deles (Cruyff) - VI

Johan Cruyff, 64 anos, foi ídolo do Barcelona e bateu a Seleção Brasileira em 1974 com o "Carrossel Holandês". Imortalizou a camisa 14. Foi mais que um simples jogador, foi um pensador do futebol moderno.

Cruyff se rendeu à goleada por 4 a 0 do Barcelona sobre o Santos, na final do Mundial de Clubes da Fifa. 

 - Um dia histórico porque é a primeira vez que alguém dá um banho nos brasileiros – considerou o domingo histórico.

Questionado sobre Neymar, Cruyff não empolgou.

- Um bom jogador que tem uma cabeça boa – disse.

 O quarteto considerado de maior prestígio costuma ser formado por Pelé, Diego Maradona, Alfredo Di Stéfano e pelo próprio Cruyff, mas o gênio holandês considera uma vaga para outro argentino.

- Messi é o quinto grande da história do futebol – concluiu.

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Desvendando os Barcelonianos para terra


Sempre houve a desconfiança de seres de outro planeta habitar a terra. Pois bem. Neste final de semana tivemos um prova que extraterrestres existem. Eles vêm de marte? Não sei, mas tenho certeza que em seu planeta o esporte praticado é o futebol.

Estudiosos afirmam ter visto estes seres na Hungria em meados dos anos 50. Porém não se adaptaram ao local. Estavam desiludidos com seu novo planeta, decididos a irem procurar em outras galáxias, mas de repente uma luz alaranjada brilhou, mal sabiam eles, mas esta seria sua apresentação formal para o mundo.
               
Holanda meados dos anos 70. Encantaram o mundo, mudaram nossa maneira de pensar o futebol, mas infelizmente perderam de forma inexplicável. Conservadores mantiveram sua casa na Holanda, até hoje estão lá. Pós Copa, alguns jovens rebeldes brigaram com os anciões de seu povoe procuraram novos ares. Rumaram a Catalunha, de cara se simpatizaram, mas ainda não se sabe o porque.

Moradores da cidade de Barcelona afirmam ter visto pequenos e estranhos seres verdes em torno do Camp Nou - muitos afirmam que esta é sua nave mãe, abriga mais de 100 mil pequeninos e franzinos seres cósmicos. Como se fosse algum tipo de metamorfose mudaram de aspecto e cor, adotaram o azul e grená.

Novas gerações oriundas de suas  “canteras”, dominaram, encantaram o mundo. Reza a lenda que em seu planeta natal, a bola é tratada com amor e carinho, nunca deve ser chutada de bico ou desprezada.

O planeta e sua real forma é uma incógnita, outra é saber se são suscetíveis a derrota. Fisicamente fogem da normalidade, pois são baixinhos e franzinos. Não os julguem pela aparência, pois escondem genialidade que poucos possuem.

Ninguém mais pode dizer que os desconhece, pois lhes apresentei os Barcelonianos. Até quando estarão em nosso planeta? Ainda não se sabe, mas tenho uma desconfiança. Eles não são hostis, apenas querem nos passar seu conhecimento.

- Mensagem para habitantes da terra: Esporte Clube Barcelona, viemos de outro planeta. Assim jogam os extraterrestres. Mensagem para Barcelonistas, somos campões do mundo – assim definiu o narrador da rádio espanhola Cadena Ser.

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O dia é deles (Neymar, Dani Alves e Guardiola) - V


Neymar estava abalado ao final do jogo, normal para quem perdeu. Mesmo assim demonstrou humildade, considerou fatos importantes da partida e espera um futuro promissor.

- Eu não sei se o time deles é imbatível, mas hoje é a melhor equipe do mundo. Aprendemos a jogar futebol. Eles possuem jogadores fantásticos. O que vivemos aqui vai servir de lição para levar de volta ao Brasil. O Barcelona ensinou como se joga futebol - reconheceu o santista.

- Outro dia, vi uma entrevista do Guardiola, que disse que você primeiro perde para depois ganhar. Quem sabe isso não possa acontecer com o Santos no ano que vem - completou.

Daniel Alves exaltou a maneira de como a equipe lidou com o jogo, reconheceu que foram superiores.

- Eles não estavam acostumados com a intensidade, e se assustaram. Estamos acostumados com isso, a não darmos espaços para os jogadores. Com isso, eles não têm possibilidades. Conseguimos fazer isso, e as linhas estavam juntas. Dificultamos as armas deles e as nossas apareceram. Somos os melhores do mundo – comemorou Dani.


Questionado sobre se o Santos sentiu a intensidade do jogo do Barcelona porque o futebol praticado no Brasil é mais cadenciado, Guardiola foi polido.

- Nós passamos a bola o mais rápido possível. Quando temos a bola nos pés, tocar o mais rápido possível. Isso cria desequilíbrio. Tocamos a bola quantas vezes necessário for para chegar ao gol. O Barcelona passa a bola como meu pai falava que vocês [brasileiros] faziam – cutucou o catalão.

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Coluna de segunda, mas é de primeira


Agigantaram o futebol brasileiro

Eram os meninos da vila contra os meninos do futebol total. A diferença era gritante, mas ainda assim muitos consideraram o Santos como time que poderia bater o Barcelona. Ainda que no futebol tudo é possível. Todos possuem sua parcela de culpa, da imprensa que colocou o clube brasileiro em nível europeu a Muricy que resolveu inventar na final. Porém fomos levados ao erro por um Santos que em nível sul-americano foi arrasador, mas deixou de jogar após a conquista da Liebrtadores, um erro inadmissível. Não à como comparar Santos a Barcelona, o resultado foi normal, vexame? Talvez, mas o certo é que uma aula foi dada. Aprendemos a lição?

Fim de temporada

Assistimos neste domingo pela manhã um show catalão. Daniel Alves chegou a comentar que o Santos não esperava o intensidade do jogo proposto pelo Barcelona. Mas fica um duvida. O Santos está em final de temporada, os níveis físicos e psicológicos decaindo, o desgaste foi enorme. Enquanto o rival Barcelona esta em meio à temporada, na ponta dos cascos, ou voando. Não é desculpa, mas deve se levar em consideração, no final tudo vira uma bola de neve.

Sem comparações

Sensacionalismo antes da final do Mundial. Chegaram a comparar Neymar a Messi. Endeusaram Neymar. O garoto é bom, de outra turma, mas tem apenas 19 anos e ainda joga no Brasil. Messi já é duas vezes eleito o melhor jogador do mundo, possui 24 anos e experiência de sobra a nível europeu. Agora vamos combinar, MESSI é de outro planeta, chamou a responsabilidade para si, decidiu o jogo e encanta com sua maneira de jogar.

Jornalistas, cuidado

Alguns, não todos, mas os jornalistas estão passando dos limites ao utilizar o twitter. Não vou citar nomes, mas perece que alguns querem a fama – passando por cima de tudo e todos. Comentários para gerar polemica e ficar no foco dos twitteros. Confiar em noticias oriundas do twitter é um tanto quanto receoso. Que abram os olhos, aparentemente o twitter chegou para ficar, mas deve ser utilizado com cautela.

Incomodar, Muricy?

Promessa não cumprida pelo técnico do Santos. Alias, mudou o esquema da equipe, se apequenou diante do Barcelona tentando espelhar o esquema catalão.

- Temos que jogar, não podemos assistir como fizeram os árabes. Vamos incomodar um pouquinho – disse Muricy.



Caindo por terra

Hoje o futebol é todo físico. Está é uma afirmação que aconteceu logo após a Copa do Mundo na África, devido às seleções africanas ser mais desenvolvidas fisicamente, mas lhes pergunto. Qual seleção africana ficou entre as quatro melhores? Ontem o Barcelona deixou por terra está afirmação, finalmente a técnica prevaleceu sobre o físico.


Barcelona escrevendo a história

Vocês perceberam que estamos vendo a história ser escrita?

Sempre parece que o que é antigo foi melhor. Mas nós vamos dizer aos nossos filhos que vemos o Barcelona de Messi jogar. Um dos melhores times da história do futebol mundial.

Eles fizeram com que o melhor time da America Latina parecer varzeano. Pulverizaram qualquer chance do Santos de ganhar. Não deram chances ao adversário, jogaram com qualidade e humildade de campeão.

4 a 0 ficou barato. Um resultado ao natural que demonstrou a qualidade da escola catalã de jogar futebol. Inspirada na Holanda de 74, com seu futebol total.

Podemos notar que a diferença do Barcelona quando entra em um jogo para realmente GANHAR (ao contrário do que foi com Al-Saad que foi só para passar de fase). Estamos diante de um monstro do futebol moderno.

Corneta ou realidade?

Capa do jornal popular MAIS, de São Paulo, que estará nas bancas nesta segunda-feira:

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O dia é deles (Messi e cia) – IV

A final tão esperada do Mundial de clubes. Barcelona x Santos foi uma partida com resultado dentro da lógica. Um sonoro quatro a zero, em que foi pouco. O confronto mágico montado pela mídia foi entre Messi x Neymar. Não deu outra, Messi sobrou. Neymar e todo time do Santos assistiu a uma aula com sotaque espanhol.

Syvinho ex-companheiro de Messi o considera extraclasse.

- Messi é de outro planeta porque reúne características que poucos jogadores têm. Ele é altamente técnico com a bola nos pés. Tem um poder de fogo, de matar um jogo em uma jogada, que pouquíssimos atletas tiveram. Só os melhores do mundo. Ele faz mais gols que qualquer centroavante no Barcelona – comenta Sylvinho

O craque argentino comentou a vitoria após o jogo

- Nós encaramos todos os jogos como se fossem finais e não deixamos passar nenhum detalhe. Tudo isso faz com que a motivação permaneça intacta. - disse Messi, que brilhou.

- O mais importante é que a equipe tem grandes jogadores e foi superior ao rival. (Esse título) é para Guaje (apelido de David Villa) e Tito (auxiliar de Pep). Desejamos a total recuperação deles – afirmou Messi.

Zagueirão Puyol afirmou estudar o adversário.

– Pode parecer fácil, mas não. Foi uma partida muita rápida, jogamos com muita intensidade desde o início. Foi uma partida completa na minha opinião. O Neymar é um grande jogador e dava um pouco de medo quando analisávamos. Mas controlamos bem o jogo dele e dos jogadores de frente do Santos – analisou Puyol.

Xavi um dos maestros do time marcou gol e comentou a partida

- Foi uma partida realmente espetacular e saiu tudo perfeito. O Santos não teve a posse, seus melhores jogadores praticamente não entraram no jogo, e isso também é um trabalho defensivo de todos - salientou.

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Análise tática Barcelona x Santos, uma aula para ficar na história


Antes de mais nada deixo claro que este jogo não é o da diferença entre futebol brasileiro e europeu. É (mais um) retrato da diferença do Barcelona para o resto do mundo. Muitos consideraram o Santos como um adversário a altura do Barça, chegaram a comparar Neymar a Messi. A imprensa chegou longe demais.

Jogo foi absolutamente dentro do esperado. Barcelona demonstrou todo seu futebol, a escola catalã desde os anos 70. Muricy entrou para simplesmente defender, e especular contra-ataques com o trio ofensivo: Ganso, Neymar e Borges. O resultado foi justo, 4x0, mas poderia ter sido mais.

Como já citei Santos mudou, pensando no Barcelona colocou um 3-5-2, mas com pouca posse de bola lembrou mais um 5-3-2. Aparentemente a idéia de Muricy era ter um homem na sobra ou espelhar o esquema do adversário. Todas variações ou esquemas adotados, caíram por terra.

O Santos não conseguiu jogar, não viu a cor da bola. Este time conquistou a Libertadores e após abdicou do futebol. Não disputou o campeonato brasileiro, apenas entrava em campo. Muricy adotou um esquema neste mundial em que não vinha sendo utilizado.

Barcelona jogou no 3-4-3 (desdobrado em 3-1-3-3). Está variação demonstra a capacidade, leitura tática dos jogadores. Barça sempre jogou no 4-3-3, mas Guardiola achou um esquema ainda mais ofensivo, envolvente e com capacidade de defender sem deixar de ser ofensivo. Não entenderam? O Barcelona quando marca não recua para seu campo, simplesmente os homens de frente marcam os jogadores adversários, não ficam olhando.



Barcelona

Com  pequenas sociedades, linhas adiantadas, controle da posse, marcação agressiva e vocação ofensiva, o Barcelona assegura que as suas futuras gerações mantenham intacta esta linda filosofia de futebol.

O Barcelona vem se aperfeiçoando cada ano, com Pep Guardiola o time teve um toque final. Pep reinventa Daniel Alves na ponta direita, continua e mantém a escola de décadas atrás. Define um time sem centroavante, sistema com três zagueiros, mas sem alas. É uma aula, um novo futebol.

Quando com posse de bola, Barcelona era agressivo. Na direita, Dani Alves se tornava um ponta, Messi partia da ponta para o centro e Xavi aproximava-se formando um triangulo. Na esquerda com Iniesta e Thiago Alcântara (este que foi um ponta). Para finalizar Fabregas foi o falso-9 atuando pelo centro e com liberdade.

Mencionei acima a movimentação dos jogadores, mas como é de praxe o Barça não manteve posição. Ora Messi ao centro e Fabregas na ponta. Ora Iniesta no flanco e Alcântara ao lado de Xavi. A marcação complicava? Xavi recuava para receber e distribuir.

Pique atuou como zagueiro central, tendo Puyol e Abidal pelos lados; logo à frente, Busquets completou como primeiro volante o vértice mais adiantado de um losango defensivo.

Dependendo da jogada Busquets pode aprofundar o posicionamento, transformando-se em zagueiro durante momentânea linha defensiva de quatro, abrindo ainda mais Puyol e Abidal pelas laterais; com a posse, Messi naturalmente movimenta-se livre, sem posição fixa, principalmente na região central, voltando para articular a equipe; este recuo proporciona ainda a abertura do setor direito, ocupado por Dani Alves como um ponta, ingressando em diagonal na área para concluir.

O setor da genialidade e vital para dar ritmo ao time é  meio campo. Busquets na primeira função, como um volante poste frente a zaga. Xavi e Iniesta como meias centrais. Um triangulo de base alta no meio. Assim como Messi, Daniel Alves não possui posição pré definida, atua na faixa da direita se alinhando a Xavi e Iniesta quando defende, mas faz passagem e se posiciona como ponta quando ataca.

Confronto tão esperado: Neymar x Messi
O ataque que pressiona e destoa marcação com Thiago Alcântara no flanco esquerdo, joga procurando o centro para finalização e/ ou passe. Fabregas  ao centro e Messi partindo da direita ao centro, sem posição pré definida, “zanzeando” pelo ataque e recuando para indefinir marcação.

É proibido dar chutão no Barcelona. Zagueiros são treinados, para sair jogando de pé em pé. Atrasar a bola para o goleiro não é feio, feio é rifar a bola para frente. Falando em zagueiros, Puyol marcou Neymar, mas não marcou sozinho, geralmente alguém o auxiliava na marcação.

Outro aspecto interessante e determinante é a compactação. Todos jogaram muito próximos, com a qualidade que eles possuem e estando um ao lado do outro é mais fácil para trocar passes, e quando perder a posse de bola a recuperá-la com tempo recorde. Atacando é sempre com no mínimo cinco jogadores, geralmente são seis jogadores e com “apenas” quatro defendendo.

O primeiro gol catalão foi um exemplo de triangulação. Fabregas recebeu passe de Messi e tocou para Xavi, este dominou o passe – era um tijolo -  e lançou Messi, Durval errou o corte e o craque argentino com um leve toque abriu o placar.

Mais importante que a descrição tática, entretanto, é a identificação da estratégia usual do Barça – aquilo que podemos chamar de conceito – ou cultura – do clube catalão, transmitido a todas as gerações de jogadores desde a revolução deflagrada por Cruyff. Formam-se no campo aquelas ‘pequenas sociedades’, grupos de três jogadores próximos.

É desta forma que o Barcelona mantém seu alto índice de posse de bola. Não há inversões longas, ligações diretas, decisões apressadas. O controle do jogo se dá com passes curtos dentro de cada pequena sociedade. Se não foi possível progredir com o triângulo formado por Xavi, Dani Alves e Messi – por exemplo, a bola é levada ao triângulo mais próximo, com Iniesta, Thiago Alcântara e Fabregas, e dali pode ir para o centro à frente, recuar, para a esquerda à frente, para a esquerda atrás, voltar à direita…sem pressa.

Lembram contra o Real Madrid? Messi marcou tanto que foi o principal roubador de bolas por parte do Barcelona. A recuperação da bola passa pelo ataque, todos homens cercam, roubam, fazem faltas. Este é o futebol total, o bom futebol da Holanda de 74 passou para um clube.

Santos

Até aqui me retive a comentar este fantástico time que é o Barcelona. Explico-me, ou os números explicam. Posse de bola 76% em favor do time catalão. Como comentar um time que possui apenas 24% de posse de bola? Complicado.

Atuando neste 5-3-2 contrariando as idéias do Barcelona, o Santos defendia em seu campo, por alguns momentos, não mais que isso o time pressionou a saída de bola, mas foram momentos raros. Quando com posse de bola ficavam acuados perante a marcação intensa, saída de bola era rifada.

Única marcação ofensiva e no campo do adversário foi do trio ofensivo: Ganso, Neymar e Ganso. Mas estes eram facilmente envolvidos em uma espécie de “bobinho”.

O Santos abdicou de atacar, primeiramente defendeu, mas só em seu campo. Não saiu para o jogo como é seu estilo, apenas atacava com três ou na melhor das hipóteses quatro homens a frente. Analisando jogo por jogo percebe-se que o Al-Saad deu mais trabalho ao time espanhol.

Em momentos “sóbrios” o Santos conseguiu tocar a bola. Forte pelo flanco esquerdo, mas sem a genialidade de Neymar. Alias considerar alguma jogada do alvinegro como forte é um atestado de loucura, pois o Barça não deixou o Santos jogar.

Muricy optou por não marcar individualmente, já se previa que seria complicado, pois o adversário não possui posição fixa. Marcação foi por zona, quem caísse no setor seria marcado.

Ainda com Danilo em campo o Santos por vezes se configurou no 4-4-2 losango. Danilo e Arouca em certos momentos romperam o meio campo, procurando o ataque. Mas foi com a saída de Danilo – lesionado- e ingresso de Elano que o 5-3-2 deu lugar ao 4-3-1-2.



Segundo Tempo 
Inicio de segundo tempo. O time paulista já com uma linha de quatro defensiva. Léo era lateral com maior liberdade, pois Bruno Rodrigo fazia basculação empurrando demais zagueiros. Arouca foi volante frente a zaga, Henrique na esquerda e Elano a direita. Nos movimentos ofensivos, Elano era quem adiantava-se pela direita.

Barcelona continuou o mesmo. Controlou o jogo por completo, ditou o ritmo e não deu chances ao adversário. Diferença do primeiro para o segundo tempo foi o goleiro Rafael, salvou no mínimo três chances claras de gol.

Enquanto havia um pequeno espaço de campo o Barcelona tocava e saía. O jogo no meio campo era de dois toques e sem pressa procurando espaços. A bola girava por todos lados do campo. Na considero um defeito, mas o Barcelona poderia fazer valer o chute de média e longa distancia, pois jogadores de qualidade à.


Algumas mudanças aconteceram, mas sem tempo para influenciar no jogo. Por parte azul e grená: entraram Mascherano, Pedro e Fontas. Saíram Pique, Thiago Alcântara e Puyol. No Santos: entraram Elano, Alan Kardec e Ibson. Saíram Danilo, Borges e Ganso.

Os sistemas se mantiveram, o predomínio catalão também.

Para resumir este Barcelona me faço das palavras de Eduardo Cecconi:
“Desde os anos 70, a partir da ‘escola Cruyff’, o Barcelona desenvolve um conceito de futebol que vai além do grupo profissional. Todas as equipes de base, cada garotinho das ‘canteras’, integra-se ao modelo que não se limita a simples tática. O Barcelona consolidou em quatro décadas um comportamento padronizado, sob qualquer circunstância.”

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Pulso firme de Pep Guardiola, nem tudo são flores


Para muitos críticos e entendedores de futebol, Pep Guardiola não é um treinador genial, apenas não interfere no andar da carruagem. Mas precisamos concordar que possui méritos e muita credibilidade com seus comandados. Os jogadores que não se adéquam a filosofia de jogo do time catalão “riscam o pé”, exemplos têm aos bocados: Ronaldinho, Henry, Hibrahimovic, Eto’o, Deco, Yaya Touré, Bojan, Giovanni dos Santos.

Algo que explica este amor ao clube é que Pep Guardiola, por exemplo, foi formado nesta escola. Era garoto da base, subiu para a equipe profissional ainda com Cruyff, virou técnico da base e quando foi chamado para a equipe principal manteve por política e convicção ao estilo consagrado. Sua principal característica é montar grupo em que os jogadores se tornam amigos, sem vaidades.

Guardiola pega um time destroçado em 2008. Moralmente destroçado. A qualidade estava lá, logicamente, mas era necessário resgatar uma equipe que não acreditava mais em si e que não tinha nenhum comando.

Estava clara a idéia de Pep. Aparentemente Ronaldinho e Deco eram as laranjas podres do cesto. Giovanni dos Santos foi influenciado negativamente pela dupla, para um bem maior os três acabaram saindo do Barcelona. Alguns ainda colocam Bojan como promessa infectada pelos brasileiros.

É claro. Pep já sabia o craque que tinha em mãos. LIONEL MESSI, jóia rara, não poderia perde-lo por vaidade e a famosa mascara dos boleiros.

Pep se desfez de Samuel Eto’o. Com um pouco mais de relutância, manteve o camaronês em seu elenco e fez com que ele se tornasse uma das peças chave do Barcelona campeão europeu da temporada 08/09. Mas o bom convívio durou pouco: na temporada seguinte, Eto’o era trocado pelo sueco Zlatan Ibrahimovic. Erro fatal!

Não só Eto’o era novamente campeão europeu – daquela vez pela Inter – como Ibrahimovic se tornaria um tormento na vida de Guardiola. O pouco futebol apresentado pelo sueco era nitidamente contrastado com os 68 milhões de euros investidos pelo Barça. Ibra virou banco e obviamente não gostou disso.

O caso de Henry foi parecido com o de Hibra. Jogador medalhão que não se adaptou a maneira do clube, começo empolgante, mas com o passar do tempo o desgasto foi eminente.

 Quem colocou a boca no trombone foi Yaya Touré, este que não compreendeu o porquê de sal saída prematura do clube. 

- Não consegui falar direito com ele durante uma temporada toda. E, quando era possível, falava coisas estranhas, pouco comuns a um treinador. Se tivéssemos conversado bem, provavelmente ainda estaria no Barcelona, Guardiola não confiava em mim. Sempre que falávamos, ele me deixava sem resposta e era pouco claro nas justificativas para me deixar fora da equipe. Até que surgiu a oferta do Manchester City. Nesta época, confesso que até a minha família começou a pensar que havia um problema qualquer com ele. Sempre pensei que tinha condições para encerrar a minha carreira lá, mas estava enganado - desabafa Yaya.

Com o passar do tempo, reformulação de elenco e aposta nos jogadores certos, Guardiola colocou suas idéias em prática e foi diretamente responsável pelos 12 títulos (de 15 possíveis) conquistados pelo Barcelona.

Abriu mão de ter um número 9, um atacante de referência; reinventou um Messi como falso centroavante, se movendo entre linhas e permitindo as movimentações em diagonal de seus 'pontas'; trouxe Busquets e Pedro da base para serem titulares até da seleção; adaptou seu sistema ao melhor lateral do mundo, em vez de fazer o contrário; acreditou nos baixinhos; acabou com a concentração; enfim, a lista é longa.

Guardiola tem o grupo nas suas mãos, quem não se adequar é "convidado" a se retirar

- A perfeição não existe, mas você tem que buscá-la mesmo assim.

- O maior risco que você pode correr é não correr riscos.

 - Não estou aqui tratando com jogadores, estou tratando com pessoas. Que têm medos e se preocupam em não fazer papel de bobos diante de 80 mil pessoas. Eu tenho que fazê-los perceber que, sem estarem juntos, eles não são nada.

Guardiola não dá entrevistas exclusivas nem para a TV do clube. As frases acima, belíssimas, vêm todas de coletivas. Ele não é metido a poeta, mas fala bem como poucos e mostra, com palavras, como é como pessoa. A construção da história do Barcelona nos últimos 30 anos tem Cruyff como grande mentor, Guardiola como perfeito seguidor e, possivelmente, Xavi como futuro receptor do bastão.

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O dia é deles (Gabiru) – III


 À espera de um clube, Gabiru, 34 anos, vive seus dias de anonimato como um herói marcado pela mágoa. Gabiru se refere à sua saída do clube - como se fosse pela portas dos fundos - menos de cinco meses após o Mundial.

- Me colocaram para escanteio - afirmou, em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM

No apoteótico retorno a Porto Alegre, gritos de “Me perdoa, Gabiru” preenchiam as ruas da cidade.

- Claro que perdoei a torcida, sou um cara tranquilo. Mas acho que não iria mais a uma festa do Inter se fosse convidado novamente. Pelo que fizeram comigo. Naquele momento, fiquei com raiva. Agora, não – revela.

Adriano Gabiru revela que sua maior magoa é com dirigentes da época, por ter feito o principal gol do clube esperava um maior reconhecimento por parte do clube.

- Fico mesmo chateado de sair daquela maneira, treinando em separado. Mas fazer o quê? Futebol é assim. Sempre tem um para ser julgado. Caía tudo nas minhas costas - desabafa.

Gabiru ainda desvenda como vencer o Barcelona, a receita para desafiar os catalães é ousada.

- É difícil, como foi em 2006. Nada é fácil, mas o Santos tem time para ganhar. Tem que jogar para cima deles, atacando, sem dar brechas. Afinal, é o Barcelona. Mas se jogar atrás fica complicado - comentou Gabiru.

Contribuição: Globoesporte.com

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Luverdense contrata irmão de Leandro Damião


A três dias do início da sua preparação para a temporada 2012, o Luverdense acaba de contratar um reforço de peso para a busca de mais um título estadual: Edimar Damião, 23 anos, centroavante de muita velocidade, bom cabeceador e ambidestro. O jogador é irmão do artilheiro gaúcho e da seleção Brasileira Leandro Damião, uma das maiores revelações do futebol gaúcho e do Brasileiro em 2011.

Irmãos Damião em jogo festivo
- Eu só tenho a agradecer a equipe pela oportunidade. Vou mostrar todo meu potencial no Luverdense e com humildade e dedicação eu vou buscar meu espaço, pois sei da minha capacidade e posso ajudar e muito a equipe - afirmou Edimar.

Para muitos, Edimar Damião é melhor que o irmão famoso e que encantou o país em 2011

- Eu era melhor. Até o pessoal me vê hoje na rua e pergunta: Como você tá aqui e o seu irmão tá lá? No começo ele era bem mais fraquinho. Mas com o tempo ele foi adquirindo experiência, proteção de bola, cabeceio, que ele é muito bom - afirma.

Assim como o irmão, Edimar também é oriundo das "antigas" peladas em bairros da periferia de Porto Alegre e há dois anos estava fora dos gramados e do futebol profissional. O centroavante vinha disputando campeonatos de várzea em São Paulo, e estava trabalhando fora do futebol.

- Aí desisti de jogar bola. Foi em 2007. Fui trabalhar, fui perdendo preparo físico. Eu sempre deixei o futebol em segundo plano. Comecei a trabalhar com 16 anos, numa pizzaria aqui perto de casa. O Leandro não trabalhou, sempre correu atrás do futebol. Eu preferi largar a bola mesmo - argumenta Edimar.

A sorte e reconhecimento do futebol de seu irmão deram uma segunda chance a Edimar. Esta Edimar Damião deve agarrar com unhas e dentes, pois um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, e na mesma família.

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Douglas longe do Grêmio


Nos últimos dias o Grêmio vem trabalhando para renovar com Douglas, considerado jogador cerebral e essencial para 2012. O empresário do jogador, Marcelo Goldfarb, declarou a rádio Jovem Pan de São Paulo que o clube gaúcho é quem esta complicando e atrasando a renovação.

- A Negociação é fácil, Douglas quer residir em Porto Alegre, mas ele não gostou do jeito que foi conduzida a negociação. Trabalho com o Douglas desde os tempos do Criciúma, a direção do Grêmio queria colocar o Jorge Machado na intermediação do negocio, não vejo necessidade disso. Com isso ocorrendo acabaria aumentando a negociação, pois o Jorge vai quere a comissão dele – declarou Marcelo.

Paulo Pelaipe, diretor executivo do Grêmio concedeu entrevista exclusiva a Luiz Zini Pires e Luis Henrique Benfica. Pelaipe fez fortes declarações, chegando ao ponto de dizer que o atleta pode treinar em separado no CT de Eldorado, o descontentamento é geral no estádio Olímpico.

— Só joga no Grêmio se renovar contrato. Se não renovar, não joga. O Douglas não vai fazer falta ao grupo do Grêmio. No nosso entender, se não renovar, não estará com a cabeça voltada no clube. Ele não ficará na vitrine e treinará em separado no Olímpico ou em Eldorado do Sul — disparou Pelaipe.

Parece se encerrar o ciclo de Douglas no Grêmio. Pelaipe terá de correr para achar alguém com suas características. Caso o meia não renove com o tricolor os números já estariam acertados para sua saída. RS 4 milhões de reais, podendo ser parcelado.

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Sylvinho faz revelações do mundial de 2006


Nesta tarde de sexta feira, Sylvinho foi convidado do programa Jogo Aberto na Band.O ex jogador defendeu o Barcelona por cinco anos, foi questionado do momento em que o clube estava na final do Mundial de clubes em 2006. Em poucas palavras o ex-lateral revelou alguns dos porquês da derrota.

Sylvinho no estúdio com Denilson e Nivaldo Prieto.

Sylvinho deixou bem claro que não foi demérito do Barcelona, mas mérito do Inter. O clube gaúcho se preparou para jogar o Mundial de clubes no Japão. Jogou o campeonato brasileiro até a última rodada.

- Antes do mundial o Inter perdeu jogadores, mas procurou reforçar ou remontar o time – comentou.

Com a chegada de Ronaldinho o Barcelona cresceu. Conquistou todos os títulos possíveis, porém ao chegar ao topo o que resta é cair, infelizmente a reestruturação foi necessária.

- Estávamos em um momento de transição. A era Rijkaard estava no fim, chegamos ao mundial sem Messi e Eto’o lesionados. Desfalques acabaram influenciando no nosso modo de jogar – admitiu.

Hoje Sylvinho é auxiliar de Vagner Mancini e vem aprendendo com o treinador. Admite que estudar o adversário é essencial.

 - Não conhecíamos o Inter, sequer procuramos saber – revelou um possível salto alto.

Este Barcelona que volta a final do Mundial é um exemplo de time vencedor, possui grupo de qualidade, jogadores confiam no treinador. Diferente do time de 2006.

- Tínhamos um time melhor que o Inter, mas nosso grupo estava dividido. Havia sérios problemas no vestiário – revela que o grupo rachou.

Hoje com Guardiola o clube se reencontrou, possui um grupo pequeno e fechado. Sem mascaras ou vaidades.

- Com a chegada de Pep Guardiola tudo mudou, o time reencontrou o caminho das vitorias – concluiu.

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O dia é deles (Piffero) - II

O ex-presidente do Inter Vitorio Piffero voltou a discursar contra parceria com Andrade Gutierrez para reformar o Beira-Rio. Piffero mantém idéia de que o Inter pode custear a obra com recursos próprios. Considera um ato temerário dos dirigentes que aprovam a parceria, acusando-os de comprometer o futuro do clube.

- Se for aprovado e a parceria acontecer, saio daqui direto para a capela rezar, mas antes tem que pedir licença para a AG para que não fiquemos sem dinheiro e estádio – alfinetou o ex-presidente.

Com maioria esmagadora a parceria foi aprovada - foram 229 votos a favor da parceria e 47 contra e sete abstenções. Dirigentes do mesmo grupo político de Vitorio Piffero não o compreendem. Parece ser birra com atual direção.

Atualmente exercendo a função de conselheiro, Vitorio afirma que não leu o contrato. Aparentemente não havia sequer intenção de conhecer as minúcias da minuta.

- Contrato com Andrade Gutierrez, em setembro do ano passado, era ruim. Agora, é péssimo. Não li, mas sei que o negócio é péssimo – disse.

O ex-presidente ainda reforçou seus fortes dizeres. Colocando em duvida o futuro do futebol colorado, se parceria confirmasse.

- O clube vai diminuir. Não tenho dúvida. Temo pelas conquistas – concluiu.

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O dia é deles (Fossati) - I


Domingo teremos uma final digna de Mundial de Clubes. Barcelona não deu chances ao Al-Sadd, comandado pelo uruguaio Jorge Fossati. Poupando jogadores, o time catalão goleou ao natural por 4x0. Tudo que foi dito antes do jogo aconteceu, Al-Sadd armou uma retranca que até hoje poucos presenciaram. Para felicidade geral o bom, bonito, e efetivo futebol espanhol venceu.

Antes do jogo contra o poderoso Barcelona, Fossati brincou e tentou transformar qualquer futuro resultado negativo em algo esperado. Seu time leva desvantagem em todos os quesitos, de nada adiantava palestras motivacionais, pois até o treinador já admitia a derrota.

Jorge Fossati, apelou até para a ajuda divina para tentar vencer o poderoso e temido adversário. - O único que pode nos ajudar é Deus -, brincou o treinador.

- Se para o Real já é um grande problema enfrentar o Barcelona, em casa, imagina para nós? - comentou o treinador.

- Tenho um plano. Se aceitarem meu pedido, entraremos em campo com 15 ou 16 jogadores. Acho que temos chance! - Foi assim, com um brilho nos olhos, que o técnico Jorge Fossati, do Al Sadd, brincou sobre a possibilidade de vencer o Barcelona

- Se ele tirar o Messi, Xavi, Iniesta, Busquets, talvez o Mascherano, Piquet, Puyol e o Keita também, talvez fosse bom. Acho até que eles jogarão mesmo com um time misto. Mas, mesmo assim, essa equipe está no mesmo nível dos melhores times. – brincou.

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Willian Toshiba

Willian está se tornando um colega folclórico no elenco corintiano. Nesta semana, no programa SP Acontece, da TV Bandeirantes, o zagueiro Paulo André contou dois “causos” onde o jovem atleta “quebrou”, como se diz no jargão dos boleiros.

A primeira história é esta: “Na concentração antes do jogo contra o São Paulo, o Willian comprou um computador portátil e o levou para o quarto. O Fábio Santos, companheiro na concentração estava lá. O Willian comentou: ‘Comprei um computador’. O Fábio perguntou: ‘Bacana, é um laptop?’. E William respondeu: “Não. É um Toshiba”.


Outro episódio com Willian aconteceu durante uma preleção de Tite. O técnico pediu para cada atleta dizer em uma só palavra que definisse o que o Corinthians precisa para melhorar. O atacante respondeu na vez dele: “Espírito de Luta”.


Assim, em meio às brincadeiras com ao outros integrantes do Corinthians (“Eu sou novo. Estou aprendendo”, disse).

Willian ainda comentou caso não conquistasse o campeonato brasileiro: “Porque se a gente perde o título, eu ia desaparecer”, falou.


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