Duelo
de gigantes, poderosas seleções do futebol mundial. Por um lado o
futebol arte que encantou o mundo com gerações vitoriosas. Por
outro Alemanha, fama de ser fria e calculista, não erra. São outros
tempo, até Pelé parou e o futebol evoluiu.
Segundo
Galvão Bueno: “ Não existe mais bobo no futebol”.
Alemanha
de Joachim Low. Convocou nada mais nada menos que 7
jogadores do Bayern de
Munique e 4 do Borussia Dortmund. Sinal de que pretendia ter um time
entrosado em campo.
A seleção
alemã foi a campo no 4-2-3-1 com variação para o 4-3-3 e 4-1-4-1.
Com a posse de bola e atacante era um 4-2-3-1/4-3-3. Já quando
defendia, ora em seu campo ora no campo do adversário, o sistema
alternava para o 4-5-1.
Mano
Menezes faz o que todo torcedor quer. Ofensivo ao extremo. Por vezes
o 4-3-3, este que levou um baile alemão. A partida equilibrou quando
o sistema foi para o 4-3-1-2 com Robinho atuando de trequartista.
Como já
citei, foi um baile alemão nos primeiros 25 minutos. Por incrível
que pareça não era a seleção brasileira que conhecemos. Parecia
estar invertido as camisetas. Alemanha com toque de bola, marcação
sob pressão, ocupação de espaços e inversões.
Mais forte
no lado esquerdo com Lahm e Gotze caindo por todos setores do meio
ofensivo. Lahm tinha toda liberdade de ir a linha de fundo, mas é
destro, não “tem” a perna esquerda para cruzar.
Gotze e
Schweisteiger fora excepcionais na partida. O primeiro com dribles,
infiltrações e GOL, tinha atuação livre pelo campo. Já o segundo
atuava como primeiro volante há frente da zaga, avançava e fazia
companhia a Kroos no meio. Schweisteiger, foi meia e aprendeu a
marcar, assim o primeiro toque. A saída de bola era de extrema
qualidade.
Podolski,
Gomes e mais tarde Klose pouco apareceram. Neste jogo Alemanha tinha
volume porem não haviam conclusões há gol. Caíram na marcação
brasileira e pouco fizeram para desvencilhar dela.
Trasch
cumpria função de lateral base, liberando Lahm pelo lado esquerdo.
Com pouca qualidade Trasch parecia ter função especial tentando
parar Neymar ou quem caía por aquele flanco.
Muller
deslocado, atua melhor no flanco esquerdo. Com entrada de Shcurrle
melhorou, não só Muller como toda seleção alemã.
Brasil não
era Brasil. Jogar nos contra-ataques e aceitar pressão alemã não é
do histórico brasileiro. Quem sabe os homens de frente poderiam
cercar para diminuir os espaços.
No atual
4-3-3 de Mano, a linha de meio campo é um triangulo de base alta.
Com Ralf na primeira função, Fernandinho e Ramires na segunda
linha.
Neymar
estava descontado e ficou há sombra da marcação. El Pibe de oro,
demonstra ser um craque no Santos e futebol Slu Americano. Precisa
provar tudo que sabe na seleção.
Alguns
jogadores entram na mesma sacola, Robinho, Pato, Fernandinho e Ralf
pareciam estar fora do jogo. Robinho atuou como atacante pelo lado
direito e esquerdo invertendo com Neymar e trequartista
está função que atua no Milan. Pato joga como centro avante
estático, complica muito sua vida. Fernandinho atuou como se
estive-se no Shakhtar, box-to-box, se preferirem o volante
área-há-área. Jogou no lado direito. Não fez má partida, porem
seleção é outro nível. Ralf fez o feijão com arroz, jogou à
frente da zaga, não comprometeu.
Ramires
jogou como volante no lado direito e foi o principal “ladrão” de
bolas. Armou os contra-ataques. Fez boa partida, ao contrario de seu
futebol demonstrado na Copa América.
Dani Alves,
Lucio e André Santos. Tudo no mesmo balaio, no bom sentido. Se
influenciaram no jogo foi negativamente. Lúcio cometeu pênalti
discutível, André Santos falhou feio e rendeu gol alemão. Dani
Alves fica devendo para Maicon.
Thiago
Silva fez feijão com arroz.
Opções
Mudança
do sistema de jogo ainda no primeiro tempo, aproximadamente na
metade para o fim. Mano usa o 4-3-1-2 com Robinho de trequartista.
Ainda assim movimenta-se procurando os flancos. Neymar continuou de
atacante pelo lado esquerdo.
Alemanha
mudou logo no intervalo com Klose e Schurrle. Esquema continuou o
mesmo, mas Muller passou a jogar na esquerda e o forte Schurrle na
esquerda. Klose fez mesma função que Gomes.
Mano
mudou com Ganso e Fred. Sairam Fernandinho e Pato. Taticamente foi um
4-2-3-1 com pontas agudos. Uma variação para o 4-2-3-1. Ganso atuou
mais a frente, Ramires recuou e jogou ao lado de Ralf. Fred pouco
tocou na bola ou contribuiu.
Ainda
houveram substituições na partida. No Brasil entraram Luis Gustavo
que jogou na lateral esquerda e Renato Augusto, sairam André Santos
de péssima atuação e Robinho que não encantou.
Na
Alemanha sairam Hummels
que abriu espaço para Neymar jogar, Schweisteiger o motorzinho
alemão e Gotze. Entraram Boateng, Rolfes que tem vocação mais
defensiva e o brasileiro naturalizado alemão Cacau.
Brasil
teve pequena variação no esquema, com lado esquerdo mais forte.
Renato Augusto não foi o atacante ou meia extremo pelo lado direito,
foi mais meia, quase um 4-2-2-2.