Archive for agosto 2011

Análise tática GreNal, o Nó de Roth



GreNal válido pelo campeonato brasileiro. Jogo no estádio olímpico, sem favoritos, é um jogo em que um time vem em melhor momento. Clássico é clássico e vice-versa, celebra frase.

Celso Roth mudou e surpreendeu Dorival mantém e perdeu. Roth deu um NÓ TÁTICO em Dorival. Apostou no 4-2-3-1 com intensa movimentação e jogadas pelos flancos, apostou em Escudero que foi homem do GreNal.

Dorival no mesmo 4-2-2-2 dos últimos jogos, porem não conseguiu demonstrar futebol de outrora. Quem sabe acumulo de jogos, comemorações e desfalques influenciaram na partida.




Boatos e boatos de que o Inter foi há uma churrascaria na vitória da RECOPA. Ate aqui tudo normal, o que complica é que ficaram até as seis da manhã de quinta (sim 06h00min). Provavelmente não tomaram só Refrigerante Light.

Por outro lado, há quem diga que ano passado sob comando de Renato, o bixo de vitória pós partida era pago ainda no vestiário com dinheiro em mãos. Dinheiro em malotes, tanto fora ou em casa o famoso bixo foi honrado e conseqüentemente a classificação há Libertadores.

Grêmio

Roth não deu apenas um Nó, ou melhor, “não da ponto sem nó”. Saimon anulou Leandro Damião, Vilson coadjuvante na marcação. Surpresa, Mario Fernandes atuou como falso zagueiro pelo lado direito, alem de ficar na sobra deu mais liberdade há Julio Cesar(estreante). Mesmo com Mario de falso zagueiro, não deixou de apoiar e subiu muito ao ataque.

Fernando atuando como primeiro volante há frente da zaga, Fábio Rochemback  com maior liberdade na criação e primeiro passe. Marquinhos atuou como meia ou winger pela direita, mas não de velocidade e sim de bom passe, lançamento e criação. Douglas mais ao centro organizando o time, como diriam nossos hermanos seria o enganche. ESCUDERO foi surpresa positiva, winger de velocidade e de pé esquerdo na esquerda, preferencialmente levando jogadas há linha de fundo, teve vantagem pessoal sobre Glaydson durante toda tarde.

André Lima foi único homem há frente, ainda sem condição física para ser titular ou qualidade de um bom homem e único de referencia. Pouco contribuiu aos movimentos atacantes tricolores.

Mais importante foi que todos os jogadores jogaram um jogo de Copa do Mundo. Marcação adiantada e não deixando o Inter respirar. Fernando e Rochemback bateram de frente com Oscar e Andrezinho.

Com cinco jogadores no meio Grêmio teve vantagem neste setor, dominando o campo adversário. Para o esquema tricolor engrenar era necessária ocupação de espaços, recomposição dos meias e aproximação ao ataque. Esforço de todos em campo resultou em vitória.

Lado esquerdo de ataque muito forte com Julio Cesar e Escudero, lembrando Fabio Santos e Lucio do ano passado.

Vantagem pessoal de Escudero pelo lado direito de defesa do Inter, Boas triangulações com Julio Cesar, Escudero e Douglas. Aproximação dos meias foi excencial.




Saimon está pronto para assumir titularidade da zaga, Fernando voltou da seleção e se comportou bem, deu movimentação ao meio e liberdade a Rochemback.

Inter

Parece que apenas um time entrou em campo, não foi bem assim. Inter no 4-2-2-2 começou bem primeiro e segundo tempo, aproximadamente os 10 primeiros minutos.

É difícil de dizer, mas Nei fez falta. Galydson provavelmente sonhou com Escudero bem como Damião com Saimon. Indio e Bolivar compõem uma zaga lenta, é preciso renovar. Só Indio cometeu dois pênaltis um marcado outro omitido.  Kleber parecia estar mesmo de saída, tem bons lampejos no jogo.

Elton é boa surpresa do Inernacional, assim como Muriel. Ambos têm imensa qualidade. Elton pareceu ser o carregador de pianos colorado, por momentos era ele contra todos. Um 4-1-3-2 um tanto quanto desorganizado. Tinga, ou é volante ou meia, Dorival e o próprio precisam se decidir. Não fez má partida, mas não conseguiu manter ritmo do Grêmio.

Andrezinho parece comprovar que é décimo segundo jogador, falta lhe o drible e sucumbiu há marcação de Rochemback. Oscar vem de grande seqüência de jogos, Mundial Sub-20 e Recopa, este sim sentiu e teve condicionamento físico prejudicado. Em GreNal é preciso estar 100%.

Dellatorre foi individualista e sem vitoria pessoal enquanto esteve em campo, não procurou Damião. Leandro Damião, estatísticas do jogo resumem tudo. Duas finalizações, uma delas fora da área com perna esquerda e outra de cabeça, mas de costas para o gol. Dois passes, certo outro errado. Parou na marcação de Saimon.

Todos digo TODOS viram que o Grêmio entrou para ganhar e o Inter para jogar. Momento tricolor era de apreensão, outro rebaixamento é inadmissível. Inter vem de campeonato recém conquistado, mais um internacional. Desgaste é anormal, fica clara festa em exagero de quarta para quinta e pouco tempo para recuperar.

O que aconteceu com o Inter? Transição ofensiva muito lenta e beneficiando há marcação adversária, meias não contribuíram ofensivamente, quiçá defensivamente. Gol? Apenas na bola parada. Inter não ocupou espaços, dando liberdade aos três meias e lateral que vinha de trás.

Inter teve problema na articulação com lentidão, sem infiltrações dos meias e laterais que não passaram do meio campo.

Opções



Dorival mudou no intervalo com Jô, espelhou o esquema do Grêmio, 4-2-3-1 com Jô na esquerda, Oscar no centro e Andrezinho na direita. Pouco influenciou na partida, ficou claro que é reserva de Leandro Damião. Intuito era de que Jô forma se dupla de ataque quando com bola, sem ela recuava para flanco esquerdo.

Grêmio continuou o mesmo, porém sem mesma intensidade na marcação, algo já esperado, pois não conseguiria manter ritmo nos 90 minutos. Ainda assim manteve superioridade e vitoria pessoal.

Inter mudou aos 24 minutos quando Kleber sentiu lesão e teve de ser substituído por Juan, este que cumpriu função de lateral esquerdo, perda de qualidade no apoio e cruzamentos, ganho na marcação.

Grêmio mudou aos 30 com Leandro entrando no lugar de Marquinhos. Maior movimentação e velocidade. Quase um 4-3-3, pois Leandro winger no lado direito e Escudero pelo lado esquerdo. Porem ambos voltava para recompor meio campo.



Mudança tática de ambos, Inter aos 34 minutos com Ilsinho(estreante) no lugar de Tinga. Esquema no 4-1-2-1-2, Oscar pela esquerda e Ilsinho pela direita, sem a bola era um losango mais aberto e há frente. Com ela era um 4-1-3-2. Elton apenas único homem de marcação e Andrezinho ao centro dos meias.

Grêmio mudou aos 38 minutos com Willian Magrão no lugar do elétrico Escudero, esquema assumido no 4-3-1-2. Com Magrão na primeira função, Rochemback e Fernando mais há frente. Edcarlos ainda entrou no lugar de Magrão que sentiu aos 45 minutos.

Resumo do GRENAL, Grêmio jogando Final de Copa do Mundo, Inter apenas mais uma rodada de brasileiro. Desfalques de ambos. Grêmio de Gilberto Silva e Gabriel. Inter de Nei, Guiñazu e D’Alessandro.




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Análise tática Nautico



Sim, farei análise do Timbu. Segundo colocado na segunda divisão do futebol brasileiro. Assisti ao jogo, contra Ponte Preta e ainda fora de casa. Bom jogo do Timbu, deixando a torcida com fortes ambissões para 2012.

Surpreendente é o bom toque de bola, sem rifadas ao ataque. Alguns jogadores tem nivel superior há uma série B. Derley mereceria mais chances no Inter, Elicarlos foi jogador do Cruzeiro e Kieza é bom atacante.

Nautico jogou no 4-3-1-2 ou se preferirem  losango. Boa marcação e saida de bola. Um companheiro há Eduardo Ramos para criação não seria má ideia. Laterais ficaram mais presos por ser um jogo fora de casa, mas mesmo assim fizeram boa partida.

Preferencialmente jogando pelo flanco direito com Peter, Derley e Eduardo Ramos que sobre carregado caía pelos dois flancos. Rogério era segundo atacante, rápido e de intensa movimentação.

Marcação foi atras da linha do meio campo, liberdade para tocar bola, sim, mas com os jogadores “errados”. Geralmente há bola era rifada por ambos zagueiros do time paulistas.

Futuro é agradavel ao Timbu, alguns acréscimos, volta de jogadores por lesão podem dar mais força ao Nautico. 

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Análise tática Liverpool



Jogar em um esquema em que não é o 4-4-2 em duas claras linhas, seria um tanto estranho na terra dos Beatles. Assim é Liverpool há muitas temporadas, passam jogadores, treinadores, mas o esquema e filosofia ficam.

Neste jogo contra o Bolton, duas linhas, flanco esquerdo muito forte com Henrique e Downing. Time com objetividade, logo com a posse de bola, eram passes curtos e rápidos. Marcação adiantada para recuperar há bola, deixando livres zagueiros adversários para criação.

Normal, em casa Liverpool dominou há partida sem problemas, Lucas e Adam mais presos liberando wingers. Suarez percebeu e se aproveitou do flanco esquerdo, lado direito do Bolton era fraco.

Curiosamente, em parâmetros brasileiros o Liverpool não jogou com um homem de criação, apostou na velocidade. Clássico 4-4-2 britânico. Sim! Há exceções.

Sempre, procurando os flancos, onde Kuyt e Suarez aproximam se para tabelamentos e maior qualidade do jogo. Downing e Henderson faziam infiltrações e esperava laterais fazer a passagem, o problema é que Kelly saiu lesionado e em seu lugar entrou Skertel, zagueiro de origem.

Kuyt era o atacante que recuava pouco mais para recomposição do meio campo, devido ao flanco direito mais fraco pouco apareceu.

Adam foi o box-to-box, Luvas ficou mais preso há marcação e dando maior qualidade ao primeiro passe.

Liverpool terá mais qualidade com retornos de Gerrard e Raul Meireles ao meio campo, Johnson na lateral direita e Carroll voltando da lesão no joelho.

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Compreendendo melhor o Atlético-MG, possíveis soluções


Tarefa complicada, estar na zona de rebaixamento com um plantel de grandes nomes? Sim, o Galo mais querido do Brasil (frase de Milton Neves) está em má fase. Analisarei alguns esquemas e possíveis soluções, confesso que muitos deste já foram utilizados ou estão sendo.

Acredito que em má fase um sistema priorizando primeiro à defesa. Posteriormente pensarmos no ataque. Não levando gols, um pontinho já está garantido, outro problema é fazer gols.

Complica ainda mais após rescisões de contrato. Patric lateral direito, Guilherme Santos lateral esquerdo, Toró volante, Giovanni Santos meia, Wendel meia, fora outros que voltaram para base ou que serão dispensados.

Usando como base, time compactado com linhas próximas, passe curto, atacando possivelmente com triangulações e apoio de um dos laterais com outro na sobra alternando. Usar um zagueiro para dar o primeiro bote sendo ele o mais lento e o segundo na sobra um de velocidade. Volantes alternando apoio, de preferência liberar laterais, pois eram meia e tem vocações ofensivas. Meias com total liberdade de criação, movimentação de ambos próximos para possíveis tabelamentos. Bolas aéreas, pois há André e Guilherme na área (Exceto no esquema 4-2-3-1).

Muito destes esquemas utilizará de Richarlyson na lateral ou ala e Serginho na mesma função. Acredito que ambos laterais dispensados têm valor, problemas pessoais e de ordem maior complicaram há permanência no Galo. Creio que não são laterais adequados, Eron poderia ser solução na lateral esquerda.

Começarei com um de meus esquemas favoritos, 4-2-2-2 legitimo brasileiro. Utilizaria Rever e Léo Silva como zagueiros titulares acrescentam que zagueiros lentos com boa cobertura torna-se de boa qualidade. Pierre e Dudu Cearense jogando alinhado, Dudu Cearense com maior liberdade. Daniel Carvalho e Caio como dois meias, Daniel mais condutor de bola e Caio sendo responsável pela criação. No ataque André e Guilherme, o primeiro mais de área e o segundo saindo mais e com movimentação.

Possíveis variáveis, Renan Oliveira no meio, Felipe Soutto como volante.



Utilizando 4-3-1-2, com tripé de volantes, fortes no apoio aos laterais, jogadores de qualidade e bom toque de bola, defesa mesma que no sistema anterior. Apenas com um homem de ligação, Opções por Daniel Carvalho, Caio ou Renan Oliveira. Todos atuando com função de enganche para criação de jogadas. Para fluir é necessária atuação dos volantes da segunda linha.

  
Um pouco mais complicado o 4-2-3-1 requer treinamento e entendimento de jogadores de meio e ataque. Dois Wingers e um meia de criação ou ponta de lança. Dois volantes alinhados com maior intuito de marcação. André atuando como homem de referencia. Dois wingers podem ser Mancini, Caio, Daniel Carvalho ou Renan Oliveira.



Não sou fã do 3-5-2 brasileiro, não é de nossa origem, mas da maneira que o executamos mudou completamente sua filosofia. Os alas atuam como laterais avançados com intuito de marcação, deveriam ser meias por já ter 3 zagueiros e 1 volante de retenção. No método brasileiro seria um 5-3-2, nada contra. Poderia ter uma boa resposta para um time que já tentou de tudo e tudo virou em nada. Opção de ter 2 volantes ou apenas 1. Optei por Dudu Cearense jogando como box-to-box.



 Idéias novas? Sim. Sistemas já usados e sem resposta? Sim. Mas creio que n Galo é uma questão de ordem comportamental do vestiário. Dorival já demonstrou problema com Neymar, no Galo teve resultado apenas quando assumiu e sucumbiu. Olho em Renê Simões que só pega “fio desencapado” um exemplo claro é o Bahia, Jobson, Carlos Alberto, Ricardinho e Souza. Não é para qualquer um.

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Análise Barcelona x Porto, mais um caneco


Sabe filme repetido? Então assim é o Barcelona de Guardiola. Se encontrarem a forma de bater o imbatível, até então, me contem.

Jogo válido pela Super Copa. Disputa entre Barcelona e Porto. Aparentemente clubes no mesmo sistema de jogo. Vitor Pereira vem aplicando mesmas idéias de Villas-Boas e José Mourinho.

Guardiola mantém seguimento em um Barcelona que em décadas aposta em categorias de base, futebol acima de tudo.

Falar de mesmices? Sim o Barça no habitual 4-3-3, Messi desequilibrando a partida, atuando como “falso 9”. Uma dupla de zaga improvisada e um meio de extrema qualidade.

Vitor Pereira armou o time para ter uma pequena chance de bater o IMATIBVEL! Sistema hibrido no 4-3-3/4-1-4-1. Nos momentos iniciais parecia, anotem parecia estar funcionando.



Porto dependeu muito de Hulk e Cristian Rodriguez, pontas que apoiavam muito como  de habitual, mas compunham meio campo, evitando possíveis avanças de Adriano e Daniel Alves.

Primeiros 30 minutos foram surpreendentes. Porto adiantando linha de marcação, compacto e ainda abusando da linha de impedimento, se bem que foi assim durante todo jogo. Marcação pressing reduzindo espaços só não se concluiu durante mais tempo por inicio de temporada e uma possível deficiência física.

Com uma primeira linha de quatro defensores, dois laterais base e de pouco apoio. Procurando marcar e não deixar espaços para Pedro e Villa nos flancos.

Por outro lado, Keita liberava Adriano e Dani Alves para forte apoio e possível triangulações, no papel e na prática um time perfeito.

Barcelona sofreu na saída de bola, Talvez com a falta de qualidade de Mascherano e Keita, o primeiro improvisado de zagueiro e o segundo fora do nível de Busquets.

Mesmo com dificuldades de inicio de temporada, condição fisica e sem atletas da equipe titular o Barcelona se reencontrou em campo. Normal, atacando em blocos, posse de bola e passes curtos (precisos).

Eram claras indicações de Vitor Pereira ou um embate por questões táticas e posicionamento. Souza atua de primeiro volante e ficava mais atrás para ser “cão de guarda” e ainda com tarefa de parar Messi. Guarin e Moutinho batiam de frente com Xavi e Iniesta. Kleber, este sim fora de jogo, pouco contribuiu. É clara, evidente que Falcão Garcia era elemento fundamental, ainda falta O CENTRO AVANTE.

Não foi partida de Barcelona, mas para início de temporada e diante de um bom adversário o resultado foi melhor que a encomenda. 2x0, no estilo objetivo e com vontade de conquistar novamente há Europa e no final o mundo. 

Imagem em que se verifica o 4-1-4-1. (Fonte: Felipe Milanezi)



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Dorival simplificou no 4-2-2-2, já é campeão.



Mas já Dorival? Em pouco tempo, novo treinador colorado já botou faixa no peito. Para isto simplificou, escalou o time com dois meias e dois atacantes. Aliás, um deles é nível seleção, Damishow.

Inter clássico 4-2-2-2 brasileiro, com aproximação de dois meias para tabelamento, inversões e maior capacidade de criação. Dorival apostou na posse de bola e calma para criar oportunidades.



Laterais poderiam contribuir para a fase ofensiva do jogo, ora Kleber ora Nei revezando no apoio, seriam opções para triangulações.

Elton e Guiñazu de volantes, alternando o apoio e um ficando na sobra. Oscar e D’Alessandro como meias, o primeiro mais condutor e o segundo como homem de criação.

Finalmente um companheiro para atuar ao lado de Damião. Dellatorre preferiu jogar mais há esquerda do ataque. É jogador de velocidade e vantagem pessoal. Contribuiu para Damião não ficar sobrecarregado.

Damião é um caso aparte. Convocado por Mano vem demonstrando seu valor. É centro avante de carteirinha, bola aérea ou não é caixa.

Internacional procurou resolver a “parada” logo no começo, em 20 minutos de jogo já estava 2x0. Um primeiro tempo tranqüilo em que dominou.

Ao simplificar Dorival escalou o óbvio, algo que alguns técnicos não conseguiram fazer.  D’Ale na esquerda e Oscar na direita, respectivo seus “pés” favoritos. Atuaram sempre próximos para melhor fluir o jogo. Por vezes inverteram posições.

Segundo tempo complicou com o gol argentino e por momentos  estava sendo dominado, mas o Independiente era afobado. Criava mas não finalizava.

D’Alessandro sentiu e deu lugar há Andrezinho, Dellatorre exausto saiu para Jô ingressar. Outro momento Dorival escolheu as melhores opções, trocou o que vinha dando certo pelos seus respectivos substitutos. Andrezinho serviu um “doce” para Jô que sofreu pênalti. Kleber cobrou e sacramentou o 3x1.

Não esqueci os gols de Damião, o primeiro ala Ronaldo contra Turquia, de bico. O segundo, uma pintura de perna esquerda, típico gol de centro avante, sem chances para o goleiro. Noite mágica de LEANDRO DAMIÃO. Se preferirem Damishow ou Damigol.


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Clássico 4-2-3-1 de Arsene Wenger


Clássico 4-2-3-1 de Arsene Wenger


Com vantagem mínima conquistada em casa, Arsenal foi há Itália para assegurar uma vaga na fase de grupos da Chanpions League. Vitória inusitada, pois, Udinese demonstrou bom futebol em Londres. Porem é mais fácil jogar especulando resultados. Desta vez era obrigação obter vitoria, complicou, Udinese saiu fora, perdeu em casa por 2x1.

Arsenal no 4-2-3-1, dois wingers ofensivos de velocidade e com inversão nas posições. Ora Gervinho na direita ora Walcott. Ramsey na criação e dois volantes do tipo “cães de guarda”.



Jogo fluído e bom toque de bola pareciam estar jogando em casa. Arsene Wenger não é daqueles técnicos que possuem um time a cada jogo, confia em sua filosofia de jogo.

Apostando na transição rápida para seus wingers velocistas (Gervinho e Walcott) e um bom finalizador há média longa distancia (Ramsey). Priorizando posse de bola e passes curtos. Time careceu de laterais mais apoiadores para uma possível bola aérea no solitário Van Persie ou triangulações com winger.

Gervinho atuou mais na esquerda como winger com pé invertido, saindo do lado para o centro com opção de finalizar ou passe curto. Walcott foi winger pelo lado direito, procurou mais há linha de fundo em seus movimentos.

Para mais liberdade ao quarteto ofensivo, pouco se viu de Sagna e Jenkinson que foram executaram funções de laterais bases.

Song e Frimpong atuaram como volantes de retenção e ficaram mais preocupados em parar o fraco ataque italiano. Ou será que se tornou fraco pela força defensiva do Arsenal?!

Precisando do resultado, Udinese, pouco fez em seu 4-1-4-1. Sem criação, apostando na velocidade de Armero. Dependeu muito de Di Natale. Apostou nos contra-ataques e lançamentos longos.

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Análise tática Internacional x Flamengo, convocados SHOW


Duelo de gigantes. Respeitaram suas camisas e demonstraram bom futebol neste domingo. Quem foi ao estádio pode presenciar dois ótimos jogadores, nível seleção, Ronaldinho e Leandro Damião.

Apenas segunda partida de Dorival Junior. Escalou errado, corrigiu após ficar com um jogador há menos. Começou em um 4-3-1-2 com a posse da bola. Sem a posse da redonda, o esquema varia para um 4-2-3-1.

Flamengo, buscando liderança. Ambos times espelhados no esquema 4-3-1-2, porém com seus diferenciais na frente.



Dorival apostou no retorno de Tinga ao meio campo, foi o coringa para a variação do esquema. Quando com a posse da bola formava um tripé de volantes. Sem a posse, adiantava-se e formava um trio mais avançado, com Jô na esquerda, este que recuava sem a bola. D'Alessandro mais ao centro e Tinga mais há direita.

Jô cumpriu função de atacante de movimentação quando o Inter atacava, defendendo recuava para formar o 4-2-3-1. Ficou confirmado que Jô é reserva de Leandro Damião.

D'Alessandro seria o enganche do 4-3-1-2. Ficou previsível e facilitada há marcação em D'Alessandro, apenas um armador dificultou os movimentos atacantes do colorado.

Leandro Damião foi diferencial e é em todos jogos. Não faz gol?! Mas ajuda equipe como garçom servindo companheiros.

Flamengo teve superioridade no primeiro tempo. Renato, Bottinelli e Ronaldinho, três jogadores que poderiam auxiliar na criação. Embora Bottinelli não teve boa atuação.

O que falar de Ronaldinho? Em forma física é excepcional jogador. Jogando em um campeonato brasileiro em que os principais jogadores brasileiros estão no exterior torna ainda mais fácil.

Não estou desmerecendo Damião ou Ronaldinho. Convenhamos que nossos craques estão no exterior. Ou irão.

Guiñazu foi expulso ainda no primeiro tempo. Logo pensamos perdendo por 1x0, Dorival amontoara volantes e zagueiros, vamos jogar no contra-ataque e quiçá empatar em um lance de sorte.

Belo gol de Ronaldinho em cobrança de falta. Discussão ficou em, falta ou não de Willians? Empurrou barreira para abrir espaço.

Inter neste primeiro tempo não teve triangulações, transição de defesa-ataque foi lenta e desorientada pois D'Alessandro bem marcado ficou mais preocupado em cavar faltas.

Flamengo possuiu bons movimentos com Junior Cesar e Ronaldinho pelo flanco esquerdo, Léo Moura careceu de companheiro que Bottinelli não o fez.


Pois lhe digo, assim não foi. Audácia, sai Tinga e Jô ambos de fraca exibição. Entraram Andrezinho e Delatorre. Esquema, 4-1-3-1. Sim! Três meias ofensivos. Andrezinho na direita, D'Alessandro ao centro e Delatorre na esquerda.

Flamengo, entraram Jael e Muralha, saíram Bottinelli e Luiz Antônio. O camisa de rubro negro oi articular a equipe como meia de ligação. Manteve o nível de boa atuação. Esquema se manteve no 4-3-1-2.



Inter preferiu atacar pelo flanco direito com Nei fazendo ultrapassagens e Andrezinho. Zé Mário e Dellatorre foram mais discretos mas com mesmo empenho que demais.

Neste segundo tempo parecia o Inter ter um jogador há mais. Com dois articuladores e um atacante de velocidade ao lado de Damião, tudo mudou.

Primeiro tempo resultado foi 1x0 Flamengo. Tendo desvantagem no placar, numérica em campo mas jogando em casa era preciso o empate, no minimo.

O porque de Damião foi convocado para seleção?! Curiosos? Assistam ao VT e saberão, um gol, gol não. G O L A Ç O de bicicleta e um assistência para Índio de calcanhar, de letra.

Segundo tempo acabou em 2x1 Inter, Ronaldinho continuou jogando em grande forma. Não vou ser hipócrita e colocá-lo como culpado. Devid perdeu inacreditável e aproximadamente 1 minutos após o grande gol de LEANDRO DAMIÃO.

Final de jogo, 2x2 e belo espetáculo.  



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Analise tática São Paulo 1×1 Palmeiras – Mais do mesmo


Texto de André Rocha blog Olho tático do GE.com


O clássico no Morumbi foi interessante no primeiro tempo pela abnegação do Palmeiras de Scolari no 4-4-1-1 priorizando o bloqueio pelos lados, com Marcio Araújo e Luan fechando os espaços de Piris e Juan, os alas do 3-4-1-2 tricolor.
Mas deixando espaços para as arrancadas de Wellington e combinações pelo centro, especialmente entre Dagoberto e Rivaldo. Mesmo com a entrada de Chico à frente da zaga. Na primeira, chute com perigo do atacante. Dois minutos depois, bomba de Fernandinho para grande defesa de Marcos. No final do primeiro tempo, o “Dagol”, em fase iluminada, recebeu do camisa dez, limpou Leandro Amaro e aproveitou a saída atabalhoada do goleiro para tocar por cobertura.











Golaço que não inspirou o segundo tempo. O time alviverde, que só ameaçou na etapa inicial em duas conclusões de Luan, mudou. Com Maikon Leite na vaga de Márcio Araújo, passou a atuar no 4-2-3-1 e ocupou mais o campo de ataque. Mas só foi efetivo com sua jogada única: bola levantada de Marcos Assunção, gol de Henrique em cabeçada esquisita.

Mais não fez porque Kléber vive pífia fase técnica. Falta o talento para desequilibrar com a bola rolando. Ainda assim, o Palmeiras concluiu o triplo do adversário: nove contra três. Foi ligeiramente superior também na posse de bola: 51%
O time de Adílson novamente pecou pela falta de ambição. Cícero e Marlos, substitutos de Rivaldo e Fernandinho, não renovaram o poder de fogo. Por isso também o São Paulo não se aproxima do topo da tabela, mesmo quando os concorrentes vacilam.
Um “Choque-Rei” com final melancólico e sem surpresas.













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Grêmio, o fundo do poço está perto, análise tática


Acreditar na vitória era improvável. Muitos fatores, fora de casa é o mais importante técnico recém-contratado e Atlético-GO em alta com vitorias sobre Santos e Flamengo.

Jogou como esperado e perdeu como sempre. Três volantes, estilo Celso Juarez Roth, inegável. Grêmio jogando no 4-3-1-2.



No papel é um bom time. Na prática e teoria é outra, Gabriel voltou de lesão não completou 90 minutos mas deve ser titular. PROBLEMA! Vilson, Rafael Marques e Bruno Collaço não estão no nível de Grêmio.

Gilberto Silva atuou como volante à frente da zaga, Rockemback na esquerda, subindo e apoiando. Adilson na direita, guardando posição para apoio de Gabriel. Douglas atuando como enganche ou meia de criação.

Miralles é o atacante de movimentação e teve nova companhia, Brandão. Ou melhor dizendo, este foi um novo ataque, melhor? Só o tempo dirá.

Roth apostou no contra-ataque, recuperava a bola e logo procurava Douglas para centrar a equipe e criar as jogadas. Fábio Rockemback ajudava na criação, porém estava fora de posição, já declarou preferir jogar na primeira função.

Adilson tem vitalidade mas lhe falta qualidade. Fernando demonstrou boa qualidade à serviço da seleção Sub-20, mas atua na mesma função que Rockemback e Gilberto Silva.

Leandro é jovem, já demonstrou qualidade contra equipes inferiores. Resta dar chances e acreditar no garoto. Escudero continua escanteado, entra e sai treinador. Poucas chances lhe são dadas.

Foto do losango no meio:




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Brasil sub-20 campeã, análise tática


Ney Franco, neste Mundial perambulou alguns esquemas na seleção. Começou com o 4-2-3-1 que parece estar na moda. Nesta final adotou o 4-1-2-1-2 ou para simplificar o losango.

Uma seleção consistente. Errar é humano, em uma final nosso goleiro falhou, mas também nos salvou garantindo o caneco.

Três, três, gols em uma final de Mundial. Oscar foi o nome da partida, com um primeiro gol discutível, segundo gol em rebote e o terceiro uma maravilha, muitos dizem que foi sem querer, não, sem INTENÇÃO!. Quem não quer fazer gol?

Alguns confirmaram terem futuro promissor. Danilo, Fernando, Casemiro, Oscar, Dudu e Henrique. Claro que há mais jogadores mas estes tiveram uma boa média.

Inicialmente no losango a seleção procurou os flancos. Na direita com Danilo que carecia de companhia. Flanco esquerdo forte com Gabriel Silva, o “volante” Oscar e Coutinho que caía mais pelo flanco esquerdo.

Coutinho era o ponta de lança do losango. Necessitávamos de uma boa atuação do 'pequeno príncipe'. Nesta final pouco apareceu.

Mais há frente. William José é centro avante, Henrique cai mais pelos lado procurando jogo. Sem a bola volta para fechar espaços.



Brasil rodou bem a bola procurando por espaços, sem pressa. Priorizando passes e menos condução de bola. Boas triangulações pelo lado esquerdo com Gabriel Silva, Oscar e Coutinho.

Perdendo por 1x0 Ney executou o 4-3-3 com Coutinho na direita e Henrique na esquerda. William José ao centro.

Oscar era quem comandava as bolas paradas. Cobrando muito bem por sinal.

Opções

“Duas” mudanças. Sim! Entraram Allan e Negueba. Saíram Gabriel Silva e Willian José.

Allan jogou na lateral direita, Danilo foi jogar como volante ao lado de Fernando. Juan foi para a lateral esquerda. Casemiro, zagueiro pelo lado esquerdo.

Esquema, 4-2-3-1. Negueba winger ofensivo pela direita. Coutinho cumpriu mesma função pelo centro. Oscar winger de pé invertido na esquerda. Henrique, único atacante.

Mudanças pouco adiantaram com Coutinho apagado em campo. 2X1 Portugal.

O elétrico Dudu entrou no lugar de Coutinho. Oscar passou a jogar mais pelo centro, cumpriu mesma função de Coutinho, ponta-de-lança jogando ás costas dos volantes e afrente dos zagueiros. Dudu foi winger pelo lado esquerdo, assim como Negueba tinha intuito de levar à linha de fundo.



Com as mudanças melhoramos. Portugal cansou. Viramos para o 3x2 com três gols de Oscar. Mérito para nossos garotos. Olho neles para os Jogos Olímpicos.

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Relatório de jogo de Villas-Boas, ainda com auxiliar.




1. Organização Ofensiva
Equipa organizada em 4x4x2 ou 4x4x2 losango. Esquema inconsistente, mas com bons resultados. Motivação aliada a grande espírito. Muita vocação ofensiva e agressividade, sempre com pensamento de jogo atacante e de manter o ritmo alto. A construção de jogo é sempre rápida e objectiva, com momentos de posse explosiva ou jogo directo para Michael Owen em profundidade. Incrível eficiência na 4ª fase e poder de fogo tremendo com dois dos melhores avançados do mundo (cruzamentos!).

Construção de jogo curto tem o 1º passe para os centrais. São extremamente vulneráveis na 1ª fase quando sob pressão. Boumsong comete erros básicos ao fazer o 1º passe para Scott Parker ou Emre. Construção de jogo longo é uma ameaça. Shay Given põe a bola com precisão na cabeça de Alan Shearer. Objectivo é sempre servir o movimento de Owen (já está a correr quando a bola ainda está no ar). As segundas bolas são muito agressivas, com Emre e Parker a reagirem rapidamente e a organizarem desde logo o jogo.

Da 2ª para a 3ª fase, há um padrão na construção do jogo. Normalmente envolve uma abordagem mista de jogo directo com posse de bola e jogo curto. Os centrais gostam de jogar nos laterais, para que estes corram com a bola. Se o espaço for apertado, o Owen vai fugir para os flancos (normalmente o lado direito) para receber. Outro padrão é quando o Emre e o Parker descem para receber a bola e pô-la em profundidade nos avançados. Ambos têm boa visão de jogo - importante retirar profundidade.

Pela natureza do sistema de jogo, um dos médios centro envolve-se em penetrações pela zona central. Normalmente é o Emre – importante estar atento ao lado direito. Solano raramente abre na linha. Prefere actuar como 3º médio, entre linhas, atrás dos avançados. Chega com bom timing nas costas dos defesas, pelo que liberta os avançados com passes perigosos entre as nossas posições. Quando não consegue fazer isso, por causa da defesa estar apertada, dá espaço para a entrada de Stephen Carr, que vem de trás para cruzar (importante a acção do nosso extremo na cobertura).

No outro lado, N’Zogbia é um extremo puro. Dá largura, recebe a bola aberto na esquerda. Ataca os laterais. Incrível qualidade no um para um. Domina todos os tipos de comportamento para um extremo. Grande qualidade nas diagonais quando Shearer desce até ao meio-campo. Aparece bem ao 2º poste para finalizar. Esperar sempre combinações entre os 2 avançados, Shearer e Owen. Muita agressividade e velocidade.

Nos momentos em que Owen abre na linha, Shearer recua para lhe dar a bola. Eles dominam esta rotina, pelo que é importante para nós termos mecanismos de defesa (centrais a fechar bem por dentro) para as segundas bolas enviadas por Shearer (tanto de cabeça como segurando o defesa, virando-se e fazendo o passe). Os movimentos do Owen são imprevisíveis, porque tanto podem acontecer nas costas como na cara da defesa. É importante antecipar mas com certeza na decisão.

Cada cruzamento é uma situação perigosa, é por isso que devemos evitá-los. O movimento normal é de ataque diagonal. Owen surge ao 1º poste vindo do 2º (golos frente ao Blackburn e ao West Brom). Shearer gosta de atacar na marca do penálti (usa o corpo e a força para se libertar dos defesas)
2. Transição ofensiva
Mudança de atitude rápida e agressiva. Movimentação de Owen em profundidade é a principal ameaça. Da zona defensiva, preocupam-se em vê-lo e pôr a bola nas nossas costas imediatamente. Quando não podem começar logo o ataque, dão inicio à posse de bola, com Emre e Parker como referências para a organização.

Incrível dinâmica colectiva. Avançam rapidamente e com apoios, particularmente o central que vem detrás, que sobe para meter a bola na área. Na defesa, cometem erros e acusam tremendamente a pressão dos adversários – Momento ideal para matar a construção e explorar!

Transições do Guarda-Redes: passe longo imediato para as costas ou contra-ataque para as alas ou para o central em jogo curto. Importante bloquear ou antecipar.
3. Organização defensiva
Equipa organizada como um bloco médio. Grande vocação ofensiva deixa-os expostos ou com desvantagem numérica – quando perdem a bola, há muitos jogadores fora das posições. Equipa que mistura agressividade com passividade, dependendo do opositor. Às vezes parece que dão iniciativa, mas quando acreditam terem o jogo controlado, rapidamente mudam de atitude.

Podemos ser bem sucedidos na construção de jogo longo se jogarmos pelas alas ou pelo centro em vez da zona dos centrais, onde Parker e Emre estão. Estas situações permitem ganhar a 1ª bola no ar e tirar vantagem daí.

Pressão do meio-campo depende do sistema usado. Se jogarem no 4x4x2 clássico, o comportamento tem dois momentos distintos: 1) na 1ª e 2ª fase, se o opositor joga a bola pelo meio-campo, pressionam forte e obrigam a errar. 2) quando o opositor já está no ataque, não pressionam tanto e deixam ficar o bloco compacto, com muita gente no centro, à espera de erros. Se jogarem em losango, vão ser muito mais agressivos, o espaço no centro do terreno é menor e jogar pelo meio envolve mais riscos de perder a bola (por outro lado, os nossos centrais têm mais liberdade para jogar).

Defesa altamente inconsistente tanto em termos individuais (Boumsong principalmente!) como em termos de coordenação colectiva. Misturam marcação à zona com marcação individual do Boumsong. Por andar atrás dos avançados, raramente dá cobertura ao Babayaro, pelo que ficam mais fracos do lado esquerdo. Com o Babayaro importa usar o drible, ritmo e explosão nas mudanças de direcção, porque é lento a reagir. Um para um é fácil!

Given é inconstante. As segundas bolas de cruzamentos ou remates são frequentes, por isso é importante os avançados acreditarem e aparecerem ali.
4. Transição defensiva após perder a posse de bola
Mudança de atitude média, mas a equipa está muito partida, principalmente do lado direito onde têm dois jogadores que não conseguem recuperar rapidamente as posições (Carr e Solano). Isto obriga o Parker a ser o único a cobrir as nossas transições, mas é muito espaço só para ele sozinho.

Na esquerda, N’Zogbia tem uma transição defensiva excelente e recupera rápido ou fecha no meio-campo. Isto acentua a importância de matá-los no lado direito. A defesa pode ser posicionada alta no campo. Há espaços nas costas que podemos explorar. Podem tentar o fora-de-jogo, mas muitas vezes com maus timings e maus julgamentos por parte dos 2 centrais.
5. Bolas paradas - a favor
Provável jogada estudada no pontapé de saída: bola longa para os avançados ou extremos. Livres laterais são metidos na área pelo Emre, N’Zogbia ou Solano. Todos têm capacidade para cruzar bem. Normalmente 4 jogadores atacam a bola na diagonal, e há uma entrada mais tarde de um dos 2 jogadores que ficam à entrada da área. Movimentos perigosos de Owen e Shearer. Qualidade nas segundas bolas fora da área- remates imediatos – importante parar!

Muitas opções nos livres frontais (atenção às combinações também). Indirectos são um toque para o remate forte e preciso do Shearer (atenção). Emre pode meter a bola a contornar a barreira para o poste mais longe do guarda-redes e do lado esquerdo o Solano pode fazer o mesmo. Atenção ao Owen nas segundas bolas!

Os cantos são batidos pelo Emre, Solano ou N’Zogbia. Não só nas diagonais, há jogadores a aparecerem ao 2º poste (Titus Bramble principalmente!). O Owen tenta atrapalhar o GR, mas pode aparecer ao 1º poste também. Shearer é sempre ameaça. Atenção às combinações com o Carr. Ele fica atrás, mas se adormecermos ele aparece perto e cruza de primeira à procura da surpresa.

Lançamentos laterais longos são perigosos com o Carr a meter no Shearer, na área, que ou finaliza ou mete no Owen -este sempre nas segundas bolas!
6. Bolas paradas, contra
Nos livres laterais eles põem dois jogadores na barreira (não saltam), N’Zogbia no espaço, não deixam ninguém na frente mas são rápidos no contra. Todos os outros marcam homem-a-homem.

Nos livres frontais põem 5 homens na barreira (não saltam). Põem um jogador livre, fora da área, para evitar combinações. Não fica ninguém na frente. Os outros marcam homem-a-homem.

Nos cantos, Carr no primeiro poste e Solano no outro. N’Zogbia fica no espaço entre o canto e o primeiro poste. Owen e Emre ficam fora da área. As transições começam com eles - importante controlar o movimento deles se perderemos a bola. Se o Shearer for o homem a ficar no espaço, explorar menos um homem alto na marcação. Podemos tirar partido das bolas paradas!

Given é fraco nos cruzamentos. Frequentemente soca a bola para limpar o lance.
7. Outras observações
Luque está de fora agora, mas talvez ainda recupere (provável suplente). Equipa em bom momento, motivada e finalmente a encontrar equilíbrio. Importante manter atenção à alta intensidade de jogo.

Muita rapidez e alerta nas segundas bolas – depois de ganharem a bola têm soluções e tentam meter no Owen em velocidade.

Más transições defensivas e bolas paradas. Deixam jogadores atrás para terem superioridade, mas não conseguem lidar com o contra-ataque no espaço. É ainda mais evidente do lado do Babayaro – podemos matá-los por aqui.

Substituições não implicam alteração do sistema, mas o losango pode sempre ser opção para eles. Jogadores do banco têm qualidade técnica e podem decidir o jogo. Kieron Dyer e Lee Bowyer são dinâmicos e assumem sempre os papéis que fazem uso da mobilidade. Ameobi é uma ameaça no ar e bolas paradas. Luque tem técnica. Owen persegue as bolas perdidas e os passes atrasados para o GR (grande perigo)!

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