Análise Barcelona x Porto, mais um caneco


Sabe filme repetido? Então assim é o Barcelona de Guardiola. Se encontrarem a forma de bater o imbatível, até então, me contem.

Jogo válido pela Super Copa. Disputa entre Barcelona e Porto. Aparentemente clubes no mesmo sistema de jogo. Vitor Pereira vem aplicando mesmas idéias de Villas-Boas e José Mourinho.

Guardiola mantém seguimento em um Barcelona que em décadas aposta em categorias de base, futebol acima de tudo.

Falar de mesmices? Sim o Barça no habitual 4-3-3, Messi desequilibrando a partida, atuando como “falso 9”. Uma dupla de zaga improvisada e um meio de extrema qualidade.

Vitor Pereira armou o time para ter uma pequena chance de bater o IMATIBVEL! Sistema hibrido no 4-3-3/4-1-4-1. Nos momentos iniciais parecia, anotem parecia estar funcionando.



Porto dependeu muito de Hulk e Cristian Rodriguez, pontas que apoiavam muito como  de habitual, mas compunham meio campo, evitando possíveis avanças de Adriano e Daniel Alves.

Primeiros 30 minutos foram surpreendentes. Porto adiantando linha de marcação, compacto e ainda abusando da linha de impedimento, se bem que foi assim durante todo jogo. Marcação pressing reduzindo espaços só não se concluiu durante mais tempo por inicio de temporada e uma possível deficiência física.

Com uma primeira linha de quatro defensores, dois laterais base e de pouco apoio. Procurando marcar e não deixar espaços para Pedro e Villa nos flancos.

Por outro lado, Keita liberava Adriano e Dani Alves para forte apoio e possível triangulações, no papel e na prática um time perfeito.

Barcelona sofreu na saída de bola, Talvez com a falta de qualidade de Mascherano e Keita, o primeiro improvisado de zagueiro e o segundo fora do nível de Busquets.

Mesmo com dificuldades de inicio de temporada, condição fisica e sem atletas da equipe titular o Barcelona se reencontrou em campo. Normal, atacando em blocos, posse de bola e passes curtos (precisos).

Eram claras indicações de Vitor Pereira ou um embate por questões táticas e posicionamento. Souza atua de primeiro volante e ficava mais atrás para ser “cão de guarda” e ainda com tarefa de parar Messi. Guarin e Moutinho batiam de frente com Xavi e Iniesta. Kleber, este sim fora de jogo, pouco contribuiu. É clara, evidente que Falcão Garcia era elemento fundamental, ainda falta O CENTRO AVANTE.

Não foi partida de Barcelona, mas para início de temporada e diante de um bom adversário o resultado foi melhor que a encomenda. 2x0, no estilo objetivo e com vontade de conquistar novamente há Europa e no final o mundo. 

Imagem em que se verifica o 4-1-4-1. (Fonte: Felipe Milanezi)



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