Luxa estreou no Grêmio com derrota frente ao Caxias. Aos desavisados, informo que, Luxemburgo, trabalhou no Grêmio por apenas três dias. A cobrança de resultados, ou ainda para alguns que crêem em má sorte e que estrear com derrota é um sinal de fracasso é completamente sem nexo e indevida.
Não assisti o jogo por completo, pude ver os primeiros 30 minutos. Vanderlei adotou o 4-4-2 a moda brasileira – 4-2-2-2 -, mas sem a vontade demonstrada frente ao Internacional. Luxa não inventou ao sair do losango e ir para o quadrado, a explicação fica em Léo Gago – que se automedicou de maneira equivocada. Com saída de Gago a reposição não ficava a altura e o treinador optou por escalar Marquinhos na sua ao lado de Marco Antônio.
A linha de defesa foi mantida – Gabriel, Gilberto Silva, Naldo e Julio Cesar - o que mudou foi o meio campo – Fernando alinhado a Souza, a frente deles Marco Antônio na esquerda e Marquinhos a direita – em quadrado e jogando pelo centro, a parceria com laterais foi pouco explorada. O setor de ataque se manteve com Kléber e Marcelo Moreno – novamente apagado.
Não que o dedo de Luxa apareceu, mas o time estava trocando passes curtos e girando a bola como nunca. Linha defensiva com posse de bola se aproximava do meio campo. O time naturalmente ficava “torto” para a direita, Souza puxava o time por aquele lado. Os meias centralizados bloqueavam o apoio dos volantes e o jogo ficava truncado pelo centro, seguindo a risca o 4-2-2-2 os meias interagiam entre si. A saída é jogar pelas laterais do campo e movimentação dos meias. Marco Antônio fez o que era preciso para quebrar a marcação adversária, saiu da direita e foi para esquerda, cruzou parar Kléber e o Gladiador marcou. Jogada com movimentação e pelo flanco.
Novamente a bola aérea foi traiçoeira com o Grêmio. Nada mudou em relação a bola parada, Luxa deve trabalhar para melhorar este quesito.
Novamente a bola aérea foi traiçoeira com o Grêmio. Nada mudou em relação a bola parada, Luxa deve trabalhar para melhorar este quesito.
Com linha defensiva e ataque definido, meio campo deve ser a dor de cabeça do treinador. A historia de Luxa se aproxima deste 4-4-2 brasileiro. Espero que a diretoria confie no trabalho de Vanderlei.
Tricolor no 4-2-2-2 |