Análise tática dos times do Brasileirão, 11° ao 16°

Palmeiras


Fez campeonato parecido com Botafogo, porém o gás acabou antes. Brigas internas entre: jogadores, dirigentes e torcida. Acabou com o campeonato antecipadamente. Plantel fraco e com lesões de principais jogadores. Felipão não abriu mão do 4-2-3-1 e o time ficou dependente de Marcos Assunção e seus gols de falta, e Luan arrancando pela esquerda.

No grupo: Deola, Gabriel Silva, Mauricio Ramos, Chico, Patrik (jogou em mais partidas que Valdivia), Ricardo Bueno e Fernandão.

Grêmio


Sucessivas troca de treinadores complicou o ano. Primeiro Renato que não conseguiu fazer o time andar, Julinho foi contratado para seu lugar e pouco durou. Celso Roth foi contratado como salvador. A exemplo de Felipão não abriu mão do 4-2-3-1. Time era dependente dos laterais, quando marcados ficava sem alternativas. Douglas fez boas partidas, mas em sua maioria foi sonolento e comprometeu jogos.

Com banco de reservas milionário Grêmio pouco fez neste campeonato. No grupo: Rodolfo, Gabriel, Lúcio, Adilson, Gilberto Silva, Clamentino, Brandão, Miralles.

Atlético-GO


Para Galvão Bueno é o Barceloninha do Brasil. Troca de passes rápida e com passagem dos laterais. Viveu entre altos e baixos, em algumas partidas era irreconhecível. Jogou no 4-3-1-2 envolvente e aprontando para cima dos grandes clubes.

Bahia


Papai Joel livrou o Bahia da segunda divisão. Foi contratado em meio à temporada, inventou em algumas partidas, mas garantiu o time na elite em casa. Tentou recondicionar Ricardinho e Carlos Alberto, não deu muito certo. Diretoria montou plantel sem meio tempo, ou era jovem ou muito experiente. Esquema partia do 4-2-2-2 sempre com Fahel e Fabinho de volantes. Dois meias ofensivos foram os que mais variaram. Ora Carlos Alberto e Ricardinho ora Lulinha e Jones ou Nikão. No ataque Souza foi figura carimbada.

Atlético-MG


Durante muitas rodadas figurou na zona de rebaixamento. Para inicio de campeonato era esperado uma temporada no mínimo razoável. Contratações de peso como: Rever, Leonardo Silva, Daniel Carvalho, Mancini, Guilherme e André. Porém no conjunto não conseguiram jogar. Atlético durante a temporada usou todos esquemas possíveis. Time que se firmou teve Triguinho fazendo lateral-zagueiro para liberar Carlos Cesar para o apoio. Pierre escorraçado do Palmeiras parou no Galo e fez bom campeonato. Daniel Carvalho teve altos e baixos, mas se firmou como titular. André fez seus gols, poderia render mais.

Cruzeiro


Entrou como favorito, saiu com a corda no pescoço. Começou com um time e terminou com outro. Saída de Thiago Ribeiro e lesão de Wallyson comprometeram temporada. Para piorar Montillo teve complicações na família. Veterano Gilberto jogou meio campeonato, após saiu declarando não ter sido bem utilizado. Esquema sempre foi o 4-3-1-2 com Montillo de falso-9, em muitos jogos se viu o 4-3-3. Ainda no final do campeonato Roger tornou-se titular.

No grupo: Victorino, Everton, Charles, Farias, Ortigoza.


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