Análise tática dos times do Brasileirão, G-5

Corinthians


O campeão do brasileiro manteve uma base durante o ano. Jogou quase todos jogos no 4-2-3-1 e por vezes parecendo um 4-3-3. Laterais e zagueiros não empolgam e trazem pouca segurança. Solução foi ter dois bons volantes, nível seleção. Ralf na primeira função e Paulinho com maior liberdade. Quarteto ofensivo é o que chama atenção. Danilo (ou Alex) como homens de criação. William e Jorge Henrique (ou Emerson) como wingers. E Liedson como referencia. Muita movimentação no setor ofensivo e bons jogadores como opção no banco de reservas.

Tite revelou que prefere times com posse de bola, porém este Corinthians foi totalmente diferente. Time agressivo com posse de bola, não dominava o adversário, mas era muito incisivo.

Vasco


Para muitos merecia ser o campeão brasileiro. Com bons jogadores muitos sistemas se adequaram ao Vasco. Inicialmente em um 4-3-3, passou por 4-2-3-1 e até 4-3-1-2 com lesão de Eder Luis. Muitos jogos Felipe e Juninho não jogaram juntos, porém com Cristovão eles jogaram e bem. Felipe Bastos sempre estava entre Juninho e Felipe. No ataque era Alecsandro ou Elton. Bernardo foi jogador importantíssimo nesta temporada.

Partidas memoráveis do Vasco ficarão na memória dos torcedores e críticos, este Vasco foi incrível jogando.

Fluminense


Abel Braga demorou para se encontrar no FLu. Passou por muitos esquemas, jogadores, até que encontrou o 4-2-2-2. Deco foi maestro deste time, dependente dos laterais e de Fred inspirado em final de campeonato. Sóbis reencontrou bom futebol jogando de segundo atacante. Abel nas ultimas rodadas sacrificou Sóbis como winger na direita, o atacante caiu de rendimento.

 Este Flu teve autos e baixos no campeonato. Ficou muito dependente de alguns jogadores. No grupo: Gum,M.Rosario,  Diguinho, Souza, Lanzini, Martinuccio, Rafael Moura.

Flamengo


Foi o bonde sem freio. Enquanto os salários estavam em dia o time jogava perfeitamente. Luxa inventava uma que outra coisa, mas ia bem. Ronaldinho e Thiago Neves como maestros. Deivid deixou a desejar. Esquema foi 4-3-1-2 e 4-3-2-1. Tudo dependendo muito de Ronaldinho, o esquema e estilo de jogo era voltado para ele. Setor esquerdo do time era forte com Junior Cesar, Renato e Ronaldo. Setor direito carente com Léo Moura e Thiago Neves – este que por vezes ficava mais ao centro.

Flamengo poderia ter chegado mais longe, talvez a falta de uma boa dupla de zaga e um centroavante matador explique o ainda bom quarto lugar. No grupo: R.Angelim, D.Braz, Muralha, Negueba, D.Mauricio, Botinelli.

Internacional


Já cansou. Todo ano entra como favorito ao titulo, mas ao passar das rodadas vai deixando a desejar. Direção errou em demitir Falcão, acertou em contratar Dorival. Inter por muitas vezes foi exercito de um homem só, Leandro Damião carregou o clube nas costas. Esquema por muitas rodadas foi 4-2-3-1, pois não havia outro atacante para companhia de Damião. Tentou-se Dellatorre, Jô, Alex, Gilberto. Mas a dupla ideal seria com Zé Roberto, lesionado, voltou gordo e sem tempo de jogo.

No apagar das luzes o Inter conseguiu sua vaga para Libertadores. Dirigentes esperavam um ano promissor. No grupo: Indio, Fabricio, Ilsinho, Bolatti, Elton, Jô.


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