Brasil hibrido no 4-3-2-1 e 4-2-3-1


Amistoso para fechar o ano de 2011 da seleção brasileira. Jogo contra o Egito no Qatar, se tratando de amistoso não se pode esperar muito. Para fechar com chave de ouro não era a seleção “principal”, muitos jogadores foram poupados. O que vale é o resultado não é? Um simples 2x0, mas nas estatísticas conta como mais uma vitoria para Mano.

Mano armou a seleção em dois sistemas para duas diferentes situações na partida. 4-3-2-1 quando a equipe esta sem bola e fazendo a transição para o ataque. 4-2-3-1 quando está atacando.

Linha defensiva com David Luiz e Thiago Silva de zagueiros, David Luiz foi o zagueiro do Chelsea, pois saiu muito para o jogo. Laterais neste jogo pouco apoiaram e sequer fizeram passagens ao ataque, isto se deve por Hernenes e Hulk ocuparem mesmo espaço nos flancos.

Quando defendendo a um tripé de volantes no meio com Lucas no primeiro vértice, Fernandinho na direita e Hernanes na esquerda. Quando a equipe esta com posse da bola Fernandinho alinha-se a Lucas, Hernanes faz passagem se alinhando com Bruno Cesar e Hulk.

Brasil se defendendo no 4-3-2-1. Lucas, Hernanes e Fernandinho. David Luiz saindo da area para dar o bote.

Bruno Cesar não cumpriu função de criação, foi mais um meia ofensiva com objetivo de finalizar e se aproximar de Jonas. Hulk foi winger na direita e lembrou o Hulk do Porto, sempre partia da direita para o centro, procurou o chute e drible em velocidade. Hernanes quando nesta segunda linha do meio jogou mais perto de Bruno Cesar e abria corredor para passagem de Alex Sandro, mas este pouco aparecia por ali.

Brasil se armando para 4-2-3-1. Hernanes conduzindo a bola e abrindo no flanco esquerdo, B.Cesar centralizado e Hulk na direita.

Jonas foi o único atacante. Não é homem de referencia e sim e movimentação e aproximação ao ataque. Confundiu marcação do Egito, pois nunca estava fixo dentro da área, por vezes saia para buscar o jogo no meio campo. Sempre se aproximou dos meias, caindo pelos flancos e abrindo espaço.

Algumas qualidades podem notar; Brasil jogando mais compacto e impondo o jogo no momento que aproximava o time, diminuía espaços e jogadores ficavam mais próximos sendo opções de passe. Porém nem tudo são flores;  Brasil atacava com sete jogadores, sem chances para o ataque do Egito. Brasil atacava com no Maximo cinco jogadores, normalmente quatro, o quinto jogador era Fernandinho que chegava para pegar o rebote ofensivo. Laterais infelizmente presos para marcar wingers do Egito. Como Hulk e Hernanes infiltravam o corredor se abria e era essencial a passagem de um lateral, mas estas situações foram raras.

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