Sócrates, o Doutor do futebol

Perdemos um gênio da bola, imortalizou o toque de calcanhar era o nosso Dr. Sócrates. Fez parte da seleção de 82, encantou o mundo, mereceu levantar o troféu, mas o futebol não é justo.

Ainda é cedo Doutor, mas parece que alguém lá de cima o quer ao seu lado. Com 57 anos, ídolo do Corinthians no período de 1978 1984. Fez parte, idealizou a democracia corinthiana, que estabelecia poderes aos jogadores nas decisões do clube. Engajou-se em lutas políticas, um apelo, um grito de liberdade perante o regime militar que era imposto no Brasil.

Magrão, como era conhecido, ficara eternamente em nossas memórias, se quisermos relembrar seus momentos no futebol basta ligar a TV ou procurar na Internet. Tinha personalidade forte, jamais escondeu o que pensava. Enfrentou o alcoolismo, problema ainda como atleta profissional.

Sócrates vai brilhar em outros gramados.  Formado em medicina. O ex-jogador deixa mulher e filhos. Raí, um dos seus irmãos, ficou famoso por ser ídolo no São Paulo na década de 90.

Faço das palavras de Luiz Zini Pires as minhas: 

"Sócrates não morreu. Os jogadores de futebol no Brasil têm este poder.
A torcida faz do craque um santo. Hoje, em São Paulo, no Brasil, nascerão Pedros e Paulos. Sócrates também."


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