O dia é deles (Gabiru) – III


 À espera de um clube, Gabiru, 34 anos, vive seus dias de anonimato como um herói marcado pela mágoa. Gabiru se refere à sua saída do clube - como se fosse pela portas dos fundos - menos de cinco meses após o Mundial.

- Me colocaram para escanteio - afirmou, em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM

No apoteótico retorno a Porto Alegre, gritos de “Me perdoa, Gabiru” preenchiam as ruas da cidade.

- Claro que perdoei a torcida, sou um cara tranquilo. Mas acho que não iria mais a uma festa do Inter se fosse convidado novamente. Pelo que fizeram comigo. Naquele momento, fiquei com raiva. Agora, não – revela.

Adriano Gabiru revela que sua maior magoa é com dirigentes da época, por ter feito o principal gol do clube esperava um maior reconhecimento por parte do clube.

- Fico mesmo chateado de sair daquela maneira, treinando em separado. Mas fazer o quê? Futebol é assim. Sempre tem um para ser julgado. Caía tudo nas minhas costas - desabafa.

Gabiru ainda desvenda como vencer o Barcelona, a receita para desafiar os catalães é ousada.

- É difícil, como foi em 2006. Nada é fácil, mas o Santos tem time para ganhar. Tem que jogar para cima deles, atacando, sem dar brechas. Afinal, é o Barcelona. Mas se jogar atrás fica complicado - comentou Gabiru.

Contribuição: Globoesporte.com

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