Analise tática Atlético-MG x Internacional. Goleada colorada

Atlético Mineiro e Internacional se defrontaram pelo campeonato Brasileiro. Um clássico pois são grandes clubes e esperaríamos um confronto equilibrado e bom futebol. O bom futebol aconteceu , mas o Inter desequilibrou a partida marcou 4, não sofreu gols e afundou o Atlético em crise.

Dorival é um grande treinador. Entretanto colocar 3 volantes para uma partida em casa. Creio que foi um erro, pôs seu time no 4-3-1-2 com apenas Daniel Carvalho de homem de criação.

Falcão demonstra que montou o melhor Internacional desde que chegou, 4-2-2-2 o simples com dois volantes que guardam posição, dois meias de qualidade e dois atacantes, um de velocidade e um centro avante.



Peça por peça

Interessante o esquema adotado por Dorival, um losango no meio e de qualidade com Richarlysson de primeiro volante, Serginho e Dudu Cearense fazendo a segunda linha do meio. Daniel Carvalho no ápice do losango encarregado de criar as jogadas.

Na teoria Dudu Cearense auxiliaria Daniel Carvalho na criação pelo lado direito. Dudu ainda não está em forma física e no seu melhor futebol. Por vezes Dudu e Serginho invertiam ora Serginho na direita ora Dudu Cearense na esquerda. Está segunda linha do losango é a principal engrenagem do meio de campo, se não funciona bem o tima não vai bem.

Guilherme e Magno Alves foram pouco acionados. O time errava muitos passes as transições de defesa-ataque não aconteceram, os contra-ataques não foram aproveitados. As principais chenaces foram de chutes fora da área.

Falcão armou o time do Inter atacando no 4-2-2-2 o básico brasileiro. Defendendo o time colorado partiu para duas linhas de quatro Oscar e D'Alessandro abriam e fechavam o meio na segunda linha. Zé Roberto recuava e por vezes Damião fazia o esforço de recuar e ficar a frente dos volantes.



Compactado. Assim foi o Internacional por falta de sorte não marcou no primeiro tempo com Damião. Os dois meias jogaram mais aproximados e por ali as jogadas fluíram.

Guiñazu e Tinga foram os dois volantes e fizeram o que lhes é devido. Marcar e guardar posição e assim foi. Deram maior segurança a defesa e no 4-4-1-1 ou 4-4-2 pararam o Atlético-MG. Segurando posição assim os laterais puderam sair e apoiar o homens de frente. Kleber com maior qualidade e Nei com vitalidade.

Zé Roberto é o homem de movimentação, cai pelos dois lados e Damião fica mais centralizado o time rende mais por ser compactado os meias chegam de trás.

Segundo tempo

Dorival colocou o menino Wendell no lugar do fraco Dudu Cearense. O time ficou mais ofensivo, jogou no 4-2-3-1. Se abriu e foi o pecado de Dorival, atacar o Inter sem cobertura adequada é pedir para perder.

O Inter seguiu o mesmo todos ajudam atacando e defendendo Falcão finalmente conseguiu implantar o futebol que desejava desde que assumiu o colorado.

Foi um abraço, igual a bater m bêbado. Dois gols de rajada o primeiro de Damião em rebote do goleiro e o segundo Zé Roberto de cabeça.



Dorival não gostou e mudou novamente, tirou o menino Wendell com apenas 14 minutos em campo e pôs o experiente Mancini. Magno Alves deixou o campo e entrou J.Obina. Se tornou ainda mais incisivo, Mancini abriu na ponta, Daniel Centralizado e Obina na frente caindo um pouco pelo lado. Umas espécie de 4-2-2-2 espelhando o Internacional.

Os dois gols atordoaram o time do Atlético que ficou perdido em campo. A torcida começou a jogar contra vaiou o time e o treinador.

Tinga trombou com Guiñazu e teve de sair sentiu o joelho e tornozelo. Para seu lugar entrou Bolatti que voltou de uma síndrome de OverTraining.

Coma as mudanças o Atlético teria de ir para cima e assim foi. Com o time compactado o Inter foi uma “cobra” esperando para dar o bote fatal. O que conseguiu mais duas vezes. D'Alessandro, um dos destaques do jogo, fez o terceiro, numa jogada em altíssima velocidade. E Oscar, outro destaque da partida, fez o quarto, após falha de Rever.

O Inter com jogo ganho mudou. Saiu sob aplausos D'Alessandro e entrou o menino Ricardo Goulart. Zé Roberto que também importante na partida foi substituído por Fabrício. Com isso o time de Falcão adotou um 4-2-3-1 com Fabrício aberto na esquerda, Ricardo Goulart mais ao centro e Oscar na direita.

Nos minutos finais do jogo Guilherme Santos perdeu a cabeça e agrediu Bolatti e acabou sendo expulso. A torcida não poupou gritava “olé” e vaiou o time.



Sem mais delongas. Um show colorado 4x0 em que não deixou o adversário jogar e ajudou a balançar Dorival no cargo.

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