O tabu continua, a chance era claro e evidente. Enfrentar o Santos na Vila Belmiro com time misto e apenas 4.000 torcedores era a chance de ouro, o cavalo passou encilhado.
Inter com alguns desfalques, Nei, Rodrigo, Índio, D’Alessandro e Andrezinho. Sendo que neste jogo foram sentidas as ausências de Nei e D’Alessandro, de resto são jogadores de apenas media qualidade, nada mais do que isso.
Nem Muricy Ramalho estava no comando santista, time reserva e treinador. Com algumas futuras promessas, Alex Sandro, Possebom, Felipe Anderson e Thiago Alves.
Sistemas táticos de ambos mudaram Inter de Falcão de um 4-4-2 em duas linhas a um Losango, Santos que vinha de um 4-4-2 em losango partiu para um 3-5-2.
Curiosidade! Tinga como primeiro volante, para melhor qualidade na saída de bola e mais mobilidade e agilidade no meio. Explicado então o porque de Bolatti errar tantos passes e não fazer uma boa partida, o argentino jogou fora de sua posição. Bolatti que para muitos não marca apenas “cerca”, mas é primeiro volante de origem.
Jogo morno que a principio parecia jogo de “compadres”, primeiro tempo sofrível sem agressividade o Inter parece um time viciado, pois só “toca, toca, toca” e não progride. A partir de um Santos reserva era de total responsabilidade colorada. Poucos terão a chance de enfrentar completamente a equipe paulista sem seus principais jogadores.
Gols? Sim, o primeiro do Santos, Keirrison de pênalti 1x0. Empate colorado veio de um cruzamento de Oscar e finalização de Zé Roberto, 1x1.
No segundo tempo com as mudanças, Falcão pôs o estreante Fabrício que jogou no meio, já jogou assim na Portuguesa, sendo assim quase um 4-4-2 em duas linhas, a não ser por Ricardo Goulart que jogou mais centralizado, e ainda teve Cavenaghi de atuação discreta.
O Santos reforçou a marcação com A.Carvalho na marcação, o estreante Richelly na frente, tudo igual o time continuou fraco.
Final 1x1, chance desperdiçada, o colorado poderia ter ganho 3 pontos fora de casa contra o grande Santos, poucos terão esta chence.