Se fossemos definir Fernandão com uma palavra, esta seria
aprendiz. O cargo de treinador é novidade para Fernandão, na partida de hoje,
completou seu décimo segundo jogo e, apenas, cinquenta e um dias nesta função.
Não bastassem estes dados, Fernandão assumiu a equipe em meio ao campeonato com
grupo formado e tendo que apagar incêndios internos, casos de Fabrício e Jajá.
O terrorismo toma forma pela atual faceta do Inter. O grupo
colorado é desmantelado corriqueiramente por lesões, suspensões e convocações.
A exemplo de hoje, o Inter esteve desfalcado de, nada mais nada menos que, NOVE
jogadores. Não há sequencia no onze inicial.
Criticar Fernandão com apenas cinquenta e um dias é no mínimo fugir ou fechar os olhos para razão. Qualquer trabalho é concretizado com o tempo. Imediatistas existem, mas são raros. Acredito que para criticar o treinador, é preciso dar tempo ao tempo, pelo menos três meses. Este fato atenua-se pela falta de ritmo da equipe considerada ideal.
Criticar Fernandão com apenas cinquenta e um dias é no mínimo fugir ou fechar os olhos para razão. Qualquer trabalho é concretizado com o tempo. Imediatistas existem, mas são raros. Acredito que para criticar o treinador, é preciso dar tempo ao tempo, pelo menos três meses. Este fato atenua-se pela falta de ritmo da equipe considerada ideal.
Criticar padrões táticos embasado na partida de hoje é
perder o senso de racionalidade.
Comparar o Inter ao Corinthians e afirmar que Tite consegue padronizar sua equipe, mesmo trocando peças e desfalcado de jogadores não possui nexo, pois o gaucho esta no comando do coringão desde o ano passado, Fernandão nem dois meses.
Comparar o Inter ao Corinthians e afirmar que Tite consegue padronizar sua equipe, mesmo trocando peças e desfalcado de jogadores não possui nexo, pois o gaucho esta no comando do coringão desde o ano passado, Fernandão nem dois meses.
O time que foi a campo hoje contou com: Muriel; Nei, Moledo,
Índio e Fabricio; Élton, Josimar, Fred, Dagoberto e Datolo; Cassiano.
Os desfalques encontram-se no coração do time colorado, a meia cancha. É de conhecimento que times necessitam de uma espinha dorsal, no caso do Inter, estava desfalcado de três elementos base: volante – Guiñazu -, meia de criação – D’Alessandro – e centroavante- Leandro Damião.
Meio campo, ou, coração de qualquer time, estava “capenga”, sem contar o “centroavante” Cassiano que, se dependesse dos demais para ser abastecido, “morreria de fome”.
Os desfalques encontram-se no coração do time colorado, a meia cancha. É de conhecimento que times necessitam de uma espinha dorsal, no caso do Inter, estava desfalcado de três elementos base: volante – Guiñazu -, meia de criação – D’Alessandro – e centroavante- Leandro Damião.
Meio campo, ou, coração de qualquer time, estava “capenga”, sem contar o “centroavante” Cassiano que, se dependesse dos demais para ser abastecido, “morreria de fome”.
Diagrama tático. Inter no 4-2-3-1 extremamente desfalcado. |
Não estou querendo induzir o torcedor a pensar que Fernandão
é um santo, longe disto. O treinador possui escolhas questionáveis como:
Bolivar, titular na zaga até bem pouco tempo; Bolatti, porque não é utilizado?
Em exercício de imaginação e constatações de Fernandão sobre
seu time ideal, podemos definir qual o onze de preferencia do treinador. O
esquema já vem sendo utilizado para o grupo se tornar homogêneo ao esquema
adotado, a exemplo do Corinthians.
Portanto, o 4-2-3-1 deve ser o esquema da vez, formado por: Muriel; Nei, Moledo/Juan, Índio, Kléber; Ygor, Guiñazu, Fred/Dagoberto, D’Alessandro e Forlán; Leandro Damião.
Ao ler estes nomes, fica claro o porquê da equipe colorada ser elencada como favorita a conquistas.
O 4-2-3-1 com Forlán e Dagoberto ganha em verticalidade e aproximação a Leandro Damião, porém, perde em recomposição defensiva, pois, o trio de meio-campistas pouco, sendo generoso, auxilia defensivamente. Solução seria convencer estes homens de frente a realizar marcação adiantada ou recompondo e formando duas linhas de quatro, atualmente utilizada em fase defensiva.
Utilizando do mesmo esquema, há como escalar Fred no lugar de Dagoberto e aumentar o poder de marcação e tendo assim uma possível variação para o losango – Fred recuando e formando tripé de volantes ao lado de Ygor, centralizado e Guiñazu pela esquerda.
Portanto, o 4-2-3-1 deve ser o esquema da vez, formado por: Muriel; Nei, Moledo/Juan, Índio, Kléber; Ygor, Guiñazu, Fred/Dagoberto, D’Alessandro e Forlán; Leandro Damião.
Ao ler estes nomes, fica claro o porquê da equipe colorada ser elencada como favorita a conquistas.
O 4-2-3-1 com Forlán e Dagoberto ganha em verticalidade e aproximação a Leandro Damião, porém, perde em recomposição defensiva, pois, o trio de meio-campistas pouco, sendo generoso, auxilia defensivamente. Solução seria convencer estes homens de frente a realizar marcação adiantada ou recompondo e formando duas linhas de quatro, atualmente utilizada em fase defensiva.
Utilizando do mesmo esquema, há como escalar Fred no lugar de Dagoberto e aumentar o poder de marcação e tendo assim uma possível variação para o losango – Fred recuando e formando tripé de volantes ao lado de Ygor, centralizado e Guiñazu pela esquerda.
A volta de Ygor e Guiñauz é de suma importância, acima de tudo Guiñazu. O argentino conhece os vícios da equipe, consequentemente, possui o antidoto para resolve-los. Ygor caiu como uma luva, autentico camisa "5" que garante subsídios para demais apoiarem sem pensar duas vezes.
Para fechar o tridente de meias, Dagoberto e Forlán devem ser incisivos e adentrarem na área como manda o gabarito do 4-2-3-1. Por outro lado, devem sobrecarregar D'Ale na armação, algo a ser revisto e pensado.
O enigma dos zagueiros deve ser resolvido pela dupla de volantes. Não compreenderam? Figueroa explica:
Diagrama tático. Inter no mesmo 4-2-3-1, mas com formação ideal. |
Ao por no papel ambos os times, fica claro que o terrorismo
contra o jovem treinador colorado é exagero. De maneira alguma estou pregando
um protecionismo ao comandante, apenas peço coerência nos argumentos postos
contra o mesmo. Deixem o homem trabalhar.