Archive for julho 2011

Análise tática Santos x Flamengo. Jogo para história

Jogo para cardíaco dos torcedores de Santos e Flamengo quem não infartou ontem, não infarta mais. Jogo sensacional por parte do meio para frente. Grandes elencos e craques do futebol brasileiro. Neymar, Ganso, Elano, Ronaldinho e Thiago Neves. Todos jogadores carimbados na seleção brasileira.


Peça por peça

Muricy ganhou grandes reforços. Manteve mesmo esquema 4-3-1-2 o losango. Ibson estreou no meio pela esquerda ao lado de Elano.

Com a bola o time paulista era perigoso e objetivo. Porem sem a bola mostrou as mesmas deficiências de Dorival Junior marca pouco e deixa espaços.

Sem cobertura adequada Durval e Edu Dracena tornam se zagueiros fracos no combate homem a homem por serem pesados e com idade.

Léo e Para foram mais felizes no apoio. Léo junto com Neymar atormentou a zaga carioca. Na parte defensiva ficou devendo era por ali que o Flamengo criou dois gols.

Na primeira função do meio campo Arouca, durante toda partida atuou como o carregador de pianos. Ibson ainda fora do ritmo brasileiro e do esquema não se adequou e pouco marcou abrindo espaços para Léo Moura e cia. Elano apenas deu uma assistência, sumiu e ainda perdeu penalti.

Ganso é gênio. Dele pode se esperar tudo em um minimo espaço. Atuou no vértice do losango como homem de criação.

Neymar foi destaque do jogo. Marcou dois gols e com jogadas brilhantes de craque. Foi referencia no ataque santista todas bola eram para ele. Borges foi Borges. Atuou de centro avante oportunista e bem colocado fez dois gols.

Luxemburgo espelhou o esquema do Santos 4-3-1-2 com Ronaldinho atuando há frente junto com Deivid. Parecido com o Santos na parte ofensiva o Flamengo atuou milimetricamente bem. Ficou devendo na parte defensiva.

Wellinton e Ronaldo Angelim sofreram com Neymar e Borges. Quando tiveram de fazer faltas levaram cartão e quando não as fizeram resultou em gol.

Léo Moura e Jr.César apoiaram por demais. No momento que um deles subia o outro não guardava posição. Assim o Santos abusou de jogar as costas de Léo Moura mas também apoiou as costas de Léo.

Willians, Luiz Antônio e Renato. Willians de primeiro volante tentou para Neymar e Ganso “tentou”. Luiz Antonio fez boa partida enquanto esteve em campo, apoiou bem junto com Léo Moura. Renato esteve apagado necessitavam mais dele, precisa pelo menos cercar e diminuir espaços.

Thiago Neves jogou no extremo do losango foi homem de criação caindo mais pelo lado direito. Marcou seu gol e ainda deu assistência para gol da virada.

Ronaldinho atuou no ataque pelo lado esquerdo, teve atuação extraordinária autor de 3 gols de diferentes maneiras. O Ronaldinho dos velhos tempos. Atuando na esquerda levava a jogada para dentro tendo a perna direita para melhor finalizar.
Devid foi o homem de referencia. Com movimentação. Fez gol mas também perdeu com a vitoria seu gol perdido foi ofuscado.



No jogo

Jogando em casa e com todo favoritismo. Chance de tirar a invencibilidade do Flamengo.

Inicio de jogo o Santos toma iniciativa da partida e logo marca. Única boa aparição de Elano que lançou Borges e gol.

Com o gol logo de inicio o Flamengo foi para cima tentar logo empatar. Abriu espaços e para um time como o Santos foi um erro. Resultado em poucos momentos 3x0 Santos.

Os dois times procuravam os flancos. Santos nitidamente mais com Neymar e Léo. Flamengo Léo Moura e Junior César com apoio de Luiz Antônio e Ronaldinho.

Flamengo jogou as costas de Ibson ainda fora de foco. Santos jogou sem cobertura para seus zagueiros. Arouca devia se virar em dois.

Santos parecia ter pregado o caixão do Flamengo aos 25 minutos do primeiro tempo. Com dois de Borges e um de Neymar. Parecia tudo encaminhado.

REAÇÃO! Logo aos 28 minutos Ronaldinho apareceu e guardou. Por ali começou a reação do carioca. Três minutos após GOL de Thiago Neves de cabeça. Novamente o lado esquerdo do Santos VAZOU.

Para piorar a situação de Elano, o Flamengo empatou na jogada seguinte. Ronaldinho cobrou escanteio na cabeça de Deivid, que fez o terceiro gol.

Primeiro tempo eletrizante e 3x3.

Na segunda etapa, o jogo começou movimentado. Logo aos cinco minutos, Neymar recebeu passe de Léo, driblou David, e finalizou na saída de Felipe para marcar o quarto gol do Santos. Não perca a conta 4x3 Santos

Com o gol inesperado o Flamengo mudou por lesão de Luiz Antônio por Bottinelli aos 10 minutos do segundo tempo. Esquema mudou para um 4-2-3-1 com a bola pois Ronaldinho recua para o flanco esquerdo. Sem a bola Ronaldinho adianta a faz marcação sob pressão na saída de bola do Santos. Bottinelli atuou com intensa movimentação, caindo mais pela meia direita.



Com o gol e vantagem no placar o Santos recuou mas sem qualidade na marcação. Segurou o Flamengo por 12 minutos. Ronaldinho Gaúcho brilhou para garantir a vitória do Flamengo. Aos 22 minutos, o atacante marcou um golaço de falta, tocando rasteiro por baixo da barreira.

Se não bastasse, aos 36 minutos, Ronaldinho apareceu livre na para chutar cruzado e fazer o nono gol da partida e o quinto do Flamengo, que venceu o Santos de virada por 5 a 4.

Com o gol o Fla mudou de esquema saiu Deivid e entrou Jean. 3-6-2 com Ronaldinho atuando de pivô.

Santos. Faltando pucos minutos para o final da partida Muricy mudou seu time para tentar o empate. Saiu Elano de fraca atuação para entrada de Alan Kardec. Esquema no 4-3-3.






















Constatação Final

Jogo para ficar na história dos torcedores. Quem foi ao estadio viu um espetáculo de grandes clubes do Brasil. Por um lado Neymar o futuro e promissor craque. Por outro Ronaldinho que conquistou o mundo e melhor do mundo por duas vezes. Resultado uma partida mais do que justo se é que existe justiça no futebol.

Se Elano faz o gol de pênalti tudo seria diferente? Provavelmente. A vantagem seria ainda maior. Empolgação pelo resultado sim. Mas devemos ficar atentos ao sistema defensivo de ambas equipes que sofreram muitos gols.

No final o Flamengo saiu com a vitoria por não ficar atras e não sofrer mais gols. Foi para cima e conseguiu a vitoria. Santos ainda tem alguns reforços para estrearem e outros para ainda entrar no ritmo. 



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Análise tática Atlético-PR de Renato

Texto de Eduardo Cecconi do blog Tabuleiro do GE.com




Por quase um ano Renato Gaúcho sistematizou o Grêmio seguindo os preceitos do 4-4-2 com meio-campo em losango. E sempre reivindicou a contratação de jogadores experientes, por ele considerados ‘cascudos’ – desta forma indicou e participou ativamente das contratações de Gabriel, Rodolfo, Gilberto Silva e Carlos Alberto, além de ter recuperado no próprio elenco Fábio Rochemback e Douglas. E no Atlético-PR seus conceitos sobre futebol se mantêm.
O Atlético-PR distribui-se com losango no meio-campo desde a chegada de Renato Gaúcho. A descrição tática, entretanto, varia conforme os conceitos aplicados por quem analisa. Vejo em Madson um segundo atacante que recua centralizado sem a bola, configurando o 4-4-2; outros, entretanto, acreditam que ele é um meia que avança do centro para a esquerda, no 4-5-1. Diferenças de critérios, apenas, que não atrapalham a percepção do todo.
Neste 4-4-2 losango, Renato Gaúcho também aposta nos ‘cascudos’. Recuperou da reserva Kleberson – já tem um gol e uma assistência desde então – Cléber Santana e Mádson, além de abrir espaço na ponta-de-lança para Paulo Baier e Marcinho. Segundo o treinador, estes jogadores mais experientes conseguem adaptar-se melhor aos momentos de crise, sabendo como manter fidelidade ao planejamento tático e à precisão técnica mesmo sob pressão.
No losango do Furacão, Deivid ocupa o primeiro vértice, protegendo a linha defensiva e cobrindo os laterais. Na esquerda, Paulinho avança com o apoio de Kleber, repetindo-se o mesmo com a dupla Edilson e Cléber Santana na direita. Marcinho, contra o Botafogo, reproduziu o papel de ponta-de-lança cumprido na estreia de Renato por Paulo Baier, aproximando-se do lado onde a jogada se desenvolve para a formação dos triângulos em curto espaço, organizando a equipe e avançando para a conclusão.
Na frente, Morro Garcia é o centroavante de referência, guardando posicionamento avançado entre os zagueiros. Mádson encarrega-se da movimentação, variando o lado conforme o adversário – já o vi aberto pela direita contra o Avaí, mas frente ao Botafogo ele forçou as jogadas pela esquerda. Sem a bola, reúne-se ao ponta-de-lança para auxiliar no combate central à frente do tripé de volantes.
Segundo tempo de partida contra Botafogo. Esquema alterou para o 4-3-2-1.








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Uruguai campeão – Rei do continente não é só raça

Por André Rocha do blog Olho Tático do GE.com



Não é a fibra que separa a atual geração uruguaia de outras não tão bem sucedidas nas últimas décadas. A Celeste teve garra até quando levou 6 a 1 da Dinamarca na Copa do Mundo de 1986. Tanto que dias depois perdeu apenas por 1 a 0 para a Argentina de Maradona, que seria campeã naquele Mundial do México. Nunca faltou luta.
O Uruguai que conquista a 15ª Copa América tem brio e sua a camisa com honra. Mas vence porque é organizado pelo “Maestro” Oscar Tabárez, conta com lideranças positivas como Forlán e Lugano, que criam um clima de amizade e doação. Principalmente, possui valores individuais de boa técnica, poder de decisão e a tal “química”, conceito difícil de se explicar, mas simples de perceber e sentir. Sem contar o entrosamento de 19 jogadores que estiveram na Copa do Mundo da África do Sul. Fruto de cinco anos ininterruptos de trabalho.
Uma equipe que reservou sua melhor atuação para a final no Monumental de Nuñez. Que nem precisou do pênalti claro que a arbitragem comandada pelo brasileiro Sálvio Spínola não viu logo no primeiro minuto. Toque com as duas mãos de Ortigoza dentro da pequena área após cabeçada de Coates, no rebote da defesa de Villar em golpe forte e preciso de Lugano.
A Celeste marcava à frente, roubava a bola na intermediária paraguaia e dava a bola a Suárez, que deitou e rolou sobre o zagueiro Verón. Inclusive no drible que terminou no primeiro gol. Ao contrário da prática habitual, a seleção uruguaia não recuou para esperar o contragolpe. Foi ainda mais intensa, dinâmica e cumpriu com perfeição a mecânica de jogo do 4-4-2 consolidado ao longo da competição.
Esquema que engoliu o 4-4-2 paraguaio, que variava naturalmente para o 4-1-4-1 com Victor Cáceres cercando Forlán e, para compensar, Zeballos recuando à esquerda para acompanhar Maxi Pereira. Muito mexido e sem Gerardo Martino à beira do gramado, a albirroja marcou mal e não atacou, com Haedo Valdéz muito isolado.
O Uruguai seguiu combatendo no campo adversário. Arévalo Rios tomou de Ortigoza e serviu Forlán. O melhor jogador e um dos artilheiros do último Mundial, que ainda não tinha marcado no torneio continental e perdera chance cristalina em passe perfeito de Suárez, acertou a canhota. Título encaminhado.



Equipes no 4-4-2. Uruguai marcando à frente e jogando com Suárez para cima de Verón; Paraguai acuado, isolando Haedo 

Valdéz com o recuo de Zeballos pela esquerda.
Com Estigarribia e Pérez pelos lados num 4-4-2 mais nítido, o Paraguai melhorou na segunda etapa. Aos oito, belo chute de Valdéz no travessão. Mais não fez pela pouca inspiração de um vice-campeão sem vitórias e a infelicidade de Lucas Barrios, que substituiu Zeballos e saiu lesionado minutos depois, deixando seu time com dez homens.
Mas também pela eficiente marcação dos comandados de Tabárez, que recolheu sua equipe, trocou Álvaro Pereira e Diego Pérez por Cavani e Eguren e manteve o controle estratégico da disputa no mesmo sistema de jogo.












Paraguai no mesmo 4-4-2, porém mais ousado por necessidade; Uruguai não mudou o desenho tático, mesmo com a entrada de Cavani.



No final, contra-ataque de almanaque: De Cavani para Suárez, da cabeça do craque da Copa América 2011 para Forlán, talvez em sua participação derradeira no torneio, tocar na saída de Villar.
Título inquestionável, redenção definitiva do futebol uruguaio. Auge de um grupo raçudo, como qualquer reunião de jogadores do país. Mas, acima de tudo, um time amigo, aplicado, com talento, sintonia, espírito e carisma para voltar a se impor na América do Sul.

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Análise tática Fluminense x Palmeiras.


Jogo de treinadores com histórico. Duelo de gigantes Abel Braga x “Felipão”. Vantagem do Fu por jogar em “casa”. Vantagem se voltou contra as duas equipes, gramado não ajudou muito precário acabou estragando a partida.

Flu jogou no 4-1-4-1 com algumas variações. Defendendo Diguinho recua e se torna um 4-2-1-2-1 Pois Deco não compõe meio ofensivo atua como meia central. Por vezes Edinho atua como libero liberando os laterais. Fred solitário na frente.

Palmeira joga no 4-3-3 com variação no 4-2-3-1 e 4-5-1. Aposta nas jogadas pelos flancos. Velocidade de Maikon Leite e Luan. Valdivia ainda sem ritmo não foi o “Valdivia” que estamos acostumados a ver.



Partida começou equilibrada com ambos times apostando nas jogadas pelas alas. Fluminense mais forte pelo flanco direito e Palmeiras Apostando em Luan e Maikon Leite.

Ambos times com apenas um atacante de referencia. Fred e Kleber. Mas apostando nas chegadas de trás.

Por parte carioca complicou pois Deco e Marquinho pouco se juntavam a Fred no ataque, ficaram dependente de Souza.

Palmeiras dependia muito de Valdivia, para criação e chegadas a frente. Luan e Maikon Leite ficaram aquém do que podiam.

Primeiro tempo fraco por parte dos dois clubes se estudando.

GOL! Só por parte do Fluminense. Cruzamento da direita e gol de cabeça de Marquinho. Flu poderia ter perdido este jogador mas renovou em cima do laço.

Com o gol os dois times mexeram. Entraram Sóbis, Ciro e Valencia por parte carioca. Felipão pôs Patrick e Dinei.






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Inter muitos esquemas, variações. Entenda cada um.


Oportunidade para o Inter de caras novas, sem treinador e com Copa Audi em vista. Apagar o incêndio com uma vitoria fora de casa seria o ideal. Mudanças constantes de Osmar Loss durante o jogo confundiram muitos. “Quem muda muito de esquema acaba sem nenhum” concordo em partes pois o interino colorado buscou o melhor esquema durante a partida e o achou aos 18 minutos da segunda etapa. Resultado? 3X1 Internacional fora de casa.

Intuito de Osmar Loss era 4-3-1-2 o losango. Apostando na boa marcação e qualidade na posse de bola. Talvez daria certo se não fosse a lesão de Zé Roberto no principio do jogo.Sem tempo para análise ou qualquer afirmação.



Sai Zé entra Fabrício. Mudou completamente. Passamos ao 4-4-1-1 com Tinga e Fabrício abertos nos flancos e D'Alessandro de enganche.

Assim o Inter se manteve durante todo primeiro tempo, apostou em um sistema de marcação, jogando pelos flancos. Bolatti e Guiñazu passaram a ser volantes centralizados.

Inter não conseguia criar e complicou. D'Alessandro ficou acomodado com a marcação, o time caiu de produção ou nunca teve neste sistema.



Intervalo de jogo passado e novamente outro sistema. 4-3-3 bem nítido com D'Alessandro e Fabrício aberto nos flancos mas com aproximação há Damião. Tinga como meia de armação.

Melhorou mas não se firmou, as chances não saiam, havia mais posse de bola do que chances transformadas em gol.

Inter insistia em jogar com Fabrício que é fraco como meia, talvez de lateral possa ter melhor resposta. Quando começou a jogar com D'Ale teve melhor resposta pois Tinga auxiliava-o bem, porem Nei possui qualidade discutivel.



Loss estava apostando tudo no jogo de hoje. Sai Guiñazu entra Andrezinho. Junto com D'Alessandro compôs meio campo. Atuaram no 4-3-2-1 com variação para o 4-2-3-1 com Tinga passando a ser o meia direita, D'Alessandro mais ao centro e Andrezinho a esquerda. Ora tambem Fabrício avançava para compor o 4-2-3-1 e Tinga ficava para cobertura.

Marcando D'Ale mais a direita e Andrezinho a esquerda. Mas não como meias-extremos, atuaram mais aproximados. Damião como homem de referencia.



Com Andrezinho tudo mudou, 1x3 Inter. Mais tabelas, aproximação, compactação e Damião sendo mais acionado. Sobrevida a D'Alesandro que até então estava sobrecarregado e com marcação forte mas com auxilio de Andrezinho as marcações dividiram.

Ao final do jogo saiu Fabricio e entrou Elton. Bolatti passou a esquerda, Elton no centro e Tinga mais a direita. Elton e Tinga avançavam e Bolatti fazia cobertura central.

Nei e Kleber tiveram melhor apoio com entrada de Andrezinho.



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Análise tática Figueirense x Grêmio. No sufoco


Parecia jogo de compadres, Figueirense e Grêmio fizeram uma partida fraca, digna de um futebol de segunda ou terceira divisão, com todo respeito as divisões inferiores.
Grêmio entrou para não perder, bom momento no jogo apenas quando o Figueira cansou. Figueira com volume porém pecou nas finalizações.

Jorginho ex-auxiliar de Dunga pôs sua equipe no 4-4-2 em losango, com dois meias cumprindo função de volantes “box-to-box” ou área-a-área.

Julinho bom entendedor tático usou de diversos esquemas em campo. Começou no 4-2-3-1 com variação no 4-4-1-1 e 4-3-2-1. Muitos esquemas o tricolor acaba ficando sem nenhum. Quem sabe é muita informação para os boleiros.



Figueira procurou bem os flancos com Bruno ex-meia do Juventude transformado em lateral foi forte no apoio. Julinho com mais qualidade pouco aventurou-se. Bruno tinha facilidade por jogar as costas de Escudero e Rockemback que fazia de segundo volante. Gilberto Silva cobriu bem meia direita e Juninho pouco apareceu.

Escudero este que fazia função de meia-extremo na esquerda mas voltava para compor meio campo. Ficou perdido em campo pois foi envolvido pela boa trama catarinense.

Para tentar impedir avanços dos laterais Escudero e Leandro voltavam para acompanhar os laterais. Leandro de intensa movimentação mas muito cai-cai ficou abaixo das espectativas.

Enquanto o figueira marcava com Rhayner e Aloisio a saida de bola tricolor para a transição ofensiva-defensiva ocorrer com mais calma. O Grêmio marcava com todos jogadores atrás da linha do meio campo.

Dependente de Douglas o tricolor errava passes. Tentava trocar passes rápidos em que logo perdiam a posso da bola. Com mais calma Figueirense tinha bom toque de bola, ficou dependendo dos fracos Aloisio e Rhayner.

Falta retenção de bola ao tricolor, a bola não fica no ataque. André Lima e Leandro complicaram. Douglas em noite apagada e Escudero perdido em campo. Laterais não apoiam, não sei se é indicação de Julinho, não há passagem parecem dois postes.

Inicio de segundo tempo e já pode-se notar que Leandro passou ao lado esquerdo para evitar subidas de Bruno. Escudero um meia-ala e Douglas mais a direita. Gilberto Silva passou a jogar na esquerda e Rocka na direita. Um 4-3-2-1 mas com Escudero fazendo passagens.

Pouco adiantou as mudanças do tricolor. Figueira continuou melhor e ainda intensificou os ataques, mais posse de bola, menor erro de passes. Pressão catarinense.

Visível Grêmio torto para esquerda, Figueira começou a jogar com Julinho na esquerda, lado direito de defesa tricolor.



Mudança sai Escudero e Leandro para ingresso de Lúcio e Miralles. Logo aos 8 minutos.

Julinho com as mudanças adotou o famoso losango de Renato, Lucio no meio com aopio de Collaço na esquerda. Miralles atuou como atacante.

Mudanças no Figueirense sai Aloisio e Fernandes entra Wellingoton e Elias. Nada mudou agora duas equipes no losango.

Demorou mas o Grêmio equilibrou a partida, isto aos 20 minutos. Creio que a entrada de Elias ainda fora de forma ajudou. Lúcio ajudou a desafogar meio campo, Miralles e André Lima em noite de fraca exibição para esquecer.

Douglas não era Douglas, Gabriel não era Gabriel e o Grêmio não era o Grêmio. Complicou tudo.

Figueirense ainda com bom toque de bola e no chão, sem lançamentos longos.

Mudanças na fraca partida. Por parte catarinense sai Rhayner de fraca atuação entra Heber. Tricolor sai Douglas vaiado entra Marquinhos, vaiado por ser ex jogador do Avai. Aos 30 minutos e 38 minutos.



PENALTI! O Figueira conseguiu um penalti. Elias cobra e Marcelo Grohe pega decretando empate tricolor. Inacreditável empolgação do banco gaúcho por conseguir um empate no Orlando Escarpelli.




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Manga, olhos.

O lendário goleiro Manga, já aposentado, foi convidado para ser comentarista, de uma rádio, em uma partida entre dois times amadores. Convite aceito, lá estava Manga na pequena cabine pronto para o jogo. Estádio cheio, não pelo valor da partida, mas simplesmente plea presença do goleiro. 

Após 5 minutos de jogo, o narrador pergunta: -"Manga, como você está vendo o jogo ?". 
Manga responde:-"Com os olhos.


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Análise tática Brasil x Paraguai. Eliminação Brasileira


Jogo de quartas de final todos esperávamos um Brasil de maneira diferente porque agora era mata mata, valendo, perdeu volta. A seleção jogou de maneira diferente foi melhor no jogo e merecia ganhar. Aprendam uma coisa no futebol não há justiça portanto eliminação nos pênaltis 0x2.

Mano colocou o que tinha de melhor para jogar. Atuou no 4-2-3-1 por vezes 4-3-3. Robinho foi uma grata surpresa, jogou bem com movimentação como não se via há tempos.

Paraguai jogou muito fechado 4-4-2 em duas linhas. Lado direito abdicou de jogar com intuito de apenas parar Neymar. Lado esquerda era o mais forte, porem ficou visível e previsível para marcação brasileira.



A desculpa dos cronistas esportivos e jogadores foi o GRAMADO mas logo ele? É ruim para as duas seleções, no momento de bater o pênalti, finalizar é ruim para os dois. Pode ser que com mais qualidade prejudicou o jogo Brasileiro mas não é DESCULPA.

Grata surpresa foi boa atuação de André Santos que desafogou lado esquerda brasileiro que ficou muito dependente de Neymar. Maicon ficou preocupado com Estigarribia e com isso seus avanços eram cautelosos.

Robinho teve boa atuação. Muita movimentação levava marcação para o centro e abria corredor para Maicon subir. Maicon fazia a passagem mas com boa marcação carecia de companhia. Quem sabe Ganso poderia lhe dar auxilio. Quando Maicon passava, Ramires guardava posição.

Lucas Leiva atuou de primeiro volante. Guardava posição é o legitimo carregador de piano, Ramires não tem como principal característica marcação e por vezes sobre carregava Lucas.

Aos 26 minutos a primeira e melhor chance NEYMAR chutou por cima do gol. Meio voleio. 30 minutos, cobrança de falta de Lucio chegou de carrinho mas Villar salvou.

Parecia um replay de Messi x Uruguai mas era Neymar x Paraguai. Sofreu com dura marcação e faltosa, faziam revezamento de faltas para não “dar na telha”. Teve boa atuação no primeiro tempo junto há André Santos atordoaram os marcadores.

Paraguai claramente jogou com intenção de contra-atacar. Defendeu o jogo inteiro e tentaram muito a ligação direta. Se quer levou perigo ao gol de Júlio César. Veron atuou como um terceiro zagueiro-lateral para marcar Neymar junto á Vera.

Por mais que tentassem Torres e Estigarribia. Era previsível suas jogadas, acentuou se a dificuldade com os excessos de passes errados e lançamentos longos para Valdez na imposição física ou Barrios na velocidade. Forte marcação brasileira atrapalhou aspirações de ataque Lucas Leiva muito bem na marcação.

Primeiro tempo superioridade Brasileira. Mais posse de bola, movimentação mas sem finalização.

Inicio de segundo tempo e pressão da seleção brasileira e era clara ordem de Mano. Tentar resolver nos primeiros 15 minutos. Primeira chance é novamente com Neymar aos 3 minutos. Passe de Robinho e chute para fora.

Brasil adianta marcação. Não deixa seleção paraguaia respirar, linha de defesa aproxima com linha do meio e ataque. Outra ordem de Mano é finalizar mais, chutes de fora da área.

Volantes brasileiros melhoram na partida. Lucas com passes, marcação e Ramires com antecipação das jogadas e boas arrancadas levando a seleção há frente.

Por parte Paraguaia nada mudou segue no contra-ataque apostando no lado esquerdo. Inicio de jogo marcando mal, faltas em demasia e passes e lançamentos errados.

Nos primeiros 15 minutos parecia que o Brasil marcaria gol qualquer momento. Transição rápida entre defesa-ataque e boa marcação.

Passados primeiros 15 minutos Paraguai melhor na jogo. Troce de passes começa acontecer e tenta manter posse da bola.

18 minutos sai Vera entra Barreto. Barreto leva seleção paraguaia mais a frente, tem intuito de atacar e dar sobre vida ao lado direito.

Outra boa chance da seleção, Ganso chuta de fora da área goleiro toca na bola e tira para escanteio.

25 minutos Torres sente lesão é substituído. Marecos entra no seu lugar. Intuito de fechar ainda mais o lado esquerdo atuou como zagueiro lateral.

Novamente boa chance para o Brasil. Cobrança de falta de Neymar, a bola cruza área e Pato chuta em cima do goleiro. Centro avante brasileiro não fez boa partida teve duas chances claras e não as aproveitou.

Após sentir lesão no joelho Neymar é substituído por FRED aos 34 minutos. Esquema muda para 4-3-3 ou 4-2-1-1-2. Robinho atuou a frente de Ganso.

Alexandre Pato recebe ótimo passe de Robinho na meia lua da área, adianta muito na tentativa de finta sobre Villar e chuta por baixo, bola sobra Pato cabeceia para fora. Não era a noite de Pato.

Aos 37 minutos sai Barrios e entra Perez. Jogador de meio campo atuou quase como “enganche” muito rápido e de bom drible. Mudou para o 4-4-1-1.




Final de segundo tempo e o jogo vai para prorrogação.

Dado interessante de uma prorrogação em que as duas seleções tentaram jogar no erro, Claro que o Brasil tomou a iniciativa. Mas menor rendimento

Ganso sai extenuado para entrada de Lucas Silva. Intuito de Mano era Jogar Lucas Silva aberto na direita Robinho na esquerda. Pato e Fred no ataque.

Lucas Leiva e Alcaraz foram expulsos após confusão no meio de campo.

Primeiro tempo de prorrogação acabou, o juiz não deu acréscimo e nada aconteceu.

Segundo tempo começou e logo Mano mexeu. Saiu Pato e entrou Elano para compor meio campo. Brasil no 4-2-2-1 com Ramires e Elano de volantes. Lucas Silva na direita, Robinho ora na esquerda ora no centro. Fred solitário na frente. Brasil caiu de rendimento.




Paraguai não mudou seu estilo de jogo, sequer aposta nos contra-ataques. Era clara vontade de levar partida para os penaltis.

Fim da prorrogação e pênaltis.

Elano chuta mais grama do que bola e manda na lua!

Barreto também pega mal na bola e manda à direita da meta de Júlio César!

Thiago Silva cobra colocado no canto esquerdo e Villar pega!

Estigarribia chuta forte no meio do gol e abre o placar!

André Santos comete o mesmo erro de Elano e manda sobre o travessão de Villar!

Riveros cobra com calma, no alto, e faz 2 a 0!

Fred cobra colocado no canto direito de Villar e manda para fora! PARAGUAI CLASSIFICADO!

Robinho sequer cobrou.

4 pênaltis perdidos? Sim! A seleção jogou mal? Não! Psicológico foi pesado neste momento todos bateram mal o pênalti. Se não foi para fora foi no goleiro.  



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Você Sabia?


Que no campeonato japonês ,os treinadores das duas equipes juntamente com o quarteto de arbitragem ,são obrigados a reunirem-se  2 horas antes do jogo com dirigentes da federação,quando então, são fornecidas as escalações de suas equipes como também são orientados quanto ao comportamento durante a partida?

Que, dentre as regras ,está  a proibição de reclamar da arbitragem?

Que , com 2 meses antes do término do contrato de técnico ,o mesmo já é comunicado  se terá ou não seu contrato renovado?

Que ,Eri Jhonson quase largou a carreira de ator para ser  jogador profissional?

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Análise tática Brasil x Equador


Jogo decisivo para ambas seleções, qualquer resultado influenciaria nos próximos jogos. Era ganhar ou voltar para casa, jogo com boas surpresas. Finalmente desencantaram Pato e Neymar com dois gols cada. Maicon entrou no lugar de Dani Alves e deu melhor resposta. Julio Cesar foi a surpresa negativa falhou e por sorte não comprometeu a classificação brasileira.

Mano escalou a seleção da mesma forma, 4-2-3-1 com Robinho e Neymar nos flancos. Pato à frente. Maicon de titular deu vitalidade ao lado direito.

Equador foi a campo no 4-2-3-1, mas com muitas variações. 4-4-2 quando defendia, na transição defensiva ofensiva era o 4-4-1-1. Seu principais jogadores foram Arroyo e Caicedo.



Algumas constatações devem ser feitas nesta seleção de Mano Meneses. O meio de campo não marca, Lucas Leiva fica sobrecarregado pois Ramires sobe para o apoio. André Santos apoia pouco, neste jogo fez o cruzamento do primeiro gol mas para 90 minutos apenas dois cruzamentos é pouco para lateral. Robinho vem decadente e não contribui ou pouco ajuda.

Por parte equatoriana é importante constatar que a força física e o coletivo foram essenciais para conseguir parar o Brasil. Contaram com falhas de Julio Cesar mas “quem arrisca não petisca”.

Por todo primeiro tempo quem teve o intuito de atacar foi a seleção brasileira, Maicon na direita deu mais consistência e boas triangulações aconteceram.

Quando a bola está na intermediaria do Brasil a seleção do Equador passa a jogar no 4-4-2 com Mendez se juntando à Caicedo no ataque para pressionar os zagueiros brasileiros.

Mas um erro da seleção é ter homens a frente nos flancos e não pressionar a saída dos defensores, pois assim dificultaria a criação das jogadas.

Mudanças ocorreram no segundo tempo, não só por substituições mas por melhor iniciativa e mais movimentação dos atacantes e homens de meio.

Com mudanças entraram Elias, Lucas Silva e Fred. Sairam Ganso, Neymar e Pato. O esquema foi parecido mas por vezes atuando no losango com Robinho como trequartista. Elias mais a esquerda e Ramires à direita. Lucas Silva ficou preso no flanco direito.

Mina, Montaño e Achilier entraram na seleção do Equador para tentar recuperar o resultado. Sairam Benitez, Noboa e Reasco. Pouco influenciaram a diferença foi que Montaño atuou mais a frente que Noboa, tem caracteristicas mais ofensivas.



Resultado 4x2 classificação assegurada, não convenceram. Julio Cesar demonstrou insegurança. Mas a noite teve bons resultados individuais. Neymar e Pato com boa atuação. Maicon titularissimo na lateral direita. Robinho desapontou novamente. Ramires não demonstrou ainda o porque de ser titular. Que venha o PARAGUAI.


Alexandre Pato(Atacante da seleção Brasileira) : " Aqui quando ganha, ganha todo mundo. Quando perde, perde todo mundo"

Jornal Argentino : " La mano de los pibes."






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