Sporting no 4-3-2-1



Assisti ontem ao jogo do Sporting de Portugal, uma goleada de 6x1 em Lisboa. Partida magnífica do Sporting em que o Gil Vicente não teve chances de demonstrar bom futebol. É claro que é gigante a diferença entre os clubes. Os principais de Portugal são: Braga, Benfica, Porto e Sporting (não nesta ordem).

Domingos Paciência armou seu time para atacar no 4-3-2-1. Dois laterais que apoiavam simultaneamente. Tripé de volantes (base alta) com qualidade e chegada à frente. Dois wingers de velocidade e capacidade de superação pessoal. E por fim o centroavante holandês que se movimenta.

 Analisando o jogo percebi que era instrução de Paciencia para abrir os flancos e por ali tentar as jogadas. Insua e Diego Capel na esquerda. Porem esta dupla não entrava na área tinham apenas instrução de cruzar. Outro problema é que apenas Van Wolfswinkel estava presente na área. Setor direito de ataque contava com João Pereira e Mati Fernandez, esta dupla era mais incisiva, Mati infiltrava para o centro e abri corredor para passagem do lateral.

Rinaudo foi o volante a frente da área e tinha como função parar contra-ataques e proteger sua área. Fechando o tripé, Schaars pela esquerda e Elias na direita, ambos jogando adiantado para serem mais uma opção de passe. Assim o Sporting atacava com até 7 jogadores, é claro que todos linhas jogavam adiantadas e próximas para minimizar o erro e procurar não dar campo ao adversário.

Curiosamente o Sporting não procurou tocar a bola e a ficar rodando para procurar espaços. Sempre tentaram o passe longo abrindo os flancos e cruzando para área. Ora Capel na esquerda ora Mati na direita. Bola aérea foi o forte do Sporting nesta partida, mas nem todos os gols foram pelo alto.

Marcação foi esplêndida, pois anulou a equipe do Gil Vicente. Capel e Mati marcaram os laterais adversários, chegavam a recuar tanto que formavam uma segunda linha de quatro deixando apenas o centroavante à frente. Sem bola tripé de volantes marcavam os homens de ataque, tarefa fácil, pois com auxilio dos wingers não ficaram sobrecarregados e quando recuperavam a bola sempre procuravam as laterais ou wingers.

Creio que uma vitoria contra o Gil Vicente não é parâmetro para ser campeão ou algo do tipo, mas quando se enfrenta uma equipe de menor qualidade técnica é obrigação vencer e convencer. Por vezes “bater em bêbado não é tão fácil quanto parece”.

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