Time caseiro sim! O Ceara se transforma jogando no
Presidente Vargas, o bombonera com capacidade para 20 mil pessoas. É pressão de
todo time, fica complicado para times com camisa e história, imaginem para os “pequenos”.
Bem como tinha assistido 3x0 do Ceara contra o Grêmio,
assisti 1x1 Ceara e Inter. Inicio foi com dois times se estudando,
Internacional parelho na partida, assim foi no inicio de primeiro tempo e
segundo tempo.
No Ceará, Vágner Mancini
organizou um 4-4-2 em losango com tripé defensivo de volantes.
Para quem gosta de desdobramentos em quatro faixas de campo, é um 4-3-1-2
(embora os volantes não estejam alinhados, o que contradiz o princípio deste
tipo de descrição tática).
Michel é o vértice inicial; na
segunda linha, pouco à frente, ficam Heleno (direita) e Eusébio (esquerda); Enrico
é o enganche, fazendo a conexão com o ataque formado por Osvaldo e Washington
Osvaldo
se posicionando mais há faixa esquerda de campo, jogando e batendo direto com
Nei. Jogador de velocidade e com boa finalização. Atordoou zaga colorada.
Em
certos momentos abusou da bola aérea, com Washington de referencia, boa
passagem dos laterais porem com lado esquerdo o mais preterido, por ali caiam
Osvaldo e Vicente.
Flanco
direito ficou desassistido, pois Enrico não teve prestação esperada na partida
e essencial.
Defendendo-se com sete jogadores,
o Ceará usa o tripé de volantes para fechar a entrada da área. Este posicionamento obrigou o Inter a trocar passes de lado
a outro sem encontrar espaços para infiltrações. Contando com a movimentação
reduzida e com os movimentos burocráticos do Inter, o Ceará manteve o Inter afastado
da área.