Atlético PR, começando com o pé esquerdo




Delegado Antonio Lopes começou complicando. Utilizar fora de casa um esquema fora do padrão que vinha sendo utilizado e com resultados. Adotar o 3-6-1 (disseminando um 3-4-2-1), pouco tempo de treino ficou claro nesta partida.

Renato saiu por problemas familiares, para seu lugar foi contratado Antonio Lopes, nada contra, mas creio que à idade já chegou. Será complicado de lidar com um time carimbado por ser baladeiro e de difícil comando. O esquema adotado será de menos.

Para começo de trabalho é aconselhável simplificar. Quem sabe manter o esquema de Renato, losango no meio. Mudanças? Sim, um clássico 4-2-2-2 brasileiro. Porem improvisar o 3-6-1 se tornou complicado, assim levando uma sonora goleada em Porto Alegre.

Analisando peça por peça. Atlético não tem plantel porem tem time, onze jogadores, sendo muitos deles de renome. Manoel, Cleber Santana, Kleberson, Marcinho, Madson, Guerron e Morro Garcia. Não acompanho o dia-a-dia do Atlético, mas creio que Fabrício não é desprezível, bem como Paulinho e Wagner Diniz.

Neste jogo Fransérgio, volante de origem atuou como libero brasileiro, pois não faz passagem ao ataque e fica na sobra. Manoel zagueiro pela direita e Fabricio na esquerda.

No meio campo, ou se preferirem a segunda linha de campo. Paulinho ala na esquerda, Wagner Diniz ala na direita. Deivid atuando de primeiro volante e Cleber Santana com maior liberdade na esquerda.

Mais há frente. Marcinho responsavel por ser o meia de criação e Madson na esquerda, mas por ora sendo atacante ou meia-atacante. Assim variando o esquema de um 3-6-1 para 3-5-2. Ainda assim com pouca produção.

Números não mentem. O Grêmio foi superior, nas poucas finalizações do Atlético muitas foram bloqueadas ou para fora sem perigo de gol. Além do ataque inativo, o setor defensivo foi preocupante levar quatro gols do pior ataque do brasileiro foi surpreendente.

Não resta duvida que haja muito trabalho.

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