O Clássico MAJESTOSO. Disputa! não de titulo, quem sabe de 6 pontos. Válida pelo campeonato brasileiro entre São Paulo e Corinthians.
O resultado não empolgou, por ser um empate sem gols, porem para analistas foi
um show de como se defender e como não finalizar.
Primeiro tempo, Tite demonstrou ser gaucho, escola gaucha de
treinadores retranqueiros falou mais alto , marcou, desmarcou e pouco
construiu. Adilson Batista tentou sair da marcação do rival, jogou em uma zona
de conforto corinthiana, São Paulo não finalizou.
São Paulo
Adilson armou o time no 4-2-2-2, com mudança quando sem
bola, 4-4-2 em duas linhas britânicas, Casemiro abria na direita e Cicero na
esquerda. Ataque procurando os flancos e laterais mais presos, meio com pouca
criatividade.
Na parte defensiva, Rogério Ceni pouco trabalho, neste
primeiro tempo não foi testado. Rhodolfo zagueiro pelo lado direito e João Filipe
tiveram de se preocupar com Emerson que foi atacante de maior movimentação
durante toda partida.
Laterais ficaram preocupados com Willian e Emerson que
jogavam as suas costas. Assim deram maior liberdade a Carlinhos Paraiba. Quando
apoiavam, um ficava guardando posição e o outro apoiava, mas sempre com
marcação de um doa “pontas” do Corinthians.
Wellington volante pela direita jogou alinhado ao lado de
Carlinhos Paraíba, protegeu a zaga cobrindo todos os flancos e subidas de
laterais ou apoio de Carlinhos Paraíba, este que jogou pela esquerda, era quem
apoiava mais, como se diz na Argentina um volante ‘carrilleros’
que é forte no apoio e volta para sua posição sem bola.
Dupla de meias foi Casemiro pela direita e Cicero na
esquerda. Ambos sem bola abriam para cobrir flancos e impedir subidas do time adversário.
Com bola se aproximavam, Casemiro organizava triangulações pela direita com
Piris e Lucas. Cicero na esquerda com Juan e Carlinhos Paraiba.
Formando ataque, Lucas na direita e Dagoberto na esquerda.
Ambos flutuando pelo ataque sem posição fixa e procurando os flancos para jogar
as costas dos laterais. Lucas era quem procurava mais o jogo fora da área,
Dagoberto infiltrava para tentar chutes de fora da área.
Corinthians
Tite armou sua equipe no 4-3-3 com triangulo de base alta no
meio aberto, pois Alex abria na esquerda e Paulinho alinhava-se a Ralf. Lateral
base na esquerda e um ataque de intensa movimentação e troca de posições.
Goleiro do Corinthians pouco trabalhou durante partida, São
Paulo tinha volume, mas não o tornava em chances de gol. Sem Chicão e Leandro
Castan deslocado para lateral dupla de zaga foi composta por Wallace na direita
e Paulo André na esquerda, ambos ficaram sem quem a marcar, pois Dagoberto e
Lucas jogaram pelos flancos infiltrando ao centro.
Leandro Castan foi lateral base pela esquerda ou um falso
terceiro zagueiro, não apoiou e guardou posição para apoio de Alex subidas de
Alessandro na direita. Alessandro mais solto quando com bola, era válvula de
escape do Corinthians junto a Emerson.
Ralf atuou em frente da zaga, primeiro volante clássico
limpador de caminho. Assim como deve ser pouco apareceu ou comprometeu.
Paulinho foi volante pela direita, mais solto e por vezes guardando posição
para dar maior liberdade a Alessandro. Alex pela esquerda e com liberdade de
criar e subir ao apoio.
Trio de ataque foi composto por, Emerson que jogou mais à
esquerda, intensa movimentação e por ele passava todas jogadas, foi mentor da
equipe. Liedson pouco contribuiu e ficou mais centralizado. William mais a
direita teve como principal função auxiliar na marcação para impedir subidas de
Juan. Por vezes todos do ataque trocavam de posição, William na esquerda,Emerson
ao centro e Liedson na direita. Esta movimentação foi prioritária no primeiro
tempo, pois o time apostava em contra-ataques. Bem como William, Emerson também
jogou em cima de Piris, assim tentando acompanhá-lo ate seu campo.
Constatações
São Paulo usou durante boa parte da partida o lançamento
longo para seus atacantes, pois meio de campo não funcionou como deveria. Laterais
presos, meio sem criatividade e uma marcação corinthiana fechando espaços,
sobraram para zagueiros criarem e era bola para frente.
Primeiro tempo do Corinthians foi puro contra-ataque,
defendeu muito bem com até ‘pontas’ acompanhando laterais. Quando recuperava
bola, Alessandro fazia passagem pela direita e ataque se movimentava procurando
troca de posições para confundir marcação.
Corinthians fechou espaços do São Paulo, assim o tricolor não
conseguiu abrir linhas de passe mesmo assim teve posse da bola predominante,
porém em uma zona muito recuada e longe do gol.
Mudança no Corinthians aos 30 minutos do primeiro tempo. Sai
Leandro Castan e entra Fábio Santos, agora sim um lateral esquerdo de oficio,
equilibrou apoio ofensivo pelos flancos.
São Paulo sempre procurando os flancos porem com pouca
penetração e finalização. Teve um domínio estéril; Posse de bola no campo de
ataque, poucas chances criadas.
Opções do segundo tempo
Corinthians equilibrou o jogo com entrada ainda no primeiro
tempo de Fabio Santos. Definido ataque com Emerson na esquerda e William na
direita. 4-3-3 mantido.
São Paulo com bola se tornava em um 4-1-3-2, pois Carlinhos
Paraiba apoiava e ficava entre Casemiro e Cicero.
Corinthians procura os flancos com Alessandro e William na
direita e Alex e Emerson pela esquerda. Pela direita Paulinho guarda posição de
Alessandro e na esquerda Fábio Santos não fazia passagem quando Alessandro
subia ao apoio.
São Paulo manteve inversões entre Lucas e Dagoberto no
ataque. Linha do meio campo ficou muito distante do ataque, priorizando
novamente a ligação direta entre defesa e ataque.
Problema na articulação do Corinthians, pois Alex não faz
sua função de ligar meio ao ataque. Emerson é quem se desloca para o centro
procurando fazer ligação. Mesmo assim flanco esquerdo foi o mais forte, Fabio
Santos cansou e fez de lateral base como Leandro Castan.
São Paulo adotou marcação adiantada, pressionou saída para
logo recuperar a bola ou forçar a ligação direta do time adversário. Quando com
posse de bola, transição era pelos laterais ou meias que abriam pelos flancos,
porem ainda com superioridade na posse de bola e sem finalizações.
Trocas
Por parte do Corinthians saiu Liedson e entrou Danilo aos 20 minutos. Esquema se manteve, Danilo fez de atacante pelo lado direito. Porem agora priorizando ainda mais contra-ataques e abdicando da organização quando com posse da bola.
No São Paulo saiu Piris para entrada de Rodrigo Caio aos 25 minutos. 4-2-2-2 se manteve com Wellington na lateral esquerda e Rodrigo Caio cumprindo função de Wellintgton.
Segunda troca no São Paulo entrou o badalado e veterano Rivaldo, no lugar de Cicero. Mudou o esquema 4-3-1-2 com Rivaldo de ponta-de-lança um meia ofensivo se aproximando dos atacantes. Casemiro foi deslocado à direita para ser ‘volante carrillero’ e Carlinhos adiantada para esquerda.
Por parte do Corinthians saiu Liedson e entrou Danilo aos 20 minutos. Esquema se manteve, Danilo fez de atacante pelo lado direito. Porem agora priorizando ainda mais contra-ataques e abdicando da organização quando com posse da bola.
No São Paulo saiu Piris para entrada de Rodrigo Caio aos 25 minutos. 4-2-2-2 se manteve com Wellington na lateral esquerda e Rodrigo Caio cumprindo função de Wellintgton.
Segunda troca no São Paulo entrou o badalado e veterano Rivaldo, no lugar de Cicero. Mudou o esquema 4-3-1-2 com Rivaldo de ponta-de-lança um meia ofensivo se aproximando dos atacantes. Casemiro foi deslocado à direita para ser ‘volante carrillero’ e Carlinhos adiantada para esquerda.
Ainda entraram Marlos no lugar de Dagoberto por parte tricolor. No
Corinthians Jorge Henrique entrou no lugar de Alex, mas ambos sem tempo de
demonstraram futebol ou instruções táticas.
Constatação final
Corinthians entrou para empatar e ao decorrer da partida começou à
acreditar que poderia conquistar pelo menos um ponto, três seria
extraordinário.
São Paulo careceu de um meia-armador para melhor organizar è equipe,
Adilson queria um centro avante para maiores finalizações porém o tinha no
banco Henrique.