Vitoria simples do Inter no estádio Beira Rio. Era obrigação vencer, para ter chances de ingressar ao G-5. Escore magro, 1x0 jogando em casa, pouco publico, mas o importante é vencer a qualquer custo.
Dorival parece estar adotando o seu esquema favorito. 4-2-2-2 com dois atacantes e dois meias. Para uma primeira partida, sem entrosamento e com Tinga fora de função (Dorival já declarou que ele é meia) o resultado foi melhor que o futebol dentro das quatro linhas.
Novamente problemas defensivos ficaram a mostra. Laterais apoiaram muito, por vezes simultaneamente. Para acomodar Bolivar, Moledo passou para o lado esquerdo da defesa e não vem demonstrando mesmo rendimento. Os laterais Nei e Kléber, foram apáticos na partdia. Não tiveram a prestação que deles é esperada, ainda mais com dois homens na criação.
Principal setor de um time. Meio de campo. Ontem estava lento, talvez sofreu a variação do esquema – saiu do 4-2-3-1 e passou ao 4-2-2-2, um homem a menos no meio – até Oscar prestou serviços a marcação pelo lado esquerdo. Tudo passou pelos pés de D’Alessandro, foi o maestro de uma sinfonia de pouca cooperação. Intenção de Dorival era utilizar Oscar e D’Alessandro com seus pés invertidos – D’Alessandro canhoto jogou na direita, Oscar destro jogou na esquerda – facilitando a finalização por dentro e não congestionar os flancos, abrindo espaço para passagem dos laterais. A teoria seria perfeita, mas a pratica, sem comentários.
Oscar quando o Inter sem bola recuava fechando o lado esquerdo de defesa. D’Alessandro se mantinha a frente, importunava saída de bola do Bahia. Tinga não foi o motorzinho que dele é esperado, cansou e deve brigar na meia por posição, volante a idade pesou.
Finalmente um companheiro a Leandro Damião. Gilberto foi atacante de movimentação pelo lado direito, Damião ainda sem ritmo jogou ao centro e esquerda. Foi apenas a primeira partida em que ambos começaram juntos. Criticar é fácil, tudo ao seu tempo. No futebol vale aquela máxima, “O tempo urge e a Sapucaí é grande”.