É covardia jogar com 11 jogadores contra um Santos que tem Neymar e Ganso. Vasco fez o possível, mas para ganhar é necessário fazer o impossível. Brincadeiras ou não, o Santos estava com um time pré-Mundial, com ausência de apenas Léo na lateral esquerda.
Muricy voltou a comandar o time do peixe após três partida, com time completo mantém o esquema vencedor da Libertadores, 4-3-1-2 com Ganso na criação e Neymar desequilibrando como sempre. Ainda contou com Durval na lateral esquerda.
Vasco joga sem nada a perder. Esquema foi 4-3-3 de sempre com tripé de volantes de base alta. Laterais forte no apoio, porém encontrou um Santos que joga muito ofensivo que até deixa jogar, mas é obrigação fazer gols para não sofre-los.
Santos
Jogando e deixando jogar, assim é o Santos de Neymar e companhia.
Joga com velocidade e com volantes forte no apoio, em blocos pelo lado direito com Danilo e Arouca, Adriano é quem faz a lateral direita quando Danilo apóia. Na esquerda ou apóia Henrique ou Durval, enquanto um apóia o outro faz de lateral esquerda. Ganso é o meia de ligação que flutua auxiliando na armação.
Adriano é quase um libero quando o Santos esta sendo atacado, se posiciona frente à zaga. Flutua na marcação da direita para esquerda, porém auxiliou Danilo na marcação sobre Diego Souza.
Meio de campo do Santos é extremamente ofensivo. Assim quando com bola ataca com pelo menos 5 jogadores. Lados do campo sempre contam com dois jogadores, dobrando sobre laterais.
Lado direito do Santos estava sempre apoiando com volante e lateral. Lado esquerdo alterna entre Durval e Henrique. Sem com apoio com dobras, Danilo-Arouca e Henrique ou Durval-Neymar.
Borges é o homem de referencia do ataque, faz parede frente aos zagueiros e espera aproximação dos homens que vem de trás.
Vasco
Vasco até jogou, pois Santos estava dando espaço, porém é difícil jogar contra um time com contra-ataque rápido e com jogadores com capacidade de finalização de qualidade.
Jogando com um tripé de volantes no meio esperávamos que Juninho Pernambucano fosse o homem de criação e de sintonia aos movimentos. O Vasco procurou jogar descentralizado, sempre pelos flancos com Fagner-Eder na direita e Julinho-Diego na esquerda.
Linhas adiantadas e próximas, jogadores do meio guardavam posição para passagem dos laterais, mas se adiantavam para pegar o rebote ofensivo e ser uma opção de passe mais atrás. Quando logo perdem a bola não recuam e fazem pressão para recuperar a bola.
Laterais do Vasco forte no apoio e sempre batendo forte com laterais do Santos. Assim sendo Julinho x Danilo e Fagner x Durval. Fagner sempre pensava duas vezes antes de apoiar, pois Neymar caia as suas costas e ainda liberava Juninho Pernambucano para atacar.
Para o Vasco seria interessante uma maior prestação dos wingers ou pontas, Diego Souza poderia importunar Danilo e Eder Luis, Durval. Diego Souza sofreu com marcação de Adriano e Eder Luis com Durval. Elton não apareceu pois Bruno Rodrigo e Edu Dracena não o deixaram jogar.
Segundo Tempo
Segunda etapa do jogo e pouco mudou. Partida aberta com chances para ambos os times, Vasco jogava, mas não finalizava. Cristovão tentou mudar não mudando, saíram Elton e Eder Luis para entrada de Bernardo e Leandro. Esquema se manteve o mesmo, 4-3-3, porém com falso-9 no ataque e este foi Diego Souza. Leandro foram winger na direita e Bernardo na esquerda.
Claramente Diego Souza estava descontado fisicamente. Não teve prestação que estávamos costumados em velo na Copa do Brasil e Brasileiro. Fagner ficou ainda mais preso na marcação, Neymar deitou.
Santos mudou, mas não alterou em nada o esquema. Saiu o artilheiro Borges e entrou Alan Kardec. Esta foi à única substituição por parte do Santos. Jogando com um centroavante de maior estatura a bola aérea foi uma arma utilizada.