O time catarinense não conseguiu quebrar o tabu de nunca vencer a Ponte Preta em jogos pela série B. Boa partida no Heriberto Hulse, ambos os times querendo uma para a série A, Ponte Preta está mais encaminhada e Criciuma com poucas chances.

Criciuma jogou no brasileiríssimo 4-2-2-2 com velocidade nos flancos, um volante do tipo cão de guarda e a figura clássica do centroavante de imposição.  Uma linha defensiva, dois volantes (Jack na esquerda e Baraka na direita), dois meias (Roni na direita e Guilherme na esquerda) e o ataque (Thiago Silvy e Zé Carlos).

Ponte Preta jogou frente a frente com Criciuma, não se apequenou jogando fora de casa. Esquema no 4-3-2-1 com aproximação das linhas de defesa e meio campo. Linha defensiva, tripé de volantes no meio com João mais liberado. Dois homens abastecendo Ricardo Jesus.

Ambos os times apostaram no ataque com bola no chão, porém com Criciuma tentando uma ligação direta ao seu homem de referencia, isto se deu, pois Ponte marcou homens de criação e deixou apenas os zagueiros para saída de bola. Laterais se anularam o jogo inteiro e jogaram adiantados batendo um contra o outro.

Criciuma não tinha saída de bola qualificada e tinha que forçá-la de alguma maneira, Thiago Silvy atacante de movimentação vinha buscar o jogo na intermediaria, porém não é jogador de criação e sim condutor e bola com velocidade.

O time de campinas tinha seu lado direito muito forte, Patric formado pelo Criciuma deitou e rolou sobre João Victor, este que ficou preso a marcação e pouco apoiou. Pelo lado direito da Ponta havia uma dobradinha interessante com Patric e Caio, geralmente tinham vantagem sobre o marcador.

Ambos os times com força no lado direito. Criciuma com Fabinho Capixaba e Roni. Jogadas do time da casa começavam certas, mas terminavam erradas, pois o time afunilava do meio para frente. Espaços ficavam cada vez mais raros.

Ricardinho da Ponte era winger pela esquerda, tinha movimentação intensa da esquerda para o centro assim abrindo corredor para João Paulo, porém este estava preso a marcação de Fabinho Capixaba.

 Caio foi winger na direita, contribuiu para jogadas em conjunto com Patric. João era o volante-meia, pois se adiantava para abastecer o ataque. Josimar volante pela direita guardava posição para apoio de João.

Pelo lado do Criciuma. Dois volantes em linha, porém Jackson afunilava tanto entre os zagueiros que se tornava um volante-libero para liberar laterais. Baraka mais a direita e adiantado jogando na intermediaria adversária. Guilherme e Roni, meias foram bem marcados, Guilherme apagado durante toda partida já Roni tentou jogadas de efeito, mas se lesionou ainda no primeiro tempo.

Jogo continuou bom para as duas equipes. Criciuma pressionando logo de sedo, Ponte Preta especulando contra-ataques. 

Com Roni lesionado Mateus entrou no seu lugar e inverteu posição com Guilherme. Mateus deu sobrevida ao lado esquerdo do Criciuma, e por ali foi a válvula de escape. Inteligentemente ou não o Criciuma anulou Patric e Caio. Como bloquear uma forte arma do seu adversário? Defendendo-se e deixando jogar? Ou importuná-lo, o atacando e assim o preocupando? Creio que a segunda opção seria a melhor, e isso o Criciuma fez, porém, com pouca sorte, pois não conseguiu o gol vitorioso.

Ponte Preta teve como principal substituição ainda no primeiro tempo com Renatinho lesionado e Caio entrando no seu lugar aos 15 minutos.

Criciuma teve trocas para tentar vencer e sonhar com o G-4. Schwenck entrou no lugar de Baraka. Esquema mudou para o 4-3-3 com triangulo de base alta no meio. Pouca marcação no meio campo, mas muita criação. Schwenck foi atacante pelo lado esquerdo, Zé Carlos ao centro e Thiago Silvy na direita.

Ponte Preta encaixou marcação no Criciuma, que tinha Thiago Silvy como opção para respirar e tentar algo. Thiago recuava para dar o primeiro passe já que Guilherme e Mateus estavam bem marcados.

Ponte recuou e seus laterais marcaram pontas da Criciuma. Tripé de volantes encaixou nos dois homens de criação catarinense. Xaves ficou na sobra basculando o lado atacado.