Caxias no 4-3-1-2, caiu o ultimo invicto

Caxias e Inter foi o embate deste domingo a tarde no estádio centenário. A vitoria colorada era esperada por todos por ir com time principal a campo, e assim o placar de 2x0 foi merecido. A invencibilidade do Caxias foi por água abaixo.

O treinador do Caxias, Paulo Porto armou sua equipe no 4-3-1-2 ou 4-3-3. A criação era descentralizada e dependente dos laterais. O ataque não possuía um jogador fixo, mas sim dois atacantes de movimentação e velocidade.


Segundo o diagrama o time era composto por: linha defensiva de quatro jogadores, dois zagueiros (Lacerda e Jean) que tinham incumbência de marcar Damião, um lateral esquerdo de origem (Fabinho) com forte apoio e um volante improvisado na lateral direita (Alisson); tripé no meio campo de volantes, Umberto na primeira função, Parana e Mateus alinhados ao seu lado; Diego Torres não foi enganche nem ponta-de-lança, foi mais um falso-9 que sumiu entre os volantes; dois atacantes de velocidade (Caion e Vanderlei) que procuravam a jogada individual.

A transição ofensiva ficou prejudicada com o Inter fechando os flancos para apoio dos laterais. Fabinho foi anulado por Oscar e Elton, Alisson era alternativa com maior liberdade. Tripé de volantes começava a saída de bola e logo procurava as laterais com passes curtos para avançar, mas com pressão adversária à ligação direta para o ataque era aplicada.

Creio que a idéia de Paulo Porto era que Diego Torres fosse o meia armador, mas Diego não conseguiu ser isto. No segundo tempo Wangler entrou e deu qualidade ao meio campo, movimentação, drible e passes curtos foram bem executados e destoaram a marcação colorada.

Quando o Caxias conseguia passar da linha do meio campo o jogo fluía, mas sempre com presença dos laterais.  Presença ofensiva era com: lateral apoiador e outro base; volante vindo de trás, e outros dois guardando posição; falso-9 (Diego Torres) que se tornava um atacante; e os dois atacantes de movimentação. Os demais jogadores ficavam agrupados, mas distantes dos homens de ataque. Os dois volantes da sobra faziam cobertura dos laterais e os zagueiros mantinham sua posição original, mas os buracos nas laterais eram constantes e bem aproveitados pelo Inter.

Defensivamente o time se postava atrás da linha do meio campo. Trio ofensivo com Diego Torres, Vanderlei e Caion faziam meia pressão na zaga adversária. Os demais jogadores mais recuados com tripé de volantes frente a linha defensiva, basculavam no sentido em que a bola estava.Posicionamento defensivo efetivo era com sete jogadores: linha defensiva com quatro jogadores e tripé de volantes.

A derrota do Caxias se explica por uma falta de plano B. As jogadas laterais não conseguiram ser tão efetivas quanto se esperava, a individualidade de Oscar e Dagoberto decidiram o jogo. Fabinho só conseguiu jogar no segundo tempo, mas o jogo já estava resolvido.

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