O Brasil na Libertadores. Análise dos clubes


Corinthians x Emelec

O time do Parque São Jorge precisa vencer. O empate sem gols leva a partida para prorrogação e pênaltis. Empate com gols classifica os equatorianos. O timão precisa quebrar o tabu dos mata-matas, seu retrospecto não lhe é favorável.

Tite não deve inventar muito contra o Emelec. O esquema deve seguir no 4-2-3-1/4-3-3. Com bola o time se posta no campo do adversário, adianta seus wingers (ponta, extremo) e o esquema se torna o 4-3-3. Sem posse da mesma, os wingers recuam e o 4-2-3-1 se forma.


A novidade fica por conta de Willian ser o homem de referencia. Tite aposta em wingers de pés trocados para fazer jogo objetivo e vertical (Emerson destro na esquerda, Alex canhoto na direita). Paulinho o volante “surpresa” e Ralf mais preso. Danilo vive boa fase e é intocável, neste momento, no time. Com Alex e Danilo os chutes de fora da área devem ser especulados.

Lanus x Vasco

“V” de vitoria e “v” de Vasco. Os ventos sopram a favor das naus vascaínas. No Rio de Janeiro a equipe cruz maltina fez o dever de vasa e venceu nossos hermanos por 2x1. O gol marcado pelo Lanus assusta a comissão técnica, mas também deixa o time alerta para partida de volta.

Os dois times são semelhantes em suas estratégias de jogo. Ambos jogam muito pelos lados e possuem meio campo de qualidade.

Cristovão já declarou que o time será o mesmo. Portanto segue o 4-3-3. Propor o jogo pelos lados do campo será essencial. Com Felipe e Juninho em campo o time deve utilizar de lançamentos e fazer da bola parada um temor para os castelhanos. Sem bola uma pequena variação pode acontecer. Saí o 4-3-3 e entre o 4-4-2 em duas linhas com recuo de Éder Luís.


Santos x Bolivar

Atual campeão da Libertadores joga na obrigação de reverter o 2x1 e cuidar o saldo, menos mal que marcou o seu fora de casa. Na altitude o alvinegro praiano não se encontrou. Espera-se outro Santos na Vila Belmiro e assim a turma de Neymar, Ganso e Cia deve confirmar o favoritismo.

Muricy aos poucos largou o 4-4-2 losango e adotou de vez o 4-2-3-1, mesmo que este lembre o losango. Esta variação de esquema lembra muito a seleção de Dunga, até porque o curinga desta variação era Elano, hoje no Santos. A principal arma fica entre a uma jogada individual de Neymar e um lançamento, passe ou finalização de Ganso.


Mais agudo pela esquerda e capenga na direita. Pelo lado esquerdo há Juan, Arouca e Neymar. Na “pobre” direita, “apenas” Elano, pois Henrique, volante improvisado de lateral, deve ficar “preso”. A incógnita fica no ataque, quem joga? Borges ou Alan Kardec?

Fluminense x Internacional

Duelo este que poderia ser uma final. Fluminense e Internacional se encontram na oitavas de final e a Libertadores perde um dos seus favoritos. Jogo de ida não saiu do 0x0. O favoritismo caiu no colo do Fluminense por jogar em casa. O Inter se aproveita de este e outros fatos para motivar seu grupo.

No Rio de Janeiro há agencias de viajem que confiam tanto no Flu que já montaram pacote de viajem para Argentina, imaginando duelo entre Fluminense x Boca Juniors. A direção do clube carioca salienta que esta é uma atitude de uma agencia, não vinculado com o clube.

Abel Braga conhece bem o Internacional e conta com alguns ex-jogadores de sua época de Inter, exemplo: Edinho e Rafael Sóbis. O treinador deve seguir no 4-2-3-1. Jogo proposto pelos lados e enveredado pelo centro com os wingers (ponta, extremo) de pé trocado (Rafael Sóbis destro na esquerda e Thiago Neves canhoto na direita). Jean deve formar dupla com Edinho, porém, o esquema pode variar, pois Jean adianta e se alinha a Deco, assim formando no 4-1-4-1. Edinho o homem de confiança de Abel é quase um terceiro zagueiro.

Inter ainda sem D’Alessandro, não é desta vez que o gringo retorna. Dorival mantém 4-2-3-1, mesmo com desfalques. Fabrício substitui Kleber na lateral esquerda e Tinga a D’Alessandro na meia cancha. Dois grandes “reforços”, Oscar como winger na direita e Datolo, voltando ao time, na esquerda. Oscar deve ser confirmado entre hoje e amanha. Inter com wingers de pés certos (Oscar destro na direita e Datolo canhoto na esquerda). Tinga não é homem de criação, mas sim um condutor e ajuda a combater no meio campo.


Curiosamente os times vão a campo com esquemas espelhados, ambos no 4-2-3-1. Resta saber se existirão surpresas. Jogo que deve se decidir no detalhe.

This entry was posted in ,,,,. Bookmark the permalink.

1 Response to O Brasil na Libertadores. Análise dos clubes

  1. wanderson says:

    Temo pelo Vasco. O sistema defensivo apresentou muitas falhas e repetir a escalação, me parece errado. Mas, se o Vasco for competente na proteção à sua zaga e eficiente nas chances que tiver deve sair da Argentina com a vaga.

Leave a Reply

Compartilhar