Analise tática Cerro x Santos

Emocionante, empolgante estas são as palavras do jogo de ontem, um show do bom futebol. Muricy Ramalho provou ser um grande treinador, não só em pontos corridos as também em mata-mata que demonstrava fragilidade.
Vitoria no Brasil, empate no Paraguai. Assim o Santos passou a próxima fase. No Paraguai um 3x3 em que o Santos sai na frente do placar, abre o marcador com Zé Eduardo, este mesmo que estava a 3 meses sem marcar enfim desencantou. Neymar ampliou 2x0 e parecia já estar tudo encaminhado. O Cerro desconta com Cesar Benitez 2x1. Bola lançada para a área do Cerro, o zagueiro recua de cabeça o goleiro erra o soco e GOL 3x1 Santos. Lucero da chance ao Cerro 3x2. Fabbro em uma boa jogada faz o gol de empate 3x3 um bole chute de fora da área.
Final de jogo 3x3 e os meninos da vila estão na final da Libertadores, esta disputada por Santos e Peñarol onde o primeiro jogo será no Uruguai, e nas finais não há gol qualificado.
O Cerro precisando do resultado teria de ir para cima e não modificou o sistema de jogo. Jogou na variação de um 4-4-2 e 4-5-1, partindo do principio que Fabbro joga de enganche, jogador alto e de boa qualidade.
           Sai Villarreal e entra Burgos na função de primeiro volante. Piris que declarou ser o melhor marcador da America do sul demonstrou que também sabe apoiar e muito bem. 




Surpresa, lesão no Cerro, sai Torres que senti lesão muscular e entre a grande promessa ITURBE, bom jogador de grande movimentação.

A dupla de zaga jogou na medida do possível, teria uma missão dificílima para NEYMAR, aparentemente não conseguiu. Sem sorte levou um gol inacreditável em que o goleiro teve uma falha terrível.
De segundo volante Cáceres fechava o lado direito para apoio de Piris, J. dos Santos fazia uma função mais recuada, mas com a bola avançava.
Iturbe entrou jogando na mesma função de Torres, mas com mais qualidade no drible, Fabbro como “enganche” jogando mais centralizado e chegando a frente junto a Bareiro.
Jogador de área Bareiro, não demonstrou, ou neste jogo não jogou ao nível dos demais companheiros, pouco apareceu.
            Muricy Ramalho colocou o melhor Santos em campo, o sistema e a idéia de jogo não muda, 4-4-2 em losango.
A dupla de zaga é a mesma, Durval pela esquerda e Edu Dracena na direita, não são brilhantes zagueiros mas com a devida proteção podem exercer esta função com bom desempenho. Alex Sandro na esquerda, jovem de qualidade e presença constante na seleção Sub-20, Jonathan direita, mas aos 25 min é substituído, sentiu a lesão e não seu lugar entra Pará.
Adriano de primeiro volante, Arouca na esquerda, Danilo na direita os dois de segundos volantes defendendo e apoiando, Elano mais centralizado como homem de criação do time.
            Aqui a parte do campo mais envolvente e atraente do Santos, trata-se de Neymar, o craque do Brasil a esperança do torcedor, dele pode se esperar tudo. Falta-lhe um companheiro Zé Eduardo não é da mesma turma, mesmo assim Neymar destaca-se perante aos outros.
            Neymar guardou, Zé Eduardo também, este que tirou das costas três meses na seca sem marcar um gol se quer. Mas nesta quarta desencantou e marcou um GOL importantíssimo.


                 Segundo tempo:



Segundo tempo, o Cerro precisando do resultado foi para cima, mudou bastante Cesar Benitez não avançava e se tornou um terceiro zagueiro. Cáceres e J. dos Santos formaram a dupla de volantes. Piris tornou-se um meia-ala, apoiando muito juntamente com Iturbe e este passou a ser o flanco mais forte do time.
            Lucero entrou no segundo tempo e fez boa atuação, muita movimentação e assim abrilhantada com um belo gol, voleio sem pulo. Fabbro continuou na mesma posição exercendo a mesma função, jogador de “enganche”. Nanni entrou e Bareiro saiu, assim dando mais ênfase nas bola aéreas.
            Por parte paulista, Muricy em certo momento do jogo viu seu time acuado em seu campo, não tinha por onde sair e fez-se assim ainda pior. Colocou o volante Rodrigo Possebon, mudou de lado Arouca e Danilo e assim jogou sem um jogador de criação. 4-2-2-2, com 4 volantes dois mais adiantados e dois mais recuados.
            Sem poder de fogo, Maikon Leite entrou para dar mais movimentação e sustentação ao ataque santista, pouco adiantou. O time não ajudava, jogavam sozinhos e tudo dependia de jogadas de individualidade não havia chegada dos meias(volantes).
            Assim terminou mais uma fase da Copa Libertadores da America, Santos na final, o melhor time e de mais bonito futebol passou.




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1 Response to Analise tática Cerro x Santos

  1. Beleza garoto.
    Tá bem bacana mesmo.

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