Archive for novembro 2012

Palmeiras 2 x 3 Fluminense – Em duelo de opostos, campeão leva a melhor.



Análise Tática de Felipe Durigan do Blog Tática do Jogo

No sol escaldante de Presidente Prudente, Palmeiras e Fluminense duelavam por objetivos bem diferentes na competição. Enquanto o time paulista lutava para não cair e tentar uma reação incrível no campeonato, o tricolor carioca ia em busca de seu quarto título brasileiro a quatro rodadas do fim.

Ameaçado pelo rebaixamento, os palmeirenses não poderiam pensar em outra coisa a não ser a vitória, porém a torcida compareceu em pouco número no Prudentão e o apoio imaginado durante toda a semana, não passou de um sonho. Já no Fluminense, os 4 mil ingressos foram vendidos e o time teria que ganhar seu jogo e torcer para o Vasco pelo menos empatar com o Atlético-Mg, para o time levar sua quarta taça para casa e foi exatamente o que aconteceu. 

Precisando ganhar, Gilson Kleina armou o Palmeiras no 4-4-2 (losango), com João Denoni como o volante mais recuado e preso, Marcos Assunção como um volante de saída pela esquerda, Corrêa como volante de saída pela direita (Corrêa teve mais liberdade do que Denoni e Assunção para aparecer no ataque) e Patrick Vieira centralizado como jogador mais a frente, caindo bastante pelos lados do campo. No ataque, Barcos saia mais da área sempre procurando o jogo e Obina se posicionava mais como centroavante de referencia na área, tentando explorar o cabeceio.

Pelo lado do tricolor carioca, Abel utilizou o 4-2-3-1 com a mesma escalação que jogou contra o São Paulo na ultima rodada. Edinho era o primeiro volante mais fixo e Jean pela direita saia mais para o jogo, apoiando assim o lateral Bruno. Na linha de três no meio, Wellington Nem era o ponta direita explorando as jogadas de linha de fundo e entrando em diagonal, Thiago Neves era o meia centralizado que também caia muito pela esquerda trocando de posição com Rafael Sóbis que era ponta esquerda. Na frente o artilheiro Fred sempre sendo a referencia. Abaixo o desenho tático dos times.

Enquanto Kleina apostava no 4-4-2 losango e na liberação dos meias e dos laterais, Abel usava o 4-2-3-1 com perfeição, anulando o Palmeiras em muitos lances.
Atrás na tabela e necessitando de uma vitória, o Palmeiras foi pra cima desde o começo, mas os velhos problemas de armação e conclusão de jogada voltaram a acontecer. Com a mudança no esquema tático e de alguns jogadores, Kleina buscava dar mais liberdade para os volantes Corrêa e Marcos Assunção, o meia Patrick Vieira (que quase sempre o papel de terceiro atacante) e os laterais Juninho e principalmente Wesley, que subia bastante e as maiores oportunidades com bola rolando foram pela direita. Outra tentativa com o losango era a marcação, como por exemplo, quando o time era atacado, fazendo Corrêa e Marcos Assunção recuarem e se juntarem a João Denoni, fazendo um trio de volantes protegendo mais a zaga. Abaixo o flagrante do losango palmeirense, com Corrêa tendo mais liberdade que Marcos Assunção no ataque.


No losango, Patrick Vieira mais a frente e Corrêa saindo mais que Assunção.
Os paulistas tinham mais a posse de bola, porém não era muito produtiva e o jogo ficava muito no meio-campo, já quando o Fluminense conseguia chegar ao ataque, sempre levava perigo ao goleiro Bruno, como nas duas cabeçadas de Fred, em que a primeira aos 12 minutos, Bruno fez boa defesa e na segunda aos 38 minutos a bola acabou na trave.

Buscando sempre os cruzamentos para a área e a bola parada, o Palmeiras passou a ser mais perigoso pela direita com Wesley, Corrêa e Barcos, que sempre tentavam levantar para Obina que uma vez ou outra até conseguia levar perigo de cabeça, mas foi muito pouco para um time que precisava da vitória, pelo lado carioca, Abel tinha dificuldade para organizar Thiago Neves e Rafael Sóbis, que ocupavam a mesma área do campo e começaram a ficar improdutivos. Com um time mais balanceado e equilibrado, o gol parecia questão de tempo para o Fluminense, que conseguia chegar com perigo pelos lados com Carlinhos pela esquerda e Wellington Nem pela direita, mesmo tendo o meio improdutivo com Thiago Neves e Sóbis.

Quando o primeiro tempo parecia terminar empatado, o Fluminense consegue uma boa jogada pelo meio com Sóbis que passou a alternar com Thiago Neves de posição e conseguiu um belo passe para Nem, que chutou e o goleiro Bruno fez uma bela defesa, porém no rebote o artilheiro Fred estava lá para conferir e abrir o placar aos 46 minutos. 

Fred comemora seu primeiro gol no jogo.

Sem ter o resultado esperado, Kleina coloca Maikon Leite no lugar de Obina, tendo assim um atacante mais de movimentação e deixando Barcos como referencia no ataque, porém o balde de água fria veio logo aos 8 minutos do segundo tempo, quando Fred tentou um cruzamento pela direita e a bola desviou em Mauricio Ramos, sem dar chances para Bruno e deixando o que era difícil, ficar quase impossível. 

“Morto” psicologicamente, o Palmeiras já não encontrava forças para buscar uma reação e quase tomou o terceiro aos 10 minutos, quando Nem disparou pela direita e quase conseguiu cruzar para Fred completar. Na mesma jogada, Nem machucou o braço e teve que sair para a entrada de Marcos Júnior, no Palmeiras Kleina também mexia, tirando Marcos Assunção e colocando Luan, passando assim o time para o 4-2-3-1 com Maikon Leite na ponta direita e Luan na ponta esquerda, colocando Corrêa mais como lateral na direita e Wesley com mais liberdade pela direita.

Após as mudanças o Palmeiras voltou a incomodar e as jogadas de escanteios e faltas passaram a ser a única chance para o time e acabou dando certo aos 15 minutos com Barcos de cabeça, aproveitando a confusão na área. Empolgado com o primeiro, os paulistas voltaram a sonhar com o empate, que veio logo em seguida aos 19 minutos, quando Patrick Vieira apareceu livre e deu uma cabeçada certeira para o gol. Abaixo como os times terminaram o jogo.

O Palmeiras já todo bagunçado em um 4-2-3-1 e o Fluminense no 4-3-2-1.

Com muitos erros de marcação, Abel fez duas mudanças tirando Sóbis e Bruno e colocando Valência e Diguinho. Com as alterações, o time passou para o 4-3-2-1, com Jean como lateral direito, Diguinho como volante pela direita, Valência como volante mais centralizado e Edinho como volante pela esquerda. As mudanças de Abel deram certo e o time controlou o ímpeto do Palmeiras que pressionava bastante e passou a explorar os contra-ataques que eram frequentes naquele momento. Ai veio o golpe final do time mais “frio e calculista” desse campeonato, aproveitando-se do cansaço físico e mental do Palmeiras em um contra-ataque pela direita, Jean que havia acabado de perder uma boa chance, arrancou pela lateral e deu um belo cruzamento para Fred, que de primeira mandou para o fundo do gol e sacramentou a vitória e o título do tricolor carioca.

Um título merecido do melhor time do campeonato em números e futebol. Um futebol pragmático como foi o futebol do Corinthians (campeão de 2011) e do próprio Fluminense (campeão de 2010), mas acima de tudo um futebol de resultados e um título incontestável para um time que tem o artilheiro até agora do campeonato, Fred com 19 gols e um goleiro que defende tudo atrás, Diego Cavalieri. Parabéns ao Fluminense Football Club pelo seu quarto título brasileiro. 

Fred é até aqui o artilheiro do brasileirão com 19 gols


Grande Abraço !!!

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Falta o “saca-rolha” ao Grêmio


Sou fã inveterado do centroavante. Ávido por sua presença no onze inicial. Mas, toda regra possui sua exceção. O centroavante carece de um parceiro que o complete. Oras, se ele for alto, rijo e tombador, nada mais natural que um pequenino, veloz e driblador seja seu comparsa de ataque. Como diz o ditado: uma andorinha só não faz verão.
Este é o "saca-rolha". Quem desorganiza a defesa adversária. Um mágico. Quem tira os coelhos da cartola.
"Saca-rolha" moderno, pois, o ponta, "saca-rolha" de época, foi crucificado, morto e sepultado. Porém, o intuito segue o mesmo. Driblar, desacorçoar, "arteirizar" - de arteiro, pregar peças - o futebol.

Me pergunto. Como apreciar um bom vinho se não há um "saca-rolha"? Este trabalho "sujo" deve ser feito para se chegar ao objetivo. No caso do vinho, degustação. No futebol, o gol.

Saca-rolhas moderno. Mas sua utilidade segue a mesma.

Terceiro colocado no campeonato brasileiro, um ponto de distancia do segundo lugar. Você estaria satisfeito? Para um clube da envergadura do Grêmio, não.
O lapso no espaço temporal tricolor de títulos parece não ter fim. A receita de títulos, antes enraizada nas entranhas do Grêmio, perdeu o cozinheiro, o tempero não é o mesmo, não há troféus, o jejum perdura mais de uma década.
Será o acaso brincando com a sorte tricolor?

Há dezessete anos, o tricolor dos pampas tinha uma dupla de impor respeito a qualquer time do Brasil, quiçá do mundo. Paulo Nunes e Jardel. O diabo loiro e Super Mario – Jardel -, como ficou conhecido em Portugal. Um completava ao outro. Paulo Nunes endiabrando os adversários com dribles desconcertantes e Jardel, dentro da grane área, centroavante de carteirinha. Faltava qualidade técnica a Jardel? Transbordava em Paulo Nunes. O diabo loiro era pequenino em estatura? Jardel compensava no alto de seus um metro e oitenta e oito centímetros.
A dupla esta eternizada na historia tricolor, com honras. Bons tempos.

Voltando a dois mil e doze. Nome por nome, posição por posição. O Grêmio possui um bom time. Não confunda com elenco. Além disto, o tricolor possui um verdadeiro técnico na casamata. Vanderlei Luxemburgo esta honrando seu passado. Armou um harmonioso 4-4-2, geometricamente no quadrado, que colocou a equipe nos trilhos.
O coração de qualquer equipe de futebol, meio campo, é o ponto forte tricolor: Fernando e Souza na volancia; Zé Roberto e Elano na criação. Meio de campo que alia juventude e experiência, dosados quase que perfeitamente. Há sempre um, porém. O ataque deixa a desejar. Quem, em sã consciência, imaginaria que, Kléber, o gladiador e, Marcelo Moreno, formariam dupla de “ataque” com abstinência de gols? Tal afirmação levaria o ser ao sanatório mais próximo.
A dupla não esta em sintonia. Estão mais para “tico e teco”, ou seja, batendo cabeça. A decepção do ano trata-se de Kléber. Chegou com pompa e circunstancia, mas não esta fazendo por merecer.
O camisa trinta fica mais tempo fora da área do que dentro. Ora bolas. Kléber é avante! Deve entrar na grande área. Quando perambula, rodeando a grande área, o faz de costas, fazendo pivô e chamando a falta, porém, torna o jogo truncado, lento e fornece chance do adversário se postar defensivamente. Kléber, definitivamente, não é atacante de movimentação. Seu corpanzil não casa com características de um atacante de movimentação.

Pergunto-lhes. O que Fluminense, Atlético Mineiro, Santos, São Paulo e Vasco da Gama possuem que o Grêmio não? O “saca-rolha”!
Quando o jogo esta truncado, adversário defendendo atrás da linha da bola, linhas compactas. Quais suas opções para ultrapassar esta cortina de ferro? Diria eu, a vitoria pessoal. O drible. A essência do futebol brasileiro. O drible descongestiona o futebol, rompe barreiras, desorganiza sistemas defensivos. O Grêmio não o tem. Esta fora da alçada tricolor. Luxemburgo já fadigou de afirmar, “nosso time é técnico, não habilidoso, há diferenças”. Luxa esta certíssimo.

Em outrora, jogadores de qualidade imensurável no ato de driblar estavam caindo de maduro. Hoje? Contam-se nos dedos. O futebol vistoso, arte perdeu para o futebol força. A truculência ganhou na historia e enterrou a arte. No Brasil, a pá de cal padeceu em 82. O futebol arte brasileiro foi derrotado pelos brucutus italianos (isto é folclore, uma maneira charmosa e romântica de contar o futebol).

Preteou o olho da gateada do Fluminense. Quem desafoga? Wellington Nem! O extremo (ponta, winger, meia-ala...) rompe por um dos lados, deixa dois ou três adversários para trás e retira cerco a Fred. Deixar Fred “solito no más”, é assinar atestado de óbito. Deus perdoa, Fred não!

Uma dupla às avessas. Ronaldinho e Bernard. Não há figura de um centroavante “porreta”. Jô fica na média brasileira. Ronaldinho comanda o Galo com maestria, mas, por vezes, a marcação chega junto e ofusca a estrela do camisa quarenta e nove. Quem compensa? Bernard! Semelhante a Wellington Nem, joga pelas beiradas do campo. No meu ponto de vista, é mais habilidoso. Bernard é endiabrado, passa como quer pelo marcador.

Ele é de outra turma. Destoa dos demais. Sim! Uma andorinha só faz verão. Neymar é exceção. O camisa onze do Santos encanta por seu futebol. Qual o esquema do Santos? Diria, Neymar e mais dez. Muricy armou o alvinegro praiano voltado a Neymar. Bola no garoto e ele resolve. Tem sido assim, infelizmente, uma lastima. Não tenho palavras para enquadrar Neymar, impossível enquadra-lo, provavelmente ele driblaria as linhas e palavras deste texto.

Neymar! O rei do drible no Brasil.

Há discussão. Será, realmente, Lucas um grande jogador ou só mais um velocista? Afirmo, categoricamente que, Lucas será um grande jogador. Alia velocidade a qualidade técnica. Bem verdade que abusa das capacidades físicas.
A exemplo dos demais, Lucas joga pelas beiradas. Parte para dentro do marcador e, semelhante ao Fluminense, possui parceiro de dar inveja. Luis Fabiano, o Fabuloso!

Já foi sonho de consumo do tricolor dos pampas. Éder Luís não vive grande fase no vasco da Gama, mas já foi essencial na equipe cruz-maltina. O time do alto da colina esta em decadência. Porém, o Vasco possui este jogador e, Éder, já provou que é “saca-rolha”.

Perceberam alguma semelhança entre todos “saca-rolhas” citados? Todos jogam pelas beiradas do campo. Independente do esquema, o segredo é jogar por faixas onde não há aglomerados e congestionamento de defensores. Obviamente as laterais do campo favorecem este posicionamento, pois, o centro possui os grandes marcadores – volantes e zagueiros -, sem contar que, o objetivo, gol, fica ao centro.

Falta o “saca-rolha” ao Grêmio. O clube não almeja algo amais pelo fato de não tê-lo. No 4-4-2 quadrado de Luxemburgo o tricolor agoniza por um driblador. Velocista, não!
Alguém que tira um, dois ou três para dançar. Que abra espaço para os demais. Faço das minhas as palavras de Diogo Olivier: “
São jogadores assim que desmoronam defesas pétreas. Eles mexem na marcação alheia, desencaixando as peças do ferrolho e abrindo espaços.”.

Para dois mil e treze, o Grêmio clama por avante que, segundo Olivier, ziguezagueie na direção do gol.

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Goiás cumpre requisitos e pensa na Série A


Apresento-lhes a magnifica análise de Vinicius Grissi. O amigo analisa o Goiás, clube atualmente na segunda divisão nacional, mas, executando a essência do 4-2-3-1, portanto, sem discurso que segunda divisão não deve ser levada a sério, muito pelo contrario, que sirva de exemplo aos "grandes" da série A. Recomendo visita ao site Marcação Cerrada.
Cerca de 15 dias atrás, fiz um balanço sobre os concorrentes ao título da Série B e destaquei que, mesmo na terceira posição, o Goiás era quem vivia o melhor momento. Ontem, assumiu a liderança provisória da Série B após golear o Ipatinga por 4 a 0 no Serra Dourada. Seca o Criciúma no fim de semana para se manter na liderança e já pensa na Série A, que pode ser confirmada matematicamente já na próxima rodada. 

O segredo do sucesso do Goiás, que começou a competição tropeçando, foi a manutenção da equipe. Enderson Moreira conseguiu dar padrão de jogo ao time repetindo a escalação por várias rodadas. Bem adaptado ao esquema de jogo, o esmeraldino viu ainda suas principais peças atingirem o ápice físico e técnico na reta final da competição. Assim, o 4-2-3-1 funciona com perfeição, cumprindo todos os requisitos necessários para brilhar.

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Enderson Moreira conseguiu encaixar as peças de tal forma que o time se encontrou de maneira definitiva. Sem referências de velocidade pelos lados (com meias que pensam mais do que correm), o treinador deu liberdade aos laterais que chegam muito à frente, embora de maneira alternada. Amaral faz bem o balanço defensivo para permitir que Peter (que jogou ontem na vaga do suspenso Vítor) e Egídio cheguem ao fundo e dêem profundidade ao time.

Outra grata surpresa é Thiago Mendes. Volante jovem, rápido e moderno que merece ser observado com carinho para o futuro. É ele quem abre espaço em jogos mais difíceis, aparecendo como homem surpresa vindo de trás e desmontando a marcação.

O segredo do sucesso, porém, está na movimentação intensa do trio de meias, fundamental para o bom funcionamento do 4-2-3-1. Ramón, Renan Oliveira e Ricardo Goulart trocam constantemente de posição, ficam próximos uns dos outros para combinar jogadas de ataque e sabem a hora certa de acelerar o jogo. Principalmente o último, peça-chave na boa campanha com gols (11) e assistências. Completa o bom desempenho ofensivo o encaixe de Wálter que mesmo claramente acima do peso se encontrou como artilheiro (15 gols) e é fundamental no pivô para segurar a bola no ataque enquanto outros jogadores fazem a ultrapassagem.

O terceiro gol da goleada de ontem foi o grande exemplo do funcionamento perfeito do 4-2-3-1 no time goiano: Renan Oliveira e Ramón trocaram de posição com o segundo achando Wálter na referência. O giro rápido do atacante encontrou Peter ultrapassando em velocidade, chegando ao fundo e cruzando rasteiro para Renan Oliveira aparecer livre no centro da área. Gol coletivo. Gol de time bem treinado.

O Goiás não está perto de confirmar o título da Série B nem tem um time pronto para a Série A. Sobra na organização em campo e na montagem do elenco para uma competição de nível mais baixo mas precisará se reforçar para repetir a boa campanha em 2013. Méritos para Enderson Moreira que completa 13 meses no comando do clube e comprova seu crescimento como treinador, pronto para alçar vôos maiores.

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